Leitura Obrigatória

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الاثنين، 16 أغسطس 2010

Leitura Obrigatória

PREOCUPANTE? A autoria não é minha, mas recomendo a leitura, pois só acredita quem quiser. Para os que se identificarem com o texto, será uma confirmação, para os que o rejeitarem, será uma conspiração... O que importa é o SLBenfica, pelo que se for verdade que contribuamos todos para eliminar isto, se não for que os resultados e a organização se encarregue de demonstrar o contrário.

"Uma pré-época habitual
Mais um jogo, e mais uma derrota... a terceira consecutiva, a segunda em dois jogos oficiais disputados esta época. O que está a falhar? Como se explica que a equipa que brilhantemente foi campeã nacional em 2009/10, pareça agora uma recriação do cinzento Benfica de Quique Flores, por exemplo?

Saíram "apenas" três jogadores do onze titular, e em número absoluto até pode parecer pouco. Não houve, aparentemente, nenhuma revolução no plantel. O treinador manteve-se, a direcção também... será o novo relvado do Estádio da Luz a causar desconforto, contagiando o trabalho da equipa? É uma possibilidade, mas eu não acredito em explicações assim tão rebuscadas.

Não adianta depois de um jogo como o de hoje, e depois dos sinais da pré-época que fui abordando em posts anteriores, chover no molhado... que o Jesus esteve muito passivo na primeira parte, que o Peixoto joga mal, que tacticamente estamos a milhas do que éramos... isso são peanuts. As razões do insucesso são bem mais profundas... e são uma doença que corrói o Benfica há tempo demais.

Será culpa do Jesus? Aquele treinador que logo no primeiro ano de casa em vez de pedir tempo para formar uma equipa, nos deu logo desde o princípio show de bola em todos os campos por onde passou o Benfica, mostrando não só como se ganha, mas como se ganha à Benfica, uma proeza que o Benfica desde 1994 não conseguia. E deu-nos tudo isso logo no seu primeiro ano. Estará ele a falhar, ou estará a falhar a direcção que tantos tiros nos pés já deu nos anos que leva em exercício?

São muitos os pormenores desta época que nos estão a deitar abaixo. Por respeito a quem me vai mantendo a par destes assuntos, irei falar de vários casos em abstracto. E ainda pensei em não falar deles, sequer... mas já não consigo analisar esta época sem falar de tudo aquilo que mina, novamente, o planeamento da época.

Vamos então imaginar um jogador com amor à camisola neste mundo dominado pelo dinheiro. Já não há muitos assim, é um facto, mas ainda se vão encontrando alguns. Sagra-se campeão nacional com os restantes jogadores do plantel, e após exuberante época, um colosso mundial acerca-se do Benfica para o levar. A resposta do jovem é pronta... "Quero viver pelo menos mais um ano de Benfica". O presidente, esse, tenta convencê-lo a sair perante a urgência de realizar um encaixe financeiro, mas aí o treinador campeão nacional entra e diz: "Alto, se ele quer ficar, e com a importância que tem na equipa, então nem pensar em vender". O presidente desarma, e o jogador vai de férias. Durante as férias, continua a pressão para sair, mas ele acaba mesmo por se apresentar para treinar no seu regresso. Vem mais um clube, e outro, e outro... e ele resiste. O presidente acaba por acatar o seu desejo, mas previne-o que a última palavra ainda não foi dada. E o jogador começa a ver que se calhar a opção de ficar não é propriamente a situação mais compensadora deste mundo.

Vamos a outro caso. O presidente anuncia aos sete ventos que apenas um jogador sai pela cláusula, isto por alturas em que negociava nos frios ares da Europa Oriental a transferência do melhor marcador do Benfica, que havia mostrado algum interesse em embarcar em novas aventuras. O negócio acaba por não se fazer, mas a tal venda abaixo da cláusula acaba por aparecer... Di Maria, um dos mais cobiçados jogadores da Europa. Entretanto, o ponta de lança e mais um outro importante jogador do plantel insistem em querer sair, mas é-lhes barrada a saída: "são importantes, só saem se alguém der a vossa cláusula". Com maior ou menor pacifismo, acatam a óbvia realidade do Benfica ter uma palavra importante a dizer. Mas entretanto, mais um jovem cobiçado por meio mundo sai abaixo da cláusula de rescisão. "Então e eu, senhor presidente? Continuo a não poder sair?". Pelo meio o treinador sente necessidade de os tentar acalmar, e enaltece publicamente o amor à camisola em detrimento de interesses financeiros de um dos mais importantes jogadores do plantel. Será que entenderam a mensagem? Claro que sim... e é vê-los a treinar sem ambição, a jogar por favor... e sem solução à vista.

Entretanto, descobrem-se dois talentos na Argentina... Gaitan e Jara. O treinador conhece-os vagamente, informa-se melhor e dá o seu aval. Está confiante que Gaitan com algum trabalho poderá fazer as vezes de Di Maria, e reafirma a importância de vir mais alguém não só para ser alternativa, como para assumir a titularidade preferencialmente. Alude mesmo em público ao perfil... um jogador que esteja num impasse na sua carreira, por exemplo. Mas da SAD, ouve o que não quer... "o Gaitan custou-nos muito dinheiro, a prospecção acha que ele pode ser desde logo um indiscutível". Um clube aparece para levar um dos possíveis excedentários do clube, e a SAD como é pouco expedita a despachá-los, nem pestaneja. O problema? O treinador queria ter primeiro a tal alternativa a Gaitan, mas acede na sua transferência, até porque no clube de destino do jogador mora outro dos seus pedidos. Não rejeitado à partida, negado já depois de se ter despachado a única alternativa que havia no plantel.

E que dizer do dossier Guarda-redes? Jesus tinha um perfil, traçou-o em público. Experiente, capaz de ganhar pontos. No meio da soviética negociação do ponta de lança, um nome para a baliza surge e acaba por adiar a conclusão de um negócio em Itália. Um colosso surge, e nem um, nem outro. Momento então de definir outros alvos... Jesus apresenta vários, e agenda-se para breve a definição da primeira prioridade negocial, a definir após algum trabalho de casa de observação, nomeadamente. Vieira vê num dos nomes a oportunidade de granjear simpatia num clube que irá ter uma nova casa em breve, e poucos dias depois dá conhecimento na SAD de uma oportunidade especial que tem de assegurar já um dos nomes falados. E vai-se a ele... no fim, tromboses múltiplas quando o preço da oportunidade especial é divulgado, e muitas dúvidas dentro do próprio Benfica quanto à justificação de tal preço.

Jesus começa a desesperar... alvos mais conceituados escapam-nos, como nos escapam outros muito menos conceituados... curiosamente, não nos escapam dois canteranos de Madrid, pagos a peso de ouro. Ora, o treinador que havia feito alguns pedidos rejeitados por serem considerados caros, recebe entretanto um rapaz que nunca jogou futebol sénior na vida que custou tanto como Jara, por exemplo. Em plena guerra fria, o presidente vai ao Brasil primeiro tratar de negócios pessoais, e uma segunda vez com o mesmo intuito mas disfarçada de cooperação estratégica do Benfica com o Santos. Quanto a reforços? Há alguém noutra parte do planeta a tratar disso. Disse ele... porque os frutos tardam em aparecer.

O grande erro de Jesus, chama-se Miguel Vitor. Com inconfessáveis interesses comuns noutros clubes por onde passou, escolhe Fábio Faria, e naturalmente o Miguel perde espaço. Mas não é por aqui que vou pegar com o homem que me deu o Benfica à Benfica com que sempre sonhei. E, como me preveniram há mais de uma semana, cuidado com as crónicas de gente amiga da cúpula directiva em relação ao trabalho de Jesus. Podem muito bem começar a aparecer considerações sobre o seu trabalho como as que levaram ao aumento da pressão popular sobre Fernando Santos por exemplo, facilitando depois o divórcio entre treinador e Benfica. Mas eu já tenho anos disto que cheguem para já não cair novamente na esparrela... o mal está bem identificado, tem um rosto, e não é certamente o de Jorge Jesus.

Faltam entretanto 15 dias para fechar o mercado, as lacunas são gritantes e o dinheiro é pouco. As fontes de financiamento estão praticamente esgotadas, o dinheiro realizado com as vendas (com promoção!) já foi gasto praticamente todo (quase 32M€ gastos em transferências já), e há duas ou três lacunas que se não forem preenchidas, nos tiram qualquer hipótese de sermos sérios candidatos a renovar o título. Parece caricato, não é? Mas aposto que de uma determinada corrente, a culpa será sempre do treinador... o tal que mostrou a muito Benfiquista jovem ou esquecido o que é realmente o Benfica.

Infelizmente o sucesso voltou a subir à cabeça, e o processo a que se assiste no Benfica não é mais nem menos do que o que se viu em 2005 ou 2007 por exemplo. A história não é mais do que uma eterna repetição, até que alguém aprenda com os erros do passado... enquanto tal não acontecer, continuaremos a ganhar de 5 em 5 anos."
in Blog Chama Gloriosa

Desculpem sobrepor este tema ao tópico Não foi merecido... mas não é o "Benfica de JJ" e também Eles preparam, nós não! Essa é a diferença.

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