Há várias dimensões sobre as quais podemos e devemos olhar para esta questão. A saber:
A questão da nacionalidade:
É incontornável! Por muito que nos custe, o futebol mundial mudou e termos a ambição de ter a maioria do plantel formado por portugueses, enquanto ao mesmo tempo queremos ter um plantel que lute contra a corrupção, contra as nossas incompetências e contra os adversários... não é possível.
O que não quer dizer, por outro lado, que seja admissível que na equipa B estejam apenas 19 em 38 portugueses, ou seja, apenas metade do plantel é português. Aqui, efectivamente, não se compreende que se permita uma aposta em jovens cuja qualidade deixa a desejar e não são, de todo, melhores do que inúmeros portugueses que conseguimos formar e contratar em Portugal.
Neste contexto, torna-se legítimo questionar a quem interessa este "entreposto" de jogadores sem critério e com tanta escala na equipa B! Um plantel com 38 jogadores, mesmo sabendo que alguns também jogavam pelos juniores é... absurdo!
Portanto, olhando ao facto de termos muito estrangeiros, eu diria que não é por aí... mas sim é absurdo e totalmente questionável a quantidade de jogadores estrangeiros sem qualquer proveito para o clube ou que sejam capazes de fazer a diferença ou gerar mais valias.
O numero de jogadores emprestados:
São 24 jogadores emprestados na época passada, aos quais se juntam muitos da equipa B que ali estiveram porque não foi possível emprestar (pelo menos 5 jogadores) e onde se juntam ainda os dois sem actividade. Portanto, um total de 31 jogadores excedentários que possivelmente NENHUM integrará brevemente (ou mesmo alguma vez) a camisola do SLBenfica.
Olhando por esta perspectiva, seria devastador pagar 31 vencimentos e ter efectuado perto de outras tantas aquisições com custos para o clube. A não ser que...
... que estes jogadores estejam inseridos numa estratégia de "ajuda" aos clubes da I e II Liga, evitando assim que estes preencham os planteis com jogadores ligados ao FCPorto, como sabemos é uma estratégia comum para aliviar a tesouraria dos clubes e deixá-los "mais macios" para quando é preciso.
Olhando para isso temos: Oblak, Ruben Amorim, Diego Lopes, David Simão, Duarte Duarte, Hugo Vieira e Djianny. 7 jogadores de 31 integraram equipas da primeira divisão. Eventualmente juntamos mais dois que integraram a II Liga. Ou seja, no máximo, apenas 1/3 dos jogadores emprestados se encaixaria neste perfil, o que não permite olhar a quantidade de jogadores nesta condição como uma estratégia positiva ou que beneficie o clube.
Novamente, é caso para perguntar a quem interessa manter uma estrutura gigantesca como esta, com tão pouco aproveitamento para o plantel principal?
Jovens com contrato profissional:
Residual! Apenas 11 dos 104 jogadores têm contrato profissional e ainda jogam nos escalões de formação, pelo que não será seguramente por aqui o SLBenfica tem excedente de jogadores, pois representam contratos de baixos encargos e que não impactaram quaisquer custos de investimento/transferências.
Resposta planeada, com visão a três anos:
Ter muitos jogadores em contrato, se não for para nenhuma das questões acima, pode ser interessante com vista a ir buscar jogadores identificados com o campeonato nacional (já vimos que não!) ou que tenham potencial para integrar o clube em posições que pretendemos reforçar, mas não necessariamente para o lugar de titular, mas sim de apoio.
Ora, olhando para o plantel principal do SLBenfica... não vemos nem um que tenha passado por estas circunstâncias. E não me falem no Rodrigo, Roderick ou Carlos Martins, pois sabemos que não é o caso do que me refiro e nem sequer é o caso de terem representado mais-valias para a equipa.
Neste contexto, por muito que se queira ver o lado positivo, é caso para perguntar a quem interessa manter uma estrutura gigantesca como esta, com tão pouco aproveitamento para o plantel principal?
Continuamos a ter apenas o André Gomes e o Roderick da nossa formação no plantel principal.
Continuamos a não ter um defesa esquerdo.
Continuamos anualmente a investir milhões em aquisições a manter e aumentar o numero de excedentários que nem sequer em Portugal ficam a jogar.
A questão da nacionalidade:
É incontornável! Por muito que nos custe, o futebol mundial mudou e termos a ambição de ter a maioria do plantel formado por portugueses, enquanto ao mesmo tempo queremos ter um plantel que lute contra a corrupção, contra as nossas incompetências e contra os adversários... não é possível.
O que não quer dizer, por outro lado, que seja admissível que na equipa B estejam apenas 19 em 38 portugueses, ou seja, apenas metade do plantel é português. Aqui, efectivamente, não se compreende que se permita uma aposta em jovens cuja qualidade deixa a desejar e não são, de todo, melhores do que inúmeros portugueses que conseguimos formar e contratar em Portugal.
Neste contexto, torna-se legítimo questionar a quem interessa este "entreposto" de jogadores sem critério e com tanta escala na equipa B! Um plantel com 38 jogadores, mesmo sabendo que alguns também jogavam pelos juniores é... absurdo!
Portanto, olhando ao facto de termos muito estrangeiros, eu diria que não é por aí... mas sim é absurdo e totalmente questionável a quantidade de jogadores estrangeiros sem qualquer proveito para o clube ou que sejam capazes de fazer a diferença ou gerar mais valias.
O numero de jogadores emprestados:
São 24 jogadores emprestados na época passada, aos quais se juntam muitos da equipa B que ali estiveram porque não foi possível emprestar (pelo menos 5 jogadores) e onde se juntam ainda os dois sem actividade. Portanto, um total de 31 jogadores excedentários que possivelmente NENHUM integrará brevemente (ou mesmo alguma vez) a camisola do SLBenfica.
Olhando por esta perspectiva, seria devastador pagar 31 vencimentos e ter efectuado perto de outras tantas aquisições com custos para o clube. A não ser que...
... que estes jogadores estejam inseridos numa estratégia de "ajuda" aos clubes da I e II Liga, evitando assim que estes preencham os planteis com jogadores ligados ao FCPorto, como sabemos é uma estratégia comum para aliviar a tesouraria dos clubes e deixá-los "mais macios" para quando é preciso.
Olhando para isso temos: Oblak, Ruben Amorim, Diego Lopes, David Simão, Duarte Duarte, Hugo Vieira e Djianny. 7 jogadores de 31 integraram equipas da primeira divisão. Eventualmente juntamos mais dois que integraram a II Liga. Ou seja, no máximo, apenas 1/3 dos jogadores emprestados se encaixaria neste perfil, o que não permite olhar a quantidade de jogadores nesta condição como uma estratégia positiva ou que beneficie o clube.
Novamente, é caso para perguntar a quem interessa manter uma estrutura gigantesca como esta, com tão pouco aproveitamento para o plantel principal?
Jovens com contrato profissional:
Residual! Apenas 11 dos 104 jogadores têm contrato profissional e ainda jogam nos escalões de formação, pelo que não será seguramente por aqui o SLBenfica tem excedente de jogadores, pois representam contratos de baixos encargos e que não impactaram quaisquer custos de investimento/transferências.
Resposta planeada, com visão a três anos:
Ter muitos jogadores em contrato, se não for para nenhuma das questões acima, pode ser interessante com vista a ir buscar jogadores identificados com o campeonato nacional (já vimos que não!) ou que tenham potencial para integrar o clube em posições que pretendemos reforçar, mas não necessariamente para o lugar de titular, mas sim de apoio.
Ora, olhando para o plantel principal do SLBenfica... não vemos nem um que tenha passado por estas circunstâncias. E não me falem no Rodrigo, Roderick ou Carlos Martins, pois sabemos que não é o caso do que me refiro e nem sequer é o caso de terem representado mais-valias para a equipa.
Neste contexto, por muito que se queira ver o lado positivo, é caso para perguntar a quem interessa manter uma estrutura gigantesca como esta, com tão pouco aproveitamento para o plantel principal?
Continuamos a ter apenas o André Gomes e o Roderick da nossa formação no plantel principal.
Continuamos a não ter um defesa esquerdo.
Continuamos anualmente a investir milhões em aquisições a manter e aumentar o numero de excedentários que nem sequer em Portugal ficam a jogar.
Esta situação representa um encargo enormíssimo para a SAD, como ficou provado acima, é IMPOSSÍVEL dizer que tem uma perspectiva positiva ou sequer a culpa é do Vale Azevedo ou do Veiga.
Fica o humilde pedido de ajuda do NGB para nos esclarecerem sobre a utilidade desta situação, especialmente a todos aqueles que gostam de encontrar sempre as boas justificações para as formas AMADORAS de gerir determinados dossiers do Clube. Fiquei comovido de ver o apoio que é dado a um tal de Lisandro Lopez que nem sei quem é, mas que já aqui comentado como sucessor do Garay, que já empolga pelo discurso ambicioso e totalmente ao contrario do "pé frio" do Artur, do "inutil" do Jardel, do "baixinho" do Miguel Victor, do "fraco" do Miguel Rosa", do "inconstante" do Nolito, do "verde" do André Gomes, do "desncessário" do Rodrigo, etc. etc. etc. Ou seja, os que cá estão têm imensos defeitos que felizmente não há em todos os que chegam...
... talvez esse comportamento dessa gente que adora o "entreposto de verão" é que estamos nesta situação.
Mas venham de lá essas justificações, porque há sempre as mais criativas formas de justificar o impensável. Mas fica a dica: tentem não usar como justificação "então e já contaram os do FCPorto?"...
... talvez esse comportamento dessa gente que adora o "entreposto de verão" é que estamos nesta situação.
Mas venham de lá essas justificações, porque há sempre as mais criativas formas de justificar o impensável. Mas fica a dica: tentem não usar como justificação "então e já contaram os do FCPorto?"...
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