... Mas foi mais forte que eu.
... E infelizmente cumpriram-se as minhas infelizes expectativas: Jorge Jesus perdeu mais uma vez a oportunidade de valorizar a equipa, os jogadores, a união, o empenho, enfim o colectivo do qual faz parte... E ao invés partiu para mais duas infindáveis entrevistas em que procurou precisamente demonstrar toda a sua mestria, destacar o o que considera serem seus feitos individuais, chamar a atenção de como é ele que dá dimensão aos jogadores, quase subjugando o contributo dos próprios.
Falhou, outra vez! Apenas mais uma vez!
A entrevista de hoje nem sequer fui capaz de acabar de ler, tendo interrompido profundamente irritado, não com a qualidade de Jesus, não pelo facto de ser este o treinador do Benfica (não desejo, por agora, outro), mas porque me irrita ver alguém tão competente, com tanta qualidade, com tamanha dimensão no seu trabalho, transformar-se num perfeito tonto, num péssimo líder.
Jorge Jesus faz-me lembrar o Nelson Oliveira que vimos no Benfica há três anos: uma tremenda qualidade, mas sempre desperdiçada numa atitude individualista, sobranceira e sempre errático no pensamento... Talvez por isso eles choquem tanto! São iguais!!!
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