Parabéns aos nossos Atletas, Técnicos e Dirigentes pela vitória ao Otelul, pelo apuramento para os oitavos de final e pelo primeiro lugar no grupo. Estamos no bom caminho, sendo necessário otimizar o nível competitivo global. A margem de erro é cada vez menor. Gostaria que, os nossos Atletas, tivessem em conta as afirmações do nosso José Augusto, segundo as quais, o Benfica não teme nenhuma equipa do planeta.
É esta a nossa matriz desportiva, é aqui que os sonhos começam a materializar-se; na determinação inabalável de vencer. Ilustrativas disso mesmo foram as declarações do nosso Neto a propósito da final da Taça dos Campeões Europeus que vencemos brilhantemente ao Real Madrid, o grande colosso europeu da época, recheado de estrelas, como agora; o favorito indiscutível, o vencedor antecipado. No decurso do jogo, temendo os “galácticos” disse Neto aos colegas; “nem que tenhamos de morrer no campo, temos que ganhar”! E disse, muito mais tarde, o nosso Grande Eusébio - o Homem que, de certa forma, unificou o futebol Português; “Eles tinham os melhores jogadores da Europa, superestrelas…mas, EU QUERIA GANHAR”!
A nossa equipa jogou com mais intensidade e qualidade do que o fizera contra o Marítimo, apesar de privado de dois atletas estruturais; Luisão e Máxi. Julgo que deveria ter procurado mais intensamente o segundo golo para evitar surpresas desagradáveis que, nestes casos, até ao último minuto, podem sempre surgir.
O lance do golo foi uma obra-prima, típico das grandes equipas; inteligência colectiva associada à qualidade técnica dos Atletas. Witsel, Gaitan e Cardozo, sem se olharem, perceberam o que ia acontecer. Rodeado de adversários, Witsel recebeu a bola, dominou-a e protegeu-a, endossando-a, milimetricamente, entre dois adversários, para onde o inteligente Gaitan iria aparecer, recebendo-a, protegendo-a e transportando-a até à linha final onde, brilhantemente, em cima da linha - como fazia o nosso Simões - deu “um nó cego” ao defesa seguido de passe fabuloso, entre dois defesas, fazendo chegar a bola, redondinha, ao inteligente Cardozo, que tudo percebera a tempo e já estava no seu posto para fazer aquilo que tão bem sabe e a gente gosta: o golo. Que por acaso foi o da vitória. Meus amigos, eu, “pecador”, me confesso: É isto que me fascina no futebol! O resto é música!
Grande Artur! Como é que, não te conhecendo, tínhamos tantas saudades tuas! Contrariamente a Moreto e Roberto - com todo o respeito a estes grandes atletas -, Artur, junta ao conhecimento profundíssimo da Técnica de Guarda-Redes uma serenidade a toda a prova, desconcertante para os adversários. Apesar disso, far-lhe-ia bem ouvir os conselhos do nosso José Augusto, um dos nossos atletas que nunca teve medo de nenhum adversário, não tivesse sido ele considerado o melhor estremo-direito da Europa. No mesmo lance, duas defesas decisivas e impróprias para cardíacos. Todas as grandes equipas têm um grande Guarda-redes. Obrigado Artur.
Nolito, “escavacou” todo o flanco esquerdo adversário e o jovem Rodrigo num contra-ataque brilhante ia fazendo o gosto ao pé, não fosse a oportuna mancha do Guarda-Redes contrário. Mas, há outros dois lances que me ficaram na retina; um fortíssimo remate de meia-distância do Javi que saiu rente ao poste esquerdo - o GR estava batidíssimo -, e uma “bomba” de pé esquerdo disparada por Cardozo, em queda, a qual saiu também, rente ao poste esquerdo.
É óbvio que Jorge Jesus alterou o perfil tático da equipa, substituindo o volátil “rolo compressor”, fatal contra as boas equipas da Champions, pela solidez global, inteligência colectiva, imprevisibilidade e qualidade técnica individual. Julgo que sei o que pretende; se o conseguir, teremos uma equipa fantástica. Afinal, Jorge Jesus é perito em fechar e controlar espaços. Porém, a equipa ainda não o consegue fazer consistentemente, perdendo o meio-campo periodicamente em quase todos os jogos. Por outro lado, continua a faltar à equipa profundidade nas alas, tão necessária ao desempenho do Cardozo; só Nolito, Maxi e às vezes Gaitan, o conseguem fazer. É um fator a corrigir. Vi o nosso Luís Martins protagonizar lances fabulosos no flanco esquerdo, no jogo com o Galatasarai. Um caso a seguir com muita atenção.
Posto isto; já é tempo de todos percebermos que há na Europa muito boas equipas sem nome na praça. Os exemplos são muitos. O futebol Romeno está ao nível do nosso e o Otelul demonstrou-o, revelando força mental, disciplina, boa condição física, boa cultura e concentração tática, qualidade técnica na receção e passe, dinâmica sincronizada, solidez defensiva e rapidez e profundidade nas transições. Ah, e um excelente Guarda-redes. O resto é preconceito pateta.
É esta a nossa matriz desportiva, é aqui que os sonhos começam a materializar-se; na determinação inabalável de vencer. Ilustrativas disso mesmo foram as declarações do nosso Neto a propósito da final da Taça dos Campeões Europeus que vencemos brilhantemente ao Real Madrid, o grande colosso europeu da época, recheado de estrelas, como agora; o favorito indiscutível, o vencedor antecipado. No decurso do jogo, temendo os “galácticos” disse Neto aos colegas; “nem que tenhamos de morrer no campo, temos que ganhar”! E disse, muito mais tarde, o nosso Grande Eusébio - o Homem que, de certa forma, unificou o futebol Português; “Eles tinham os melhores jogadores da Europa, superestrelas…mas, EU QUERIA GANHAR”!
A nossa equipa jogou com mais intensidade e qualidade do que o fizera contra o Marítimo, apesar de privado de dois atletas estruturais; Luisão e Máxi. Julgo que deveria ter procurado mais intensamente o segundo golo para evitar surpresas desagradáveis que, nestes casos, até ao último minuto, podem sempre surgir.
O lance do golo foi uma obra-prima, típico das grandes equipas; inteligência colectiva associada à qualidade técnica dos Atletas. Witsel, Gaitan e Cardozo, sem se olharem, perceberam o que ia acontecer. Rodeado de adversários, Witsel recebeu a bola, dominou-a e protegeu-a, endossando-a, milimetricamente, entre dois adversários, para onde o inteligente Gaitan iria aparecer, recebendo-a, protegendo-a e transportando-a até à linha final onde, brilhantemente, em cima da linha - como fazia o nosso Simões - deu “um nó cego” ao defesa seguido de passe fabuloso, entre dois defesas, fazendo chegar a bola, redondinha, ao inteligente Cardozo, que tudo percebera a tempo e já estava no seu posto para fazer aquilo que tão bem sabe e a gente gosta: o golo. Que por acaso foi o da vitória. Meus amigos, eu, “pecador”, me confesso: É isto que me fascina no futebol! O resto é música!
Grande Artur! Como é que, não te conhecendo, tínhamos tantas saudades tuas! Contrariamente a Moreto e Roberto - com todo o respeito a estes grandes atletas -, Artur, junta ao conhecimento profundíssimo da Técnica de Guarda-Redes uma serenidade a toda a prova, desconcertante para os adversários. Apesar disso, far-lhe-ia bem ouvir os conselhos do nosso José Augusto, um dos nossos atletas que nunca teve medo de nenhum adversário, não tivesse sido ele considerado o melhor estremo-direito da Europa. No mesmo lance, duas defesas decisivas e impróprias para cardíacos. Todas as grandes equipas têm um grande Guarda-redes. Obrigado Artur.
Nolito, “escavacou” todo o flanco esquerdo adversário e o jovem Rodrigo num contra-ataque brilhante ia fazendo o gosto ao pé, não fosse a oportuna mancha do Guarda-Redes contrário. Mas, há outros dois lances que me ficaram na retina; um fortíssimo remate de meia-distância do Javi que saiu rente ao poste esquerdo - o GR estava batidíssimo -, e uma “bomba” de pé esquerdo disparada por Cardozo, em queda, a qual saiu também, rente ao poste esquerdo.
É óbvio que Jorge Jesus alterou o perfil tático da equipa, substituindo o volátil “rolo compressor”, fatal contra as boas equipas da Champions, pela solidez global, inteligência colectiva, imprevisibilidade e qualidade técnica individual. Julgo que sei o que pretende; se o conseguir, teremos uma equipa fantástica. Afinal, Jorge Jesus é perito em fechar e controlar espaços. Porém, a equipa ainda não o consegue fazer consistentemente, perdendo o meio-campo periodicamente em quase todos os jogos. Por outro lado, continua a faltar à equipa profundidade nas alas, tão necessária ao desempenho do Cardozo; só Nolito, Maxi e às vezes Gaitan, o conseguem fazer. É um fator a corrigir. Vi o nosso Luís Martins protagonizar lances fabulosos no flanco esquerdo, no jogo com o Galatasarai. Um caso a seguir com muita atenção.
Posto isto; já é tempo de todos percebermos que há na Europa muito boas equipas sem nome na praça. Os exemplos são muitos. O futebol Romeno está ao nível do nosso e o Otelul demonstrou-o, revelando força mental, disciplina, boa condição física, boa cultura e concentração tática, qualidade técnica na receção e passe, dinâmica sincronizada, solidez defensiva e rapidez e profundidade nas transições. Ah, e um excelente Guarda-redes. O resto é preconceito pateta.
Obrigado Benfica.
Um abraço a todos
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