Presidente da AF Lisboa agredido no Estoril e a impunidade.

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الاثنين، 23 سبتمبر 2013

Presidente da AF Lisboa agredido no Estoril e a impunidade.




O Presidente da AF Lisboa, Nuno Lobo, foi ontem agredido fisicamente por Adelino Caldeira e verbalmente por Pinto da Costa. Nada que não seja comum no Dragão.

A questão é que isto aconteceu no Estoril. 

Relata Nuno Lobo:
«Na altura do primeiro golo do Estoril, levei um murro, uma palmada forte nas costas que me projetou para a frente, até me amparar no muro da tribuna presidencial. Foi uma agressão do senhor Adelino Caldeira, não sei se com a mão fechada ou aberta».

«No primeiro golo do FC Porto, toda a comitiva portista levantou-se e festejou o golo, como é natural. No golo do empate do Estoril, não me levantei por uma questão de respeito pelo adversário, como faço sempre, mesmo quanto defrontam equipas de Lisboa, mas cerrei o punho e pisquei o olho aos dirigentes do Estoril que estavam do lado direito, atrás de mim».

Segundo o líder da AFL, foi «nesse momento que ocorreu a agressão» de Adelino Caldeira e «o início de injúrias verbais» por parte de elementos da comitiva portista, que se «prolongaram durante o resto do jogo».

«No segundo golo do FC Porto, foi o senhor Pinto da Costa que me meteu os punhos à frente da cara, do meu nariz, para me picar, a ver se eu perdia a razão», acrescentou Nuno Lobo, que acusa ainda o presidente portista de lhe ter lançado «vários impropérios».

«A própria Guarda Nacional Republicana (GNR) identificou essas pessoas para testemunharem no processo-crime. Aliás, toda a gente que estava na bancada viu o que se passou», disse.

No final da partida, Nuno Lobo teve mesmo de «sair escoltado por segurança privada e policial», depois de ter sido «cercado por cinco ou seis elementos da comitiva portista», dos quais «o mais exaltado era Pinto da Costa e no qual se encontrava, também, Adelino Caldeira». (tirado daqui).

A impunidade com que estes velhos frequentadores de bares de alterne agridem e insultam as pessoas é inaceitável. Aliás, as suas 'comitivas' mesmo na Luz andam pelos corredores como se estivessem no Dragão. É hora de isso acabar.

Os clubes que tiverem a coragem de não ser subservientes devem convidar para a tribuna presidencial apenas o presidente do clube e um ou dois acompanhantes. De resto essa corja deve ficar fechada num camarote e sob vigilância policial. 

É uma vergonha o que se passou na Amoreira. Felizmente Nuno Lobo, como já tem vindo demonstrar, não se deixa impressionar por isto. Daí saúdo as suas palavras finais, não por bairrismo ou regionalismo, mas pelo que podem significar para o futebol português:

"Não vão calar Lisboa, nem me calam a mim. Isto é uma tática antiga mas eu sou da nova vaga de dirigentes e não vão conseguir calar-me"...


Ficaria muito bem aos clubes de Lisboa, e em especial ao Benfica, corporizarem essa união referida por Nuno Lobo e emitirem um comunicado de solidariedade com o Presidente da sua Associação.

Nota final: espero sinceramente que os programas desportivos de segunda saibam dar o devido destaque a esta situação e não percam 90% do programa a falar do JJ e da polícia para depois abordarem este tema em 5 minutos.

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