Fernando Gomes é um líder fraco, muito fraco.
Aliás, é mais um moço de recados experiente que algo que se assemelhe a um líder.
A forma como sempre tem fugido nos temas quentes do futebol português prova a sua cobardia como a sua actuação apenas com base na defesa dos interesses de quem o colocou na F.P.F..
A recente crise na Liga de Clubes foi uma demonstração clara da incapacidade de Fernando Gomes ser agregador, líder e capaz de criar entendimentos entre as várias sensibilidades do futebol português.
Quando no primeiro jogo no Mundial se pedia que o líder da Federação fosse a primeira linha de defesa da selecção, eis que Fernando Gomes desaparece do mapa, juntamente com Humberto Coelho e João Vieira Pinto. Nenhum deles veio a público dar a cara num momento de arranque que pedia defesa, coragem e 'reset'.
Torna-se claro que as opções de Paulo Bento são do próprio e das conveniências de outros. E isso torna Fernando Gomes, Humberto Coelho e João Vieira Pinto coniventes com um 'status quo' que me desilude.
Defendi várias vezes Humberto Coelho como opção para líder do futebol do Benfica. João Vieira Pinto sempre me cativou pelo seu benfiquismo.
Mas infelizmente nada disto na selecção deu resultado. E enquanto o Humberto não tiver coragem de deixar de ser um capacho, e enquanto JVP não tiver coragem para deixar um tacho que dá jeito, serão parte do problema da FPF e da selecção.
Mas nada disso faz escapar Fernando Gomes do lugar cimeiro das responsabilidades. Este presidente da FPF é um pau-mandado de interesses que nada têm a ver com o superior interesse da FPF e do futebol português.
E perante esta campanha no Mundial 2014, mesmo perante um milagre na quinta-feira, nada pode permanecer igual depois do Mundial.
A selecção precisa de uma renovação, de um retorno às origens do que deve ser uma selecção, ou seja, a escolha dos em melhor forma, e não de grupos de 'preferitti' que mesmo de muletas sejam escolhidos face a outros com condição melhor.
O sucedido no Mundial 2014 é mais uma prova de que Fernando Gomes não tem condições para liderar a FPF.
Assim como em Itália, que ainda assim é eliminada noutras condições há quem tire consequências dos maus resultados, também por cá tem que haver consequências.
Fernando Gomes anda a preparar a sua ida para 'apoio' directo de Platini.
Gostava que o meu clube, o Sport Lisboa e Benfica, liderasse uma alternativa a este 'status quo' podre que vai dominando o futebol português.
É que quem não faz parte da solução faz seguramente parte do problema. Não há inocentes no futebol português.
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