Se olharmos para as grandes vendas do Benfica nos passados seis anos, de Di Maria, a Witsel, a Javi, a Rodrigo, a Matic, a Coentrão, David Luíz, Markovic, Ramirez, e mais as duas que se poderiam efetuar já este ano (Gaitan e Sálvio), há uma conclusão que se pode tirar desde logo:
Todos eles custaram ao Benfica mais de 5 milhões de euros, excetuando David Luís e Coentrão mas, também aqui, e em abono da verdade, esses jogadores já eram do Benfica quando Jorge Jesus chegou ao clube.
E esta evidência leva-me pois para aquilo que ainda não consegui perceber, os porquês da Direção do Benfica ter vindo este ano dizer que não mais o Benfica terá condições para recrutar jogadores de 5 ou 6 milhões, quando claramente foram os jogadores contratados por esses valores os responsáveis pelos mais de 200 milhões em lucro bruto obtido pelo Benfica na sua politica de transferências nos últimos seis anos.
Se há coisa que os números mostram, é que o barato é que saiu quase sempre demasiado caro.
A Norte, acima do Douro, parece que todos percebem isso claramente, que comprar qualidade (mesmo que a preço elevado) traz (ou coloca mais perto) mais valias desportivas e mais valias financeiras posteriores. Mesmo o Sporting parece esforçar-se por conseguir chegar a um patamar que lhe permita seguir essa política.
Mas na Luz, depois de seis anos em que essa política deu cartas e tempo mais do que suficiente para perceber claramente essa evidência, rompeu-se com essa política para se regressar aos tempos das pechinchas e dos sacos de caramelos, e das contratações que não valem títulos nem dinheiro nem entusiasmo, e que custam muitas cabeças de treinador.
E como eu não acredito que no Benfica há gente burra, resta em mim a profunda convicção que depois de tanto milhão, há no atual Benfica muitíssima coisa mal explicada
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