Já li alguns comentários aqui no blog e no forum serbenfiquista onde participo todos os dias a dizerem que uma situação parecida com esta foi feita aquele homem que dava as voltas ao estádio junto com o homem da bandeira e que tinha sempre uma águia (é um milhafre, mas vai dar ao mesmo) para tirar umas fotos com os putos (à borla) e para eles fazerem festas.
Há até uma reportagem no jornal i e no correio da manhã que falam disso. Com a chegada do espanhol e entusiasmados com a reacção dos benfiquistas ao voo da águia, o milhafre Glória acabou por ficar impedido de entrar na Luz e ao Paixão, que nunca foi funcionário do clube e nunca recebeu nada pelo que fazia, foi-lhe impedida a volta, mas continua a ir por sua vontade às casas do Benfica sem cobrar nada.
Ao contrário, o espanhol que deve ter percebido que tinha algo que os dirigentes valorizavam, tratou de «se tratar bem» e lá montou o seu esquema de negócio, com as vendas das fotografias na loja do Benfica e nos camarotes em dias de jogo. Dizem que por essa disponibilidade e para o voo da águia, recebia 5.000 euricos por mês + fotos. Coisa pouca, mas claro que tudo com o aval do Benfica.
Isto durou mais de 5 anos. Com o espanhol a acompanhar as visitas oficiais do Vieira às Casas (e cobrava-se por isso) e a outros eventos, a estar presente em jogos decisivos das modalidades, ou seja a fazer parte da vida do Benfica. Claro que todo esse negócio tinha o acordo do Benfica.
É agora que entra o «suponhamos» que dois dirigentes benfiquistas dos sete costados (ou então não) se esqueceram de por no contrato deste homem uma clausula simpática que se chama exclusividade. «Suponhamos» que a mesma visão que o espanhol teve para o Benfica, outros copiaram como fazem a muitas coisas que fazemos e desafiam o esperto para ir lá fora.
Agora «suponhamos» que no Benfica ficam danados, que o presidente fica piurso e questiona os dois dirigentes benfiquistas dos sete costados como é possível aquilo acontecer. Estes dois grandes benfiquistas (ahahah) ficam também eles em braza com a situação e resolvem mandar dificultar a vida ao espanhol para este não ter a mania que faz o que quer e este a achar que tem a razão do seu lado, lhes faz frente porque percebe que é mais importante para os benfiquistas a águia do que esses dois grandes bastiões do benfiquismo. E começam aí a medir forças com o resultado que se conhece.
Agora «suponhamos» que no Benfica ficam danados, que o presidente fica piurso e questiona os dois dirigentes benfiquistas dos sete costados como é possível aquilo acontecer. Estes dois grandes benfiquistas (ahahah) ficam também eles em braza com a situação e resolvem mandar dificultar a vida ao espanhol para este não ter a mania que faz o que quer e este a achar que tem a razão do seu lado, lhes faz frente porque percebe que é mais importante para os benfiquistas a águia do que esses dois grandes bastiões do benfiquismo. E começam aí a medir forças com o resultado que se conhece.
Era só um «suponhamos» que se calhar não tem nada a ver com a verdade, mas que podiam ser a explicação para esta situação, para os comportamentos do Benfica e para os comportamentos do espanhol.
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