Isto para quem defende que a sustentabilidade do futebol português está na aposta, geral, no futebol de formação, pareceu-me uma abordagem inteligente e sensata do Presidente.
Contudo, duas semanas volvidas, é certo que o Presidente não comprou jogadores de 8 e 9M€... Mas comprou um de 10M€ e vem a caminho outro de 10 ou 12M€.
Nas semanas anteriores à entrevista, o BenficaEagle explicou aqui neste blog a incompreensão pela pressão do BES (e agora do Novo Banco) sobre um clube que, estranhamente ou não, paga mais juros que os outros e tem produtos financeiros que são de menor "peso" para o banco que os dos rivais (retornam ao banco mais juros e têm uma maturidade mais pequena).
Depois disso, João Gabriel e José Eduardo Moniz vieram exigir publicamente o acesso aos mesmos mecanismos que o Sporting teve na sua reestruturação financeira. O Presidente demarcou-se e disse que pretende continuar a renovar esses produtos e a cumprir, orgulhando-se de nem sequer regatear taxas de juro.
Das três, uma:
1- Será que a pressão iniciada entre os benfiquistas pelo BenficaEagle e depois alargada aos dirigentes e ao Presidente já recolheu o apoio do Novo Banco?
2- Será que o "arranque engripado" da pré-época e dos primeiros jogos, pressionou a direcção a "esticar" a utilização dos recursos obtidos com as vendas que teriam... Outro destino, nomeadamente a banca?
3- Ou o Presidente simplesmente não estava a ser sincero e aquela conversa da reversão das políticas de aquisições era apenas para "calar" os que reclamam por uma aposta na formação e no jogador português que tarda em aparecer, ainda agora com Jesus a ignorar Nelson Oliveira, Rui Fonte, João Teixeira ou Gonçalo Guedes (e já nem refiro os três que saíram)?
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