A polémica levantada na semana passada pelas declarações de PC relativamente ao jogo da Selecção com o Gabão trouxe à baila um Paulo Bento ao nível do Paulo Bento...do Sporting.
Dar o corpo às balas, e disparando ora de forma certeira ora de forma indiscriminada.
Com uma diferença.
Enquanto no Sporting Paulo Bento estava sozinho nessa linha da frente, na FPF Humberto Coelho saiu logo a terreiro fazendo a defesa da escolha da FPF quanto ao jogo no Gabão.
Mas houve uma referência de Paulo Bento ao número de andares no edifício da bonita Rua Alexandre Herculano, onde estão localizados vários Prémios Valmor, do tempo em que premiavam construções com gosto.
Este recado seria para quem?
- O director para as selecções deu a cara.
- PC fez referência à falta de intervenção 'salvadora' do Secretário de Estado do Desporto, omitindo propositadamente a intervenção de...quem?
Onde está 'Wally'?
Fernando Gomes. Assistimos a uma repreensão pública ao Presidente da FPF, para que entenda que tem que meter mão no Paulo Bento e nas suas escolhas, numa altura em que o FCP precisa de vencer mais que nunca para obter receitas extra.
Mas o seleccionador tem sido assim tão hostil ao FCP? Basta relembrar a constante chamada de Ruben Micael quando estava no FCP para perceber que não. Ou de Beto, esse guarda redes do outro mundo.
As declarações de PC pretenderam matar vários coelhos de uma vez.
Relembrar Fernando Gomes de quem manda, atacar a direcção das Selecções Nacionais nas pessoas de Humberto Coelho e João Vieira Pinto e dar um abre-olhos a Paulo Bento, para que entenda o estatuto especial dos jogadores do FCP.
Fernando Gomes, o líder da FPF, fez o que geralmente faz em assuntos polémicos. Não fala, não aparece e mantém perante a opinião pública a imagem de subserviência a PC.
Nem teve a coragem de assinar em nome próprio, como Presidente da FPF, o comunicado posterior.
PC fez a Fernando Gomes o que Merkel veio fazer a Passos Coelho. Relembrar quem manda.
Como é que se costuma dizer? Ah! 'Manda quem pode, obedece quem deve!'
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