Passamos em Braga. Foi um resultado positivo num campo onde com JJ têm sido mais as vezes os resultados negativos que outra coisa.
Não há como disfarçar que a exibição da equipa foi fraca face a um Braga desfalcado. O pior é a tremideira, essa expressão tão vulgar nas equipas de Jorge Jesus nos momentos chave.
O problema é mesmo esse. Jorge Jesus é o principal foco de instabilidade e passa esse seu nervosismo à equipa. Quando a pressão é menor, nota-se menos. Quando estamos em momentos de tensão, aquele que deveria ser o porto de abrigo e referencial de estabilidade é quem estraga tudo.
O discurso de Jorge Jesus na conferência de imprensa e na flash foi mais uma vez um reflexo da sua falta de estrutura mental para treinar o Benfica.
Explicar o jogo dizendo que a estratégia era entregar o domínio ao Braga, que foi isso que treinaram não só é ridículo como perigoso. A ganhar 1-0 a estratégia é dar bola aos outros? É correr o risco de numa jogada de azar sofrer o empate e deitar tudo a perder?
E agora colocam-se em campo jogadores só porque já estiveram do outro lado? É importante emocionalmente em quê?
Os jogos a doer têm sido todos a mesma coisa, com a excepção da Académica. Tremideira e derrota no Dragão, perante um FCP que até o Nacional conseguiu vencer. Mas claro que são a 4ª melhor equipa do campeonato. Ou será o Estoril? Ou é o Braga? Será o Rio Ave?
O que apelo é a Rui Costa e a Shéu Han, bem como a outros benfiquistas no Benfica que possam estar perto do plantel que transmitam confiança aos jogadores e que os ajudem a estar focados. Se depender só de Jorge Jesus e do motivador que ganha 500.000/ano, estamos tramados.
Espero que Jorge Jesus, no tempo que lhe resta no Benfica, não comece mais cedo a trabalhar em prol dos seus novos patrões.
Reservamos e está reservado. Os benfiquistas merecem ser felizes. Merecemos vencer.
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