Para a 17ª Jornada recebemos o Vitória de Setúbal, sabendo que o nosso directo rival tinha goleado fora o outro Vitória, o de Guimarães.
O 11 escolhido por Jorge Jesus tinha alterações em relação ao jogo de Braga.
A principal novidade foi a inclusão de Luisinho no lado esquerdo da defesa. André Gomes recuou para o lugar do castigado Matic, Ola John foi para o flanco esquerdo e Rodrigo ocupou o lugar de 2º avançado ao lado de Lima.
O Glorioso entrou com tudo e aos 5 minutos inaugurou o marcador com um golaço de Enzo Péres, ao colocar a bola "onde a coruja mora" !! Mas já antes um livre directo frontal de Rodrigo, proporcionou a Kiesczak uma excelente defesa.
O Setúbal reagiu ao golo e à passagem dos 15 minutos, Jorginho respondeu solto na área a um cruzamento de Pedro Queirós e quase empatava.
O Benfica tinha mais posse de bola mas tinha dificuldades em chegar à baliza dos Setubalenses, pois só aos 35 minutos numa boa iniciativa de Maxi, Rodrigo atirou em boa posição ao lado.
Ao intervalo valia assim o golo madrugador de Enzo. As razões na minha opinião foram :
- A dificuldade que o Benfica apresenta quando apenas joga com dois médios em sair a jogar em posse até ao último terço de campo, onde resolve essa situação com Luisão ou Garay a jogarem longo. O Benfica geralmente só conseguia ter posse de bola e instalar-se no meio campo adversário quando ganhava a bola, pressionando o Setúbal ou em transição rápida, a partir do seu meio campo.
- A posicionamento da equipa de José Mota; Miguel Pedro tentava suster as investidas de Maxi enquanto Cristiano bloqueava mesmo o tímido Luisínho. Bruno Turco, Bruno Gallo primeiro ( e depois José Pedro ) e Bruno Amaro, criavam superioridade numérica, pois mesmo quando Rodrigo baixava para buscar jogo, Bruno Turco seguia-o e Jorginho o homem mais avançado na equipa de José Mota, baixava para a zona de André Gomes, fazendo um losango.
- A bola ao entrar nos flanqueadores John e Sálvio, Turco juntava-se aos centrais para fazerem o 3x2 aos avançados e sobrava o lateral do lado contrário para o extremo oposto da bola, e os dois interiores fechavam o corredor central para as segundas bolas.
No reatamento, novo golo Benfica madrugador. Dificuldade em sair em posse, Luisão com um passe longo, desta vez rasteiro, para uma boa diagonal de dentro para fora do desaparecido Lima, que frente ao Polaco guarda redes do Setúbal, carimbou.
O Setúbal abanou com o 2 x 0 e o Benfica motivou-se e colocou velocidade no seu jogo o que lhe valeu o 3 x 0 aos 55 minutos ( 10´da 2ª parte ) numa triangulação John / Rodrigo / Lima e com Rodrigo a só ter de encostar a bola.
A equipa "cresceu" após o intervalo porque André Gomes não foi tão posicional como 6, Enzo ajudou-o mais, e a equipa teve mais dinâmica como se viu no 2º golo, o de Lima.
À passagem dos 63 minutos, Gaitán entrou para o lugar de Sálvio, bem na minha opinião para o poupar do excesso de minutos que teve no mês de Janeiro com jogos da Liga, Taça e Taça da Liga, e John passou para a direita tendo Gaitán se fixado à esquerda e 7 minutos mais tarde, Rodrigo deu o seu lugar a Aimar. Entre as duas substituições uma jogada individual de André Gomes poderia ter um desfecho feliz se tivesse tocado ao lado para Rodrigo, mas também se compreende a sua decisão em tentar finalizar.
Até ao final, menção para a substituição de Enzo por Urreta, um Benfica que baixou de intensidade, mas que estava sempre com o jogo controlado apesar do Vitória de Setúbal esteve muito perto do golo de honra pelos pés ( felizmente tortos ) de Jorginho.
Melhor em campo hoje foi o capitão Luisão, estava a voltar à sua boa forma, o que é positivo tendo em conta que agora vamos ter os jogos da Liga Europa.
Luisinho foi o menos bom, com poucas investidas no processo ofensivo.
P.S. - Corre um rumor no Twitter que Peseiro foi demitido no Braga e que Sérgio Conceição é o senhor que se segue. Repito, rumor, pois no site do Braga ainda não há confirmação.
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