Quando o novo Benfica de Jorge Jesus de 2009/2010 começou a incomodar por via da sua pujança revigorada, o Presidente do SC Braga bem como o treinador da altura - Domingos Paciência - prestaram-se a incendiar o SC Braga-Benfica que, desde o que se presenciou nas bancadas e no relvado, retratou um espectáculo degradante.
No embate de má memória foi por conseguinte possível vermos de tudo um pouco, clima de ódio na chegada, nas bancadas, na boca do massagista/ fisioterapeuta Francisco Miranda que aproveitou todas as ocasiões para chamar «cornudo» ao Di Maria ao mesmo tempo que fazia o gesto de chifres, um golo indevidamente anulado por Jorge Sousa, Cardozo agredido pelo suplente do Braga-Nei com uma forte chapada sem que o árbitro Jorge Sousa tenha tomado qualquer medida, o mesmo Cardozo e Ramires agredidos com um soco na barriga por um elemento da empresa de segurança do Braga (2045) no túnel de acesso aos balneários e, não bastasse, o paraguaio ainda acabar expulso.
Se a isto juntarmos o facto das agressões terem sido presenciadas pelo Delegado da Liga e por vários elementos da PSP, que nada fizeram para identificar a pessoa em causa, deveríamos assumir desde logo as ténues fronteiras que separavam o AXA das antigas Antas.
As consequências que advieram do relatório de Jorge Sousa, da palavra do Delegado da Liga, da PSP ou dos demais intervenientes, resultaram como sabemos em... nada. E quando assim é, apenas legitima a simples posição bracarense, orgulhosa da protecção que tem por andar de braço dado com o FCPorto, e à qual atribui as benesses de poder atingir atletas do Benfica com bolas de golfe e ter o ‘speaker’ de serviço a puxar pela equipa durante o jogo sem consequências de maior, ou contar com nomeações do seu interesse, ora com Jorge Sousa, ora com Carlos Xistra, ora com Pedro Proença com o qual o Benfica tem o registo que tem.
Posso bem com a habitual inacção da Liga, ou mesmo com as promessas incumpridas por parte de Herculano Lima que prometeu inclusivé interditar estádios por menos, ao fim ao cabo são apenas tristemente previsíveis e um retrato fiel do que é o futebol português. O que já me custa mais digerir é a posição do Benfica que não pode, não deve, e certamente não conseguirá, resumir as últimas 3 derrotas e um empate que registou no AXA a simples partidas de futebol. E para isso basta perceber que não se pode estar bem com Deus e com o Diabo.
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