"«Temos que pensar no que realmente é importante para o futebol português. Na gíria popular, porque sabemos que o futebol português está bipolarizado, isto funciona como o ânus onde temos duas nádegas que se enfrentam uma à outra dizendo “estou aqui e sou melhor do que tu”. Entre algo fisiológico como o ânus, ou sai vento mal cheiroso ou trampa. E é disto que o futebol português está cheio por dentro e por fora: trampa. O candidato que vamos apoiar tem que ter rigor e transparência mas também um autoclismo muito grande para limpar um futebol que está conspurcado», atirou." - A Bola.
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, surpreendeu ontem o mundo do futebol com declarações de um baixo nível que bateu recordes de mau gosto.
É um facto que o futebol português é um local mal frequentado desde os anos 80 do século passado. Mas o presidente do Sporting falha nas ilustrações que utiliza para o descrever.
Falha na caracterização do papel do próprio Sporting na limpeza que não foi feita nos últimos 20 anos. Desde João Rocha que não havia um presidente do Sporting que lutasse pelo clube e pela higienização do futebol português.
Durante todo esse tempo o que foi o Sporting? Um vento mal cheiroso? Trampa? Uma hemorróida?
É fácil vir dizer que o Sporting foi prejudicado durante anos, quando era o mesmo clube que se ajoelhava aos interesses do FC Porto.
O presidente do Sporting trouxe algo de novo ao futebol português. Trouxe coragem de enfrentar o poder instituído mas tem alternado entre o oportuno e o ridículo. As declarações de ontem demonstram uma falta de classe muito grande.
Não há dúvida que o futebol português precisa de caras novas. Mas não será com declarações destas que alguém conseguirá ser uma espécie de ETAR ou regularizador da flora intestinal.
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