Thursday, December 5, 2013
INDOOR – No capítulo das emoções, o que sentiu no último jogo, com a camisola do Benfica, como jogador. São difíceis as despedidas?
LUÍS VIANA – Sempre difíceis, principalmente quando se deixa para trás grandes amigos, companheiros de varias lutas e conquistas, um grupo fantástico que sofreu muitos ataques até de pessoas de dentro do Benfica, mas soube dar a volta e ter sucesso ficando na historia do clube conseguindo títulos nunca antes alcançados, juntando também aqueles adeptos que sempre nos apoiaram e que nunca esqueceremos.
INDOOR – A saída do clube foi pacífica ou ficaram mágoas?
LUÍS VIANA – Foi um processo difícil.
Tudo começou quando o grupo, presenciou um momento em que se apercebeu que estava em marcha a destruição do mesmo, incluindo a equipa técnica, manipulado por alguém que ainda continua no Benfica, nesse processo seriam dispensados ainda mais alguns jogadores do que aqueles que saíram, alguns ainda com contrato e a forma escamoteada como o fariam pois tinham receio da opinião publica mas o mais grave é que estas escolhas estavam a ser feitas por alguém que não pertencia ao clube e apenas o estava a fazer por interesses pessoais e afinidades e estavam se a aproveitar do facto de quem conduzia o processo não ter o mínimo de formação desportiva nem humana e muito menos a intenção de servir o Benfica.
Isto revoltou todo o grupo e nos motivou ainda mais para conquistarmos o que nunca foi conquistado e demonstrar que o Benfica tinha ali, no hóquei em patins, para mim e para muitos a melhor equipa de sempre.
Esta conquista complicou o processo que estava em marcha e para o esconder tentaram de forma pouco hábil recuar em alguns casos, mas para mim não fazia sentido continuar a conviver com alguém que tentou prejudicar o grupo e por consequência o Benfica e ainda por cima alguém que não tem palavra, nem honra os seus compromissos.
INDOOR – No hóquei em patins ainda há homens de palavra? Sentiu-se alguma vez traído?
LUÍS VIANA – Como em todas as áreas existem pessoas com palavra, que honram os seus compromissos, e aqueles que não o fazem, enganam, não têm valores, mas que mais cedo ou mais tarde lhes cai a mascara.
Traído não, mas enganado sim e ainda recentemente por alguém com responsabilidades no Benfica, e que faz parte do segundo grupo de pessoas que acima referi." - Indoor.
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