O técnico dos encarnados lembrou que a realidade portuguesa passa por rentabilizar jogadores «desportivamente e financeiramente». «Outros vão embora mais cedo do que outros. O João Cancelo, o Bernardo [Silva] e o André Gomes são jogadores com qualidade. Portugal é um país vendedor, vai ser sempre assim. E ainda bem que o é», concluiu.
in MaisFutebol
Aproveitando para "anunciar" o que a Bola traz hoje na capa de que o João Cancelo, tal como o Valência referira à chegada do jogador, já "foi embora", Jorge Jesus voltou à teoria (verdadeira) que não interessa mais do que rentabilizar os jogadores, porque em Portugal o projecto passa por aí.
Ora, é impossível discordar desta abordagem, concordamos? sim...
Porém, os três exemplos que o Jesus deu e que já valeram mais de 50M€ foram acima de tudo valorizados por Helder Cristovão, como fica implícito nas palavras de Jesus (se calhar sem ele querer). Recordo que o André Gomes na época que foi vendido levava 90min jogados em mais de 4 meses, o Cancelo e o Bernardo praticamente zero minutos. Onde tiveram maior dimensão de minutos foi na equipa B.
Já há umas semanas, o Helder Cristovão chamou a si grande mérito quando disse que «Rui Fonte é o melhor marcador da Liga 2, é um líder nato, quer em 4x4x2 ou em 4x2x3x1. Para mim é o melhor em Portugal. O nosso trabalho é fazer jogadores para a equipa A, por isso, se eles forem para a equipa A ficamos felizes».
Estou totalmente de acordo com o mister Jesus na "formatação" do futebol português e eu próprio tenho que começar a colocar de lado o "timing" em que são vendidos.
Para Jorge Jesus, os que vêem da formação e que todos conhecem podem andar por ali na equipa B e uns vão seguir a sua via em clubes nacionais ou internacionais de menor dimensão (como aconteceu com Ruben Pinto, Fábio Cardoso, Helder Costa e Ivan Cavaleiro) e haverá outros que saem daí directamente para grandes palcos como o Cancelo, Bernardo Silva e André Gomes, pelos vistos com mérito do Helder Cristovão na receita de mais de 50M€ aí obtida - acho que percebi bem o que disse o mister.
Na equipa A, salvo aqueles três minutos finais que vão dando para meter o Guedes (desculpem lá mas tive que interromper a linha de concordância com o Jesus só para meter esta farpa), o Jesus recebe jovens estrangeiros que ninguém conhece e que «vão ter de demonstrar a sua qualidade diariamente, com trabalho. A partir de agora é que os vou conhecer melhor».
Sobre o recém chegado Jonathan Rodriguez, há menos de uma semana Jesus já tinha dito que «Não é fácil um jogador jovem chegar aqui e afirmar-se. Acredito é que com o tempo, sim, isso pode acontecer. Foi nisso que acreditamos quando o trouxemos». Na mesma altura quando falou sobre Mukhtar, Jesus chegou onde eu já tinha suspeitado no tópico É protagonismo, Jesus?:
«Têm uma porta aberta, sim, para o plantel, que é a que eu lhes dou. Depois, é preciso trabalhar para conseguirem chegar à porta da primeira equipa. Se fizer uma retrospetiva nestes seis anos, vê que jogadores experientes fomos contratar: Júlio César, Saviola e Jonas. O resto é tudo desconhecidos, que vêm com muitas ideias de vencer no Benfica e têm o direito de sonhar. Muitos destes jovens chegam aqui e percebem que aqui é preciso ter muita pedalada»
Estão a ver o filme, não é? Desconhecidos, chegam e o mestre trabalha-os para sairem de cá conhecidos e a valer milhões... tal qual como o Helder Cristovão faz com os miudos da formação, é uma espécie de divisão de tarefas para maximização de receitas.
Os putos da formação não ocupam espaço no plantel, que tem assim "uma porta aberta para o plantel que é o Jesus que dá" aos tais desconhecidos que quando cá chegam é que percebem que afinal os primeiros 19 anos de vida foram a brincar! Agora com o mister é que vai ser... E depois é o que se vê Rodrigo, Matic, Enzo, Ramires, Markovic... tudo desconhecidos que com o "toque de Midas", o tal que diz que "tudo o que ele toca vira ouro!"... só que isto já vai "muita forte" e já temos dois toques de Midas, o do mister JJ e do Helder.
Para Jorge Jesus, os que vêem da formação e que todos conhecem podem andar por ali na equipa B e uns vão seguir a sua via em clubes nacionais ou internacionais de menor dimensão (como aconteceu com Ruben Pinto, Fábio Cardoso, Helder Costa e Ivan Cavaleiro) e haverá outros que saem daí directamente para grandes palcos como o Cancelo, Bernardo Silva e André Gomes, pelos vistos com mérito do Helder Cristovão na receita de mais de 50M€ aí obtida - acho que percebi bem o que disse o mister.
Na equipa A, salvo aqueles três minutos finais que vão dando para meter o Guedes (desculpem lá mas tive que interromper a linha de concordância com o Jesus só para meter esta farpa), o Jesus recebe jovens estrangeiros que ninguém conhece e que «vão ter de demonstrar a sua qualidade diariamente, com trabalho. A partir de agora é que os vou conhecer melhor».
Sobre o recém chegado Jonathan Rodriguez, há menos de uma semana Jesus já tinha dito que «Não é fácil um jogador jovem chegar aqui e afirmar-se. Acredito é que com o tempo, sim, isso pode acontecer. Foi nisso que acreditamos quando o trouxemos». Na mesma altura quando falou sobre Mukhtar, Jesus chegou onde eu já tinha suspeitado no tópico É protagonismo, Jesus?:
«Têm uma porta aberta, sim, para o plantel, que é a que eu lhes dou. Depois, é preciso trabalhar para conseguirem chegar à porta da primeira equipa. Se fizer uma retrospetiva nestes seis anos, vê que jogadores experientes fomos contratar: Júlio César, Saviola e Jonas. O resto é tudo desconhecidos, que vêm com muitas ideias de vencer no Benfica e têm o direito de sonhar. Muitos destes jovens chegam aqui e percebem que aqui é preciso ter muita pedalada»
Estão a ver o filme, não é? Desconhecidos, chegam e o mestre trabalha-os para sairem de cá conhecidos e a valer milhões... tal qual como o Helder Cristovão faz com os miudos da formação, é uma espécie de divisão de tarefas para maximização de receitas.
Os putos da formação não ocupam espaço no plantel, que tem assim "uma porta aberta para o plantel que é o Jesus que dá" aos tais desconhecidos que quando cá chegam é que percebem que afinal os primeiros 19 anos de vida foram a brincar! Agora com o mister é que vai ser... E depois é o que se vê Rodrigo, Matic, Enzo, Ramires, Markovic... tudo desconhecidos que com o "toque de Midas", o tal que diz que "tudo o que ele toca vira ouro!"... só que isto já vai "muita forte" e já temos dois toques de Midas, o do mister JJ e do Helder.
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