Em continuação do post que escrevi AQUI, falo agora do papel do Benfica, como clube, nesta que deveria ser parte da sua missão diária.
Esta doença chamada 'portismo' com o passar dos anos alastrou para fora dos círculos do futebol.
Empestou outras modalidades, contaminou a maioria da comunicação social, afectou uma parte da sociedade composta de gente iníqua, mesquinha, cínica, e inquinou as 'águas' em que qualquer dirigente desportivo se movimenta.
O resultado ficou à vista com o desfecho do processo Apito Dourado.
O que aprendeu o Benfica com esse processo? O clube, na pessoa dos seus dirigentes, nada. Os sócios e adeptos confirmaram tudo aquilo que era evidente.
O apoio por parte do Benfica a figuras ligadas a este doentio 'portismo' foi um exercício de masoquismo e quase de 'gestão danosa' dos interesses do Benfica. A história em 30 anos de corrupto-mor, não revelou uma única deserção de algum elemento chave do 'portismo'. Ao invés, todos os que aparentemente nada teriam já a ver com o 'portismo', revelaram-se apenas corredores com o mesmo objectivo mas que agora acompanhavam o passo dos corruptos no passeio, em vez de na estrada.
Enquanto o Benfica 'bate no peito' afirmando que 'o que interessa somos nós', que 'sabemos o caminho que temos que seguir', que 'somos o maior clube do mundo', o 'portismo' reimplantou-se nas estruturas do futebol como nunca o tinha conseguido no passado. Embora Madaíl fosse um verme sem espinha vertebral, nunca o 'portismo' tinha conseguido colocar um dos seus ao leme da FPF.
Havia um acordo histórico do passado entre SLB,SCP e CFB em que nunca um portista ocuparia essa cadeira, sabendo já nessa altura quais seriam as consequências de tal acontecimento.
Após o esclarecimento que foram todas as provas apresentadas no 'Apito Dourado', inclusivé as escutas excluídas, foi com o apoio do Presidente do Sport Lisboa e Benfica que o 'portismo' consegue ocupar as 2 cadeiras do poder no futebol: LPFP E FPF.
Os resultados não se fizeram esperar. Quando ocupou a presidência da Liga, Fernando Facturas rapidamente relembrou quem mandava e nessa mesma época regressaram os roubos descarados ao Benfica.
Não foi suficiente, achou LFV. Então veio o apoio ao Facturas para a FPF.
Chegamos à altura crucial da época e o que acontece? Volta a arbitragem a fabricar resultados e a quase decidir um campeão nacional.
Entretanto, as virgens ofendidas de apito na boca fazem ameaças e retaliações a quem critica as suas actuações vergonhosas, com o apoio público do Facturas.
É colocado em prática o 'segredo da nomeação', que tão bons resultados produziu em Alvalade no jogo com os Leões.
O papel do Benfica neste jogo é o de líder no combate a esse flagelo que é o 'portismo'.
Têm que ser rasgados quaisquer acordos verbais feitos de apoio seja a quem for conotado com esta doença.
O Benfica tem o direito de se defender na praça pública dos roubos de que foi vítima.
Mas isso não chega. O Benfica não tem que ter medo que colocar as 'mãos no lixo' e vasculhar a teia de interesses que tenta cercar o clube. Fala-se em Veiga, em Marinho Neves, em gente que sabe olhar por dentro para o 'portismo' que dominha o futebol.
O Benfica precisa de jogadores obscuros, que não cometendo ilegalidades, se imiscuam no caldeirão de interesses que é o 'portismo' e o desmascarem quebrando cada um dos seus elos.
O Benfica tem uma multidão de gente espalhada pelo país e mundo que vive e defende o clube diariamente, e à prova de confiança, que são as Casas do Benfica.
O Benfica tem a rede de blogues de adeptos do clube, que divergindo nas opiniões sobre o caminho a seguir, convergem no amor ao Benfica.
O 'portismo' só se elimina com PURO BENFIQUISMO. Esse benfiquismo só pode vir do coração.
A direcção de LFV não tem mais margem para qualquer promiscuidade com o 'portismo'.
A decisão sobre os direitos desportivos deixará claro o caminho de LFV.
Vamos ver se finalmente LFV escolhe caminhar lado a lado com o Benfiquismo, ou se prefere dar mais uma facada no 'coração' do Benfica e apoiar essa praga que é o 'portismo'.
Termino esta segunda parte como terminei a parte um.
O 'portismo' é para isolar. E depois é deixá-lo fazer como algumas lombrigas quando atacadas pelo medicamento. Consomem-se a si próprias e morrem.
Este 'portismo' tem que morrer. É ele ou o futebol português.
Post a Comment