Agri-Doce

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الجمعة، 19 أبريل 2013

Agri-Doce



Portugal, 19 de Abril de 2013

Ao cabo da 4ª época de Jorge Jesus e 8 anos após a última presença, conseguimos finalmente estar na Final da Taça de Portugal, a tal festa do futebol que alguns gostam de chamar. Nos últimos anos foram mais as vezes que fomos impedidos de prosseguir por erros de arbitragem, do que por a equipa jogar mal e não merecer seguir adiante.


Após essa última presença com Trappatoni no comando e 8 dias após nos sagrarmos campeões nacionais, perdemos 2-1 com o Setúbal num jogo em que Paulo Costa até marcou 1 penalty a nosso favor logo aos 5 mn. Para o campeonato não marcava, mas na Taça e num jogo entre equipas de “mouros”, já podia ser.


De seguida veio Koeman que foi derrotado em casa pelo Guimarães, num golo em que a bola é ajeitada com o braço antes de ser rematada. Árbitro, Jorge de Sousa que viu essa jogada, como viu várias entradas à margem das leis dos jogadores do Guimarães, sem penalização correspondente. Expulsou 1 jogador ao Guimarães quando já perdíamos por 1-0, o que serviu para eles se fecharem defensivamente. O Guimarães foi depois eliminado fora pelo Setúbal.


Depois veio Fernando Santos, e fomos eliminados pelo Varzim da 2ª divisão de Honra. Árbitro Olegário Benquerença que não viu 2 penaltys claros sobre Simão e Nuno Gomes, um com 0-0, outro com 0-1. O Varzim a seguir foi jogar a Braga, perdendo, e o Braga foi de seguida eliminado pelo Belenenses (de Jorge Jesus) fora também.


Na época seguinte começamos com Fernando Santos, passamos por Camacho e foi já com Chalana que fomos eliminados nas meias-finais contra o SCP, depois de estarmos a vencer por 2-0 ao intervalo, perdemos 5-3. Árbitro, Jorge de Sousa que juntamente com os auxiliares não viram a legalidade do 3-0 do Benfica (Di Maria) e permitiram – embora pouca diferença fizesse – o 5º golo após entrada violenta de Miguel Veloso sobre Léo, que não foi sancionada e originou um contra ataque de golo.


Veio Quique Fores e fomos eliminados pelo Leixões nas grandes penalidades, na primeira vez em que vi Moretto não defender qualquer penalty. Esse Leixões que tinha ganho em casa do FCP bateu-nos porque o árbitro Olegário Benquerença não viu 2 penaltys na mesma jogada de Nuno Gomes aos 91 mn.

Depois de 4 eliminações aos apitos de Jorge Sousa e Benquerença, sem que a Direcção do Sr.º Vieira protestasse o que quer que fosse, veio Jorge Jesus e fomos eliminados pelo Guimarães com arbitragem de Elmano Santos. Para variar não viu 2 grandes penalidades a favor do Benfica, uma delas na última jogada do desafio.


No ano seguinte, fomos eliminados nas meias-finais pelo FCP, com arbitragem inenarrável de Carlos Xistra e silêncio absolutamente conivente do Sr.º Vieira. Para branquear os erros de arbitragem chegou a sugerir-se que o Roberto, enfim, mas quem defendeu foi o Júlio César. As marcas a equipa e nos adeptos forma de tal ordem marcantes, que a equipa não mais se encontrou a nível mental e psicológico estando nesse factor a maior parte das explicações da eliminação nas meias-finais da Liga Europa.


Por fim na época passada, talvez a única eliminação sem interferência dos apitos dos árbitros mas com 1 “frango” do Eduardo. O presidente do Catania dizia que com “Eduardo estavam garantidos 5 ou 6 frangos por ano” e apesar disso o Sr.º Vieira foi contratá-lo para suprir a falta de Roberto... Eduardo “caprichou” nesse jogo e fomos à vida.


E cá estamos agora com esta sensação boa que é estarmos na final e não termos de jogar nem contra o SCP nem contra o FCP. Não quero dizer que será por isso mais fácil, apenas quero dizer que agradável saber que nós conseguimos e eles não.


Contudo a passagem à final trouxe para mim um sabor agri-doce. Doce, porque estar na final da prova em que temos o maior número de vitórias, é como estar de regresso a casa! Mas também me deixou um sabor muito amargo relativamente à forma como a equipa foi gerida. Porque vi ali mais prejuízos do que benefícios e vi Jesus contrariar aquele que tem sido o padrão das suas decisões.


Ao colocar a maior parte dos jogadores que constituem o denominado onze base (apenas Lima e Ola Jonh não alinharam de início), JJ quebrou uma regra que vinha praticando: a rotação de plantel. Acredito que estar na final era – por todas as razões e mais alguma – muito importante para o Benfica. Mas então e as outras provas, não são?


Como se pode entender que o mesmo Jesus que fez alinhar Carlos Martins e Roderick contra o Bordéus e em Braga na meia-final da Taça da Liga, agora em nossa casa não tenha arriscado noutros centro campistas menos sobrecarregados de jogos? Como entender que o mesmo Jesus que lançou André Gomes na Alemanha contra o sempre forte Bayer Leverkusen, desta vez não tenha tido o mesmo critério? Será que o Paços de Ferreira mesmo com derrota no 1º jogo por 2-0 era assim tão temido pela equipa técnica? 


Não costumo criticar as opções dos treinadores, muito menos deste. Mas o desvio daquilo que costumavam ser as suas opções, não me parece normal em JJ. E como vi na Benfica TV, após o jogo com o Bordéus, o José Augusto (lá estou eu outra vez) defender que o Benfica tem jogadores para alinharem sempre os melhores me todos os jogos que faltam até final da época, não me espantaria que JJ se tivesse rendido às pressões da “estrutura”. Será? Não sei.O que sei é que perdemos mais do que ganhamos com esta opção. 

Espero estar muito enganado e que a recta final desta até agora, gloriosa época, não redunde em fracasso pela opção da meia-final da Taça com o Paços, que significou sobrecarga física escusada em 4/5 jogadores mais utilizados, e que significou a perda de confiança dos outros que viam nesse jogo uma oportunidade para serem úteis à equipa. Se não jogaram nesse jogo, vão jogar quando?


Pois é. A “estrutura” tem muito que se lhe diga...

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