“Foi apelidado de um dérbi inesquecível. Isso tudo é uma treta. Podia ter ficado para a história se tivesse uma arbitragem competente. Não é por ter tido 7 golos que passa a ser um hino ao futebol. Para os benfiquistas e os amantes do futebol foi um jogo engraçado e com golos, mas para nós foi o dérbi do desespero. Um jogo que fica envergonhado pela arbitragem de um benfiquista incompetente e mostra que temos de ser muito melhores que os outros para vencer” - Eduardo Barroso à RR (via Record).
Eduardo Barroso integra aquele grupo liderado por Dias Ferreira a que apelido de lagartos.
Lagartos são todos os sportinguistas anti-Benfica.
É natural um sportinguista gostar de ver o Benfica perder. Assim como um benfiquista gostar de ver o Sporting perder. A rivalidade também é isso.
Neste caso é muito mais que isso. O anti-benfiquismo primário cega os lagartos. E por isso, num jogo em que o golo da vitória é marcado devido a uma fífia do seu guarda-redes, os lagartos continuam a bater no árbitro para justificarem a derrota.
Já toda a gente reconheceu que houveram erros, para ambos os lados. E logo aí deveria terminar esta choradeira.
Mas não. Há que encobrir o erro de Rui Patrício batendo no árbitro.
Só que há árbitros e há árbitros. Há uns que erram recorrentemente para o mesmo lado. Outros como Duarte Gomes têm de vez em quando um jogo menos conseguido.
Os sportinguistas, gente que acima de tudo quer que o seu Sporting vença sempre e que não é obcecada com o Benfica, certamente ficaram irritados e desgostosos com a derrota do seu clube. Qualquer adepto ficaria.
Mas isto passa já os limites do aceitável quanto a reclamações. Eduardo Barroso, até pelas responsabilidades que já teve no passado, deveria ter outra postura.
Tem tanto de bom médico como de desbocado.
Gostava de o ter visto comentar assim a arbitragem do jogo SCP-SLB desta temporada.
A ele, a Leonardo Jardim ou a BdC.
Se não tivessem andado tantos anos a lamber as botas ao velho do alterne, se calhar não teriam perdido influência nos orgãos de decisão e seriam mais respeitados pelas cúpulas do futebol.
Como hoje ouvi dizer pelo presidente da APAF, os clubes antes de comentarem arbitragens deveriam olhar para dentro dos seus plantéis e olhar para os erros dos seus jogadores e treinadores.
Quando uma arbitragem torna o campo inclinado, caro Eduardo Barroso, não há sequer lugar a prolongamentos. A coisa resolve-se em 90 minutos.
Já o vimos acontecer tantas vezes com o mesmo clube de sempre.
Por isso, veja lá se mostra menos lagartice e mais sportinguismo.
O futebol português beneficiará de ter um Sporting forte e focado, e não de ter o Sporting calimero.
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