Sempre tive simpatia pelo Belenenses.
Um clube da minha cidade, com um estádio com a melhor vista possível e cuja história também contribuiu para a ascensão do futebol português.
Daí que ter sido com alguma pena que passei a ver regularmente Pinto da Costa a almoçar na Varanda Azul com dirigentes do Belém e passei a observar um clube ao serviço dos interesses alheios.
Não tiveram sorte pois o único presidente capaz e com amor ao clube, Cabral Ferreira, foi atraiçoado pela saúde e acabou por falecer.
Foi ele que renovou o Restelo. E teria feito muito mais.
Neste momento, uma das principais receitas do Belém, as piscinas, ao que parece estão abandonadas.
E o futebol está nas mãos de um dragão de ouro, alguém cujo percurso está marcado por confusões, influências, e posições que servem vários interesses que não os do Belenenses.
O despedimento de Lito é uma evidência de que a performance pouco interessa. O treinador que salvou o clube da descida e que tinha colocado a equipa nas primeiras seis posições do campeonato, pelo visto não agrada a Rui Pedro Soares.
Parece ser mais importante ganhar dinheiro com transferências e outros expedientes.
Mais um clube nas mãos de patos-bravos do futebol português. Destroem tudo por onde passam e só conseguem criar valor para as suas carteiras.
É pena.
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