Resumo dos meus trabalhos anteriores, “Os inimigos do Benfica” e “Porque não ganha o Benfica; III”:
Defendo a tese de que, o FCP, é, hoje, uma organização de pendor eminentemente político económico, constituindo, juntamente com o seu atual Presidente, um instrumento de afirmação regional de entidades de relevância regional e nacional, que são a causa primordial de discriminação desportiva a que temos assistido nas últimas décadas, constituindo a vários níveis uma agressão à nossa lei fundamental.
Defendo ainda que, o aliado implícito político principal do FCP e, eventualmente, o mentor deste projeto é o Partido Socialista devido ao interesse comum da regionalização e a sucessivos episódios de natureza política.
Defendo também, que a fação que atualmente governa O Partido Social Democrata e o País, converge nessa estratégia, visto que defende a regionalização, constando-se que, alegadamente, está em curso, discretamente, o processo de constituição da região Porto, envolvendo várias entidades ligadas ao FCP, o que, a ser verdade, viola os preceitos constitucionais que impõem a consulta popular através de referendo.
A estrutura acionista do FCPFSAD, revela como acionistas de referência, o FCP com 40%, a Somague, A Sportinvest e António Oliveira, sendo que, quer a Somague quer a Sportinvest são acionistas, a meu ver indesejáveis, na SLBFSAD.
A consulta dos currículos dos constituintes do Conselho de Administração da FCPFSAD, revela um elevado nível de formação académica e complementaridade, bem como sinais de eventuais fortes ligações indiretas a este nível com universo Américo Amorim.
Conclusão da análise do Conselho Fiscal: Mantém-se o padrão de elevada formação académica dos seus membros, vasta experiência profissional e fortíssimo vínculo á economia regional, surgindo outras entidades relevantes: a SONAE, A AEP e a ACP.
Vejamos agora a constituição do Conselho Consultivo: Este órgão, que não tem equivalente no SLBFSAD, pronuncia-se sem caráter vinculativo sobre os temas que o Conselho de Administração entenda colocar-lhe. É constituído por dezoito membros, alguns dos quais figuras de relevo nas áreas económicas e política. No relatório não constam os seus currículos, pelo que, reportar-me-ei a informação geral e avulsa. Assim:
Alípio Dias (Alípio Barrosa Pereira Dias) é o Presidente; figura de grande relevância no setor Bancário, ex-Presidente do Banco Totta e Açores, ex-Administrador do BCP, ex-candidato à compra da SLN – em nome de investidores-, ex-Deputado pelo PSD desde 1980 até 1995, Professor Universitário, Vice-Governador do Banco de Portugal, membro consultivo do BP, ex-Vice-Presidente da Associação de Bancos, ex-Secretário de Estado das Finanças e Orçamento, ex-Vice-Presidente da Associação Industrial Portuense, ex-Vice-Presidente da Associação de Desenvolvimento do Mercado de Capitais, Administrador da Kendal - Privado Holding; acionista da brisa -, ex-arguido no intrincado caso BCP tendo como “defensores” dois ex presidentes da República, Marques Mendes e Manuela Ferreira Leite, ex-Administrador da construtora Monte SGPS, autor do opúsculo Nova Política Monetária, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, recrutado por Ângelo Correia para gestor da Fomentinveste empresa a que preside, ex-Presidente da CGD. Quanto a esta ilustre figura, fico por aqui porque isto parece não ter fim!
Américo Amorim; Dispensa apresentações, não é verdade? Com uma fortuna superior a 3600 ME, podia comprar todos os clubes de futebol e organizar uma dúzia de campeonatos só para se entreter! Segundo a Wikipédia:
Terminou o Curso Geral do Comércio e ingressou na empresa de cortiça da família, cuja origem remonta a 1870. Com os seus irmãos, participou na fundação da Corticeira Amorim, da Ipocork e da Champcork, empresas do sector dos derivados da cortiça. Posteriormente tornou-se responsável executivo da holding Corticeira Amorim, que controla as empresas corticeiras e afins. Através de outra holding, a Amorim - Investimentos e Participações, estendeu os seus investimentos aos sectores da energia, do turismo e da finança, sendo um dos principais accionistas do Banco BIC Português, a terceira maior instituição bancária de Angola. Em nome individual concentra participações sociais de relevo na Galp Energia e no Banco Popular espanhol, onde é o terceiro maior accionista. É cônsul-geral honorário da Hungria em Portugal.
Américo Amorim é o novo chairman da Galp, avança o Económico. Na lista elaborada pela revista Forbes em 2011 é o mais rico de Portugal e um dos 200 homens mais ricos do Mundo. Américo Amorim, vale 5,1 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros), mais 1,1 mil milhões (791 milhões de euros) do que os 4 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de Euros) que valia em 2010.
As declarações do homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, com uma fortuna orçada em 3,6 mil milhões de euros pela revista "Forbes" em 2011, encerram uma grande verdade. Não por causa da sua suposta pobreza - com 3,6 mil milhões de euros ainda se consegue ir à Fonte da Telha beber umas cervejas -, mas por causa da filosofia que expressam. Quando lhe perguntaram se seguiria o exemplo de milionários norte-americanos e franceses que exigiam ser mais taxados para participar no combate à crise, Amorim não responde à questão, mas sempre vai dizendo: "Não me considero rico, sou um trabalhador." Esta frase é reveladora: Amorim não é rico porque trabalha. Logo, quem trabalha, regra geral, não consegue enriquecer - diz-nos o homem mais rico de Portugal e confirmam-nos as estatísticas: no mundo desenvolvido, nos últimos 30 anos, os ricos ficaram muito mais ricos e os pobres receberam uma menor percentagem do rendimento disponível. Atentemos ao exemplo da maior economia do mundo. Entre 1978 e 2008, o rendimento do segmento de 1% dos mais ricos da população norte-americana cresceu fortemente. Em 30 anos, passou de 8,95% do produto interno bruto para 20, 95% do mesmo PIB. É fácil perceber a quem eles foram tirar o dinheiro.
É criada a Amorim Investimentos e Participações (AIP) e em 1988 a Corticeira Amorim passa a estar cotada em bolsa, tornando-se líder mundial do sector em 1989, com a aquisição do grupo sueco Wicanders.
A par da cortiça, ainda hoje o “core business” do empresário, o Grupo interveio também em várias operações e actividades ligadas à banca privada, ao petróleo e às telecomunicações móveis.
Participou na fundação da Sociedade Portuguesa de Investimentos (SPI), actualmente banco BPI, projecto que abandona em 1984, ano em que avança com mais 12 empresários para a criação do Banco Comercial Português (BCP). Este surge um ano depois com Américo Amorim a convidar Jardim Gonçalves para a sua direcção.
Poucos anos depois, funda a Soserfin, hoje BPN – Banco Português de Negócios/Real Companhia de Seguros, e em 1992 o BNC – Banco Nacional de Crédito, efectuando em 2003 uma troca de acções deste banco com o BPE – Banco Popular Español. Em Maio de 2005, criava então o BIC – Banco Internacional de Crédito, em Angola.
No sector petrolífero, participou em 1995 na privatização parcial da empresa petrolífera Petrogal e em 2005 adquiriu uma participação do capital da Galp, em parceria com a Sonangol.
Como conta Miguel Judas, no seu livro “Os 10 mais ricos de Portugal”, fez também um dos melhores negócios com a Telecel e, aliado ao BES, à Centrel e à Efacec, ganhou em 1991 o concurso para as comunicações móveis em Portugal, um investimento de 15 milhões de contos que anos mais tarde veio a vender ao grupo Vodafone por mais de 100 milhões de contos.
É o português que mais relações manteve no período de 1958, até ao final da perestroika, com todos os países da ex-COMECON – a organização económica que agrupava os Estados satélites da URSS. E é um dos primeiros industriais a deslocar-se aos territórios do antigo bloco comunista, numa altura em que Portugal não mantinha com eles qualquer tipo de relação devido à natureza ideológica do regime de Salazar, conta Miguel Judas. Ainda hoje mantém relações com todos eles, independentemente seu estado político e da sua evolução.
Desculpem, entretanto, adormeci e tive um sonho mau! Imaginem só! Sonhei, que alguns dos fundadores do BPN, estão entre os fundadores do BIC, que acabou de comprar aquele, depois do Estado Português – ou seja todos os Portugueses – nele ter injectado mais de 6000 ME! E o que mais virá! Não acham que estou a ficar xoné?
Lembrei-me agora; não andam por aí uns chicos-espertos a dizer que o Benfica é o clube do regime? Mas, é que, está-se mesmo a ver, não está?
Olhem; fico por aqui por hoje, mas isto vai ser longo e tem que ser aos poucos!
Recomendo-vos porém que leiam tudo com muita atenção para perceberem muito bem…volto a dizer, muito bem, onde está a força de Pinto da Costa e quem são os verdadeiros “inimigos do Benfica”, ou seja…de todos nós! Dizem então que acabou a ditadura, não é?
Mas…é que está-se mesmo a ver, não está?
Viva o Benfica!
Viva Portugal Livre!
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