"Todos os clubes da Primeira Liga, à exceção de Benfica e Sporting, assinam um comunicado onde reiteram novo pedido para a marcação de uma assembleia-geral extraordinária com o intuito de votar a demissão de Mário Figueiredo, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Carlos Pereira, presidente da mesa da assembleia-geral da Liga é o principal visado do documento. Os 14 clubes acusam o dirigente da "demora em verificar que não havia clubes com quotas em dia" para conferir viabilidade ao pedido de AG, assim como criticam a forma como Carlos Pereira efetivou todo o processo.
Leia o comunicado na íntegra:
Na sequência do indeferimento do Presidente da mesa da assembleia geral da Liga ao requerimento apresentado pelos clubes subscritores, para destituição, por justa causa, do Presidente da LPFP, vêm estes emitir a seguinte nota informativa:
Repudiamos veementemente o estilo e a forma como o presidente da mesa da assembleia geral tratou o pedido feito pelos clubes. Senão vejamos:
- Demorou 25 dias a verificar que havia clubes requerentes que alegadamente não tinham as suas quotas em dia;
- Esqueceu-se que este vício é sanável;
- Esqueceu-se ainda que é prática e uso habituais da Liga proceder ao pagamento das quotas através de encontro de contas com créditos que os clubes têm sobre a própria Liga, o que neste caso se verificava e como se veio a proceder em meados do mês transacto;
- O presidente da mesa indeferiu mal o requerimento, já que no momento em que o fez já estava sanado o vício invocado.
Concluímos assim que o comportamento do presidente da mesa da assembleia geral é deliberadamente parcial, irresponsável e não compatível com os deveres objectivos a que está obrigado.
Gostaríamos assim de sublinhar que este tipo de artifícios invocados pelo Presidente da mesa da assembleia geral da LPFP não lograram afastar os clubes dos seus propósitos, na defesa dos interesses maiores do futebol português, designadamente da sua sustentabilidade.
Deste modo os clubes subscritores:
1º Vão promover novo pedido de AG extraordinária com os motivos anteriormente invocados, que esperam se realize no mais curto espaço de tempo possível;
2º Reafirmam o interesse em que os problemas e as questões mais importantes do futebol português sejam discutidos no local próprio, sem reservas nem receios, e relembram a ausência de realização de reuniões estatutariamente marcantes, como sejam o Conselho de Presidentes e Assembleias Gerais.
3º não reconhecem que os actos, declarações ou tomadas de posição do Presidente da Liga representem o sentir e o interesse dos clubes, nem que o mesmo se arrogue como porta voz dos clubes, em quaisquer circunstâncias." - Record.
Na passada sexta-feira, 29 de Novembro de 2013, levantamos a pergunta se os benfiquistas concordariam com o apoio do SL Benfica a Rui Pedro Soares para presidente da Liga de Clubes.
No sábado 30 de Novembro de 2013, tornamos a abordar o tema por outro prisma aqui.
O 'sistema' não tem parado, cada vez com menos tempo para tentar salvar os resultados desta temporada, que não estão a corresponder ao previsto.
Atentos ao facto de que agora já não têm um aliado em Alvalade, estão a apostar tudo no controle total das cúpulas do futebol português.
O que pergunto é:
- Deve o SLB manifestar apoio público à actual direcção da Liga?
- Deve o SLB promover um candidato próprio, em caso de queda desta direcção?
- Deve o SLB apoiar este manifesto e apoiar qualquer candidato vindo deste movimento?
- Deve o SLB procurar a convergência neste tema com o Sporting, o único clube da 1ª divisão que não assinou o manifesto?
Na minha opinião, a opção é única e clara. Rotura total com nomes oriundos deste movimento ou com qualquer ligação ao universo FCP/Olivedesportos/Cosmos.
Os erros cometidos com o apoio a Fernando Gomes não devem ser repetidos!
Post a Comment