Sobre rodas

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Monday, February 6, 2012

Sobre rodas

Talvez o Benfica deva repensar a estratégia para o Hóquei em Patins, modalidade que atinge níveis de corrupção dignas de fazer inveja à era dos 'Xitos' do Futebol. É que não faltam sequer proeminentes 'pintos'... O decisivo clássico de ontem é mais uma vez prova disso. Desde logo começou a jogar-se cedo com encomendas à la Tó Neves a meio da semana. Dizia a 'douta' figura que a «outra equipa tem sido bem apoiada», talvez para despistar os mais incautos que não sabem que Joaquim Pinto e Luís Peixoto têm selo de garantia azul e branco. Aliás, livre-se a dupla de arbitragem de não seguir o guião no Dragão Caixa. Caso tal 'calamidade' aconteça, a polícia e os stewards - escolhidos a dedo e coniventes - poderão desaparecer e deixá-la a par com a fúria popular.

Também o agendamento por parte do organismo foi o habitualmente apetecível, convenientemente poucas horas antes do futebol – é o habitual 2 em 1. São ‘pormenores’ e talvez se justifique a insistência, isto apesar da última vez vez que o Benfica lá se deslocou - para outro jogo decisivo - não ter podido sequer contar com o ringue à hora prevista - por «motivos de segurança» segundo constou, e com isso teve de esperar na camioneta dado que o Futebol jogava pouco depois e haviam muitos perigosos adeptos por perto.

No ringue do Dragão Caixa o Benfica jogou como nunca e perdeu como sempre. Apesar de várias vezes na frente no marcador, cedo se perceberam as habilidades em torno da gestão de faltas por parte de Joaquim Pinto e Luís Peixoto. O FCPorto por seu turno nem precisou de fazer uma exibição portentosa, bastando aos seus atletas caírem - nem sempre da forma mais ortodoxa - para que a dupla de arbitragem assentisse às pretensões dos atletas que contavam com o sintonizado bruar dos acéfalos nas bancadas. Foi uma sinfonia perfeita com uma 'envolvente fantástica', e apesar de não termos o 'previlégio' de ter o Porto Canal a fazer a transmissão, o branqueamento a cargo da RTP2 não ficou muito aquém das expectativas, não faltando sequer nos festejos dos golos do FCPorto fazerem-nos sentir que a equipa encarnada era estrangeira e de «terra de mouros».

No final todos ficaram felizes; propalou-se o «grande jogo de Hóquei em Patins». Os cabeçudos encarnados fizeram as delícias, não só contribuíram para sanar as depauperadas contas da modalidade do rival, como fizeram parte dos cânticos que a corja ladrava em uníssono, aos quais não faltaram os «olés». Estão habituados a vencer assim e não importam os meios. E cantou-se «campeões, campeões, nós somos campeões», não fosse a competitividade da modalidade estar reduzida a cinzas e muitos dos demais vassalos adversários serem para cumprir calendário.

Venha 2012/2013.

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