Porém, não é menos assustador perceber que a insistência do treinador em alguns jogadores torna o jogo tremendamente mais difícil.
Esta é talvez a marca mais forte de Jorge Jesus: uma competência brilhante para fazer melhor que todos, mas uma inacreditável prepotência que quase destrói tudo o que de bom faz (que é muito).
Não vale a pema apontar o que Jesus tem que mudar... Ele não vai mudar. Até aqui, jogadores fantásticos têm vencido "por causa dele", veremos se este ano com outros jogadores menos fortes será "por ele" ou "apesar dele".
Não vou aqui apelar ao talento interno quando Jesus continua a acreditar que tem de vir de fora. Paulo Bento ja meteu Rui Fonte no "radar", mas Jorge Jesus continua a falar em avançados e deverá considerar que lhe falta nascer umas 6x (esse não é da formação, é só português). Ja nem falo do Nelson Oliveira...
Hoje mesmo Luis Enrique não teve vergonha de deixar Xavi no banco e lançar no Barcelona o menino que "ofereceu" a Youth League ao Barcelona: Munir El Haddadi.
No Benfica, continuamos a acreditar que temos que "ir ao mercado" todos os dias, apesar de termos a dispensa cheia de talento.
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