O antigo Estádio da Luz marcou todos os benfiquistas que tiveram o privilégio de entrar lá.
Vê-lo desaparecer, ver desaparecer toda aquela envolvência, aquele recinto impregnado de história e glória, erguido pelo amor dos benfiquistas pelo seu clube, foi como perder algo de nós.
Apesar disso, vi a construção do novo estádio como uma oportunidade de ouro de modernização do clube, de se poder dotar a complexo da Luz de novas estruturas que pudessem originar receitas permanentes e crescentes para os resultados financeiros do Benfica e também para proporcionar aos adeptos condições de conforto inéditas.
A nova Luz, por dentro, é de facto um estádio lindo. Imponente. Com um ambiente fantástico para o Benfica, quando cheio, e atemorizante para os adversários em iguais condições.
Uma aposta ganha, nesse aspecto.
O complexo da Luz nem tanto. Foi criada uma área comercial, mas onde falta a diversidade de espaços como oferecia a antiga Luz.
O complexo da Luz ainda não oferece aos benfiquistas as condições ideais para a convivência diária. É algo a melhorar. A criação de mais espaços gastronómicos, por exemplo, ao alcance da bolsa do português médio, é essencial para que mais gente se desloque à Luz durante a semana como acontecia no passado.
A Catedral da Cerveja já foi um desses locais. Hoje continua a ser, e com qualidade, mas fora do alcance de muitas bolsas.
Também a 'beleza' do betão, embora impressionante, poderia ser melhor composta para que pelo menos em noites de jogo, luzes e côr dessem outro brilho ao Estádio da Luz.
Têm havido várias propostas neste sentido e espero que algumas delas possam ter bom acolhimento naqueles que decidem. Certamente os patrocínios associados a essas propostas cobrirão o investimento inicial.
O Museu do Benfica, embora com um custo exorbitante(13M), contribuirá decerto para que o complexo da Luz possa ter mais diversidade de actividades e continuar a ser um local de 'peregrinação' diária.
A Nova Luz, a Catedral, é um motivo de orgulho para todos os benfiquistas.
Manuel Vilarinho, Mário Dias e Vítor Santos merecem todo o reconhecimento por essa obra marcante.
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