Em teoria, o Benfica tem vantagem porque joga em casa com o apoio de uma Catedral a abarrotar.
Em teoria, o Benfica tem vantagem porque não teve o desgaste físico dos jogos europeus.
Em teoria, o Benfica tem vantagem porque não sofreu uma derrota humilhante no jogo anterior.
Em teoria, a vantagem pontual dá o conforto da gestão do jogo ao Benfica, sendo o FC Porto que tem que correr atrás do resultado.
Em teoria, a inexperiência e inventividade do treinador espanhol do FC Porto em clássicos joga a favor do Benfica.
Em teoria, o Benfica tem tudo a favor para uma tarde de domingo feliz e decisiva para uma recta final de campeonato com pressão moderada.
Ora, são mesmo estas vantagens teóricas que espero que a equipa do Benfica e em especial o treinador Jorge Jesus não valorizem demasiado.
Como o passado recente já demonstrou ao treinador do Benfica, e é plenamente aceite pelos adeptos de futebol, quem joga para o empate geralmente perde.
Os erros de avaliação de Jorge Jesus em jogos decisivos são conhecidos e não deixam de preocupar-nos a todos.
No entanto, não vou acreditar que Jorge Jesus jogue para o empate.
Acredito que não deixe de aproveitar o jogo de domingo para carimbar uma vantagem fundamental.
Para isso, é preciso ajustar o esquema da equipa ao jogo.
Mantemos Lima e Jonas na frente? Sim.
Mantemos Eliseu a defesa esquerdo? Tenho dúvidas. Não confio na sua prestação como defesa esquerdo e acho que o FC Porto irá tentar explorar essa fraqueza.
No meio campo quem pode fazer par com Samaria? Pizzi? Amorim? Almeida?
Eu apostaria em Amorim, desde que o seu joelho aguente pelo menos 60 minutos em alta rotação.
Na defesa, serão certamente Luisão e Jardel junto com Maxi a assegurar o bloqueio do caminho até Julio César.
Resumindo, não há muito que inventar para domingo.
É preciso ter a ambição presente desde o primeiro minuto. Junto com concentração, planeamento e muito sangue frio, temos todas as condições para triunfar.
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