Que fique claro que não menosprezo o papel das Casas do Benfica. Pelo contrário, valorizo bastante o papel que desempenham nas suas comunidades pelo país fora e em especial no estrangeiro.
No entanto, como comentei no post sobre este assunto, não confundo a paixão com a parte financeira.
As Casas do Benfica são propriedade do clube?
Os seus lucros, quando existem, revertem para o clube ou para particulares?
Falta um modelo de financiamento para as Casas do Benfica, que lhes permita desempenhar outro papel como meio de divulgação do benfiquismo?
Que apoios dá o clube às Casas?
São perguntas que quando respondidas pelos próprios poderão esclarecer mais benfiquistas sobre a realidade.
O que não concordo é que em situação alguma um sócio de uma Casa ou de outra coisa qualquer, quando não é sócio do Benfica, receba o mesmo benefício que um sócio do clube.
Ou que milhares de benfiquistas que não são sócios da nenhuma Casa e que vivem também a dezenas ou centenas de kms do Estádio da Luz, sejam descriminados em favor de um grupo específico.
Sobre este tema, uma sugestão seria que os sócios do Benfica que sejam ao mesmo tempo sócios de uma Casa pudessem ver a sua quota repartida pela Casa.
Assim, os benefícios dados a esses seriam justos pois seriam sócios do clube, e ao mesmo tempo estaríamos a apoiar as Casas do Benfica, num modelo de financiamento em que as Casas teriam de prestar contas ao Benfica devido a esse apoio.
Neste momento, a única coisa clara é que um presidente de uma Casa só tem que ser sócio do Benfica há um ano, e passa a deter 50 votos, enquanto um sócio do Benfica demora 25 anos até poder ter os mesmos 50 votos.
É que quem não é sócio do Benfica mas sócio de uma Casa tem acesso a descontos que a generalidade dos não-sócios não têm.
Convido qualquer membro de Casas do Benfica que queira compartilhar a sua realidade a escrever para o email do blogue sobre o tema.
Publicaremos com todo o gosto para que mais gente possa compreender as dificuldades das Casas em se financiar e a sua visão sobre tudo isto.
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