Nova rubrica: análise de lances chave por um ex-árbitro.

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Saturday, March 7, 2015

Nova rubrica: análise de lances chave por um ex-árbitro.


Inauguramos hoje uma rubrica. A análise de lances polémicos ou chave por parte de um ex-árbitro que vai passar a colaborar com o NGB.
O nosso novo colaborador é o "Reborn", a quem estendemos as boas vindas.

Aqui vão as primeiras análises:

"Relativamente ao jogo Nacional da Madeira 2-2 Sporting da Taça de Portugal

Sobre o lance mais polémico do jogo, a expulsão de Miguel Lopes muito contestada pela equipa do Sporting e pelo próprio infractor:

PRIMEIRA ADVERTÊNCIA
Min.30 - Miguel Lopes entra de forma imprudentes sobre Marçal, defesa esquerdo do Nacional da Madeira, projectando-se sobre o mesmo em carrinho, acabando por o atingir na perna esquerda quando o mesmo lhe desvia a bola da trajectória. A forma imprudente como aborda o lance é merecedora da respectiva advertência (AMARELO BEM MOSTRADO)

SEGUNDA ADVERTÊNCIA
Min.71 - Lance de dificil análise para Carlos Xistra. Depois de ganhar o ressalto de bola, Tiago Rodrigues lança-se em contra-ataque rápido pelo lado esquerdo do ataque nacionalista sendo travado em falta pelo lateral direito do Sporting Miguel Lopes. Como é visivel pela imagem (em baixo), Miguel Lopes, toca com o seu pé direito no tornozelo direito do seu adversário, cortando assim um ataque prometedor da equipa nacionalista. Apesar do toque ter sido efectuado de forma ligeira, o mesmo foi o suficiente para derrubar Tiago Rodrigues, uma vez que a intensidade do mesmo é um factor despiciendo nestes casos concretos. O cartão amarelo, apesar do lance se ter desenrolado, pois o árbitro concedeu a lei da vantagem, foi assim bem mostrado, e a consequente expulsão do jogador sportinguista feita correctamente. Mesmo concedendo a lei da vantagem, a intenção de cortar o ataque esteve presente, pelo que o jogador deverá sempre ser punido pelo seu comportamento antidesportivo. Carlos Xistra errou contudo de forma grave, ao conceder essa mesma lei da vantagem: as leis de jogo são explícitas quanto a situações de 2ªadvertência ou vermelho directo - a menos que se verifique uma jogada de iminente situação de golo, o jogo deverá ser interrompido de imediato, algo que, na circunstância se justificava, não só por imposição da lei, como pela própria solidificação da decisão do árbitro que assim, acabou por gerar mais protestos do que seria necessário.

IMAGEM DO TOQUE:

BRAGA 0-1 FC PORTO

Min.85 - Queda de Pardo no interior da área azul e branca.

Aos 85 minutos de jogo, no interior da grande área do FC Porto, o jogador bracarense Pardo, ao sentir a aproximação do defesa azul e branco, e num movimento de rotação rápido, simula de forma ostensiva, um toque nos pés do mesmo. A acção, é por demais evidente, e Jorge Sousa esteve bem a avaliar o lance. Estranha-se a atitude do jogador, que com todas as hipóteses de prosseguir a jogada, opta por uma queda teatralizada e evidente. Se tecnicamente a decisão de Jorge Sousa é bem tomada, disciplinarmente, a sua "não-decisão" permitirá a presença do jogador bracarense no próximo jogo do campeonato. A lei é explicita e orientada no sentido de penalizar de forma eficaz todo e qualquer jogador que tenha como intuito ludibriar o árbitro. Neste lance, a não amostragem de cartão amarelo configura por si só uma falha de Jorge Sousa, pois a queda não foi provocada por qualquer contacto involuntário ou casual, mas sim por uma situação evidente de simulação do jogador da equipa da casa.

A arbitragem de Jorge Sousa foi tremendamente facilitada pela suavidade na abordagem aos lances da maioria dos intervenientes, numa clara contraposição ao jogo da Taça da Liga entre ambas as formações. Com algumas falhas em acções técnicas sem grande relevância, não teve problema no controlo do jogo. Esperava-se um jogo mais intenso e de dífícil controlo, sobretudo ao nivel disciplinar, situação esta que esteve longe de se verificar pela passividade da maioria dos participantes em vastos momentos da partida. Ainda assim, na situação mais dificil que teve de resolver a nivel disciplinar, acabou por falhar ao não advertir Pardo por simulação ostensiva, num lance que pelas implicações a nivel de acumulação de cartões, permitirá a presença do bracarense no próximo jogo.

Até à próxima análise. REBORN."

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