A FIFA é hoje, juntamente com o Comité Olímpico Internacional, uma das organizações mais corruptas à face da terra.
O seu presidente, Sepp Blatter, é a cabeça desse polvo.
As suas declarações, desprovidas de qualquer bom senso e imparcialidade para o cargo que ocupa, apenas confirmam aquilo que já era evidente.
Qualquer 'votação' patrocinada pela FIFA é um embuste.
Não é por Ronaldo ser português ou por ser o Messi, com um corpo produto de químicos, que teria opinião diferente.
O que isto faz pensar é que se as cúpulas do futebol agem desta forma, o que dizer das estruturas intermédias?
O desporto passa por tempos muito complicados. O dinheiro que rola sem controlo ou impedimentos dentro do futebol está a corroer tudo aquilo que ele deveria ser.
Esta geração de dirigentes corruptos tem de ser expulsa para que se possa pensar numa renovação de mentalidades e regulamentos.
Também cá em Portugal isso tem que acontecer. Não é a apoiar os mesmos de sempre ou gente envolvida já no sistema corrupto que se vai regenerar seja o que fôr.
No futebol, na política, tudo tem um momento.
O momento em que se tem de mudar de rumo para expurgar os maus elementos.
No futebol português, este é o momento.
O Apito Dourado confirmou aos mais cépticos a existência da corrupção no futebol português.
O mesmo clube tem sido favorecido vezes sem conta em troca de dinheiro, prostitutas e favores.
Dirigentes de clubes condenados na justiça desportiva são recebidos na AR como gente de bem.
Quem tem o poder de mudar isto? Os adeptos.
O que estão dispostos a fazer? Vão continuar a reclamar sentados no sofá? Vão limitar-se a umas assobiadelas no estádio e depois vão tranquilos comer uma bifana?
Ou vão exigir mudanças? Ou vão exigir luta e coragem contra os corruptores e corruptos?
Até quando vão esperar que sejam os outros a fazer aquilo que todos deveriam fazer?
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