Pinto da Costa continua a recorrer a todos os meios para dar ênfase ao penálti não assinalado por Duarte Gomes no FCPorto-Marítimo. Algo que é compreensível, diga-se. Desde logo pelo mais óbvio; um penálti não assinalado a favor do FCPorto, no Dragão e ainda por cima por um árbitro português, é tão raro como ouvirmos uma verdade da boca imunda do presidente portista. Depois porque conta com um árbitro sem personalidade que de cócoras contribui para o monólogo tão do agrado do cobarde, que sem resistência lá vai legitimando o pecado capital que é prejudicar o FCPorto - punível com a alienação de um futuro tacho, à la Paulo Costa ou como expert da Arbitragem num qualquer orgão oficioso. Além do mais, a conjuntura também o justifica, não fosse avizinhar-se uma jornada 14 de alto risco para a liderança na tabela classificativa. Estranhas sinergias estas que levam um árbitro, perfeitamente consciente das normas do organismo que impedem os árbitros de emitir opinião após os jogos, em prestar-se ao ridículo para benefício de terceiros... Deixando a causa rumo ao efeito, quanto à máquina de propaganda azul e branca propriamente dita, diga-se que a par de Hitler também Pinto da Costa compreende o alcance da estratégia de repetição, sabendo que é capaz de fazer de «uma mentira contada cem vezes uma verdade». Não foi assim quanto à adulteração da data da constituição do clube? Ora...
Subscreve o devasso que o facto de Pedro Proença marcar presença no Euro’2012 «é sinal de que a arbitragem está bem e temos bons árbitros. Pedro Proença está ao nível de Vítor Pereira e António Garrido, grandes árbitros que tivemos noutros mundiais e europeus.» É bom rapaz este António Garrido, quando em 1973 inventou uma grande penalidade após um mergulho do portista Flávio ficou por demais evidente. Mas aparte as convicções e a proximidade com o seu FCP - do qual é mais um ponta-de-lança das lides dos apitos, também é sogro do Olegário Bequerença que nós tanto apreciamos, o que na sequência de uma carreira de promiscuidade e conivência, o enquadra na mesma corja que segue as pegadas de outros vassalos, marcando presença regular nas famosas mariscadas de Matosinhos, onde se dão as boas vindas a árbitros como Bjorn Kuipers. Ora se Duarte Gomes é afilhado de Guilherme Aguiar e Benquerença é genro de António Garrido, o FCPorto pode não ser uma nação mas é sem sombra de dúvida uma grande família... Porquanto é compreensível que o pai de família transpire alguma preocupação em torno da Arbitragem. Depois do ligeiro atraso na aplicabilidade do novo RJFD por via do seu outro ponta-de-lança Lourenço Pinto, agora vem patenteando uma certa obsessão com o caminho que o sector vai seguir. Imaginem que já fala em profissionalização porque não quer os árbitros sujeitos a pressões! É evidente que o líder azul e branco deixa transparecer alguma nostalgia dos tempos áureos dos Xitos, mas ainda há tanta matéria prima de qualidade por lá capaz de socorrer num momento de maior desafogo... como Proença fez no Braga-Benfica... As coisas não estão tão controladas assim mas, agora o desespero pelo jogo dentro das 4 linhas e de pagar 17.8 Milhões por Danilos é que não caro Jorge Nuno...
NDR: E porque hoje é 21 de Dezembro, fazem precisamente 3 anos que o motorista da Liga, incumbido de acompanhar e conduzir os quatro integrantes da equipa de arbitragem e enquanto estava à porta do seu automóvel, foi agredido por Rui Carvalho, assessor de imprensa do FCPorto. No mesmo dia vários jogadores e técnicos do Marítimo foram também agredidos no túnel de acesso aos balneários. Foi do stress natalício...
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