Pedro Portoença

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الأربعاء، 13 فبراير 2013

Pedro Portoença


Portugal, 13 de Fevereiro de 2013

Hoje ainda se faz eco da arbitragem no empate do Benfica em casa do Nacional da Madeira, o que diz bem do interesse que o assunto tem. Parece que finalmente a comunicação social descobriu que há um problema do árbitro Pedro Proença com o Benfica (poucas referências recolhidas) ou simplesmente com a arbitragem (mais referências existentes).

Vistas as coisas assim, após o jogo, parece fácil concluir que a arbitragem de Pedro Proença estava condenada a ser mais um logro à verdade desportiva. Mas era previsível que assim fosse, assentando esta conclusão em apenas 2 aspectos: 1) a última arbitragem de Pedro Proença em pleno estádio da Luz, repleta de erros, esmagadoramente contra o Benfica, valeu um campeonato ao FCP, 2) a última vez que o Nacional da Madeira venceu o Benfica foi precisamente na Madeira, com arbitragem de Pedro Proença também repleta de erros contra o Benfica.

Na matemática, como na vida, como no futebol, pode prever-se o que acontece a seguir com base em dados ocorridos num determinado intervalo de tempo. E dado os antecedentes de Pedro Proença, era óbvio que o resultado não poderia ser diferente do que foi: casos e mais casos de más decisões, sempre em prejuízo do Benfica, o que contraria toda a lógica do erro humano. Porque se de facto errar é humano, errar sempre para o mesmo lado ao cabo de vários anos, não pode ser considerado erro humano, mas sim erro de manual humano.

Tentando exemplificar em poucas palavras, diria que erro humano é quando Inocêncio Calabote adiou por minutos um jogo entre o Benfica e a CUF, que se devia ter disputado à mesma hora do Torriense – FCP, na última jornada de um campeonato ganho por goal-average pelo FCP. O Benfica marcou vários golos à CUF, mas que se saiba o árbitro não nos ofereceu penaltis, não tirou penaltis ao adversário, não expulsou jogadores nem se tornou evidente pela arrogância com que se dirigiu aos jogadores da CUF. Como resultado do erro humano, Inocêncio Calabote foi irradiado da arbitragem.

Erro de manual humano, são as sucessivas arbitragens de Proença (e não só) em jogos do Benfica, com sucessivos erros grosseiros de interpretação que prejudicam o Benfica seja na não marcação de grandes penalidades (desta vez tocou ao Gaitan ser derrubado lá no alto, na ultima vez que o Nacional nos ganhou foi Fábio Coentrão ceifado por dois defesas), seja na avaliação das faltas e sua classificação disciplinar (Matic agora, Emerson no tal jogo contra o FCP). Como resultado do erro de manual, Proença é sistematicamente indicado para arbitrar jogos da Liga Europa, Champions e Selecções, por parte da FPF. Ganhando milhares de euros de forma legitima e transparente.

Ora, nesta perspectiva da problemática Proença vs Benfica, podemos também falar da “descoberta” RECORD, que o Benfica apenas ganha 44% dos jogos arbitrados por Pedro Proença. Porque isto evidencia uma coisa simples: há uma escala que classifica os árbitros pelos resultados que obtêm nos jogos dos clubes. Ou seja, Proença apenas deixa o Benfica vencer 44% dos jogos. Mas qual é a sua percentagem de vitórias nos jogos do FCP? Os “mídia” sabem, mas não dizem. Atrevo-me a referir perto de 90%, ou seja quase o dobro.

Aliás, o último jogo que o FCP não venceu com Proença, foi o tal FCP - Benfica em que ele teve mesmo de se esforçar ao máximo, inventando 1 penalty para impedir a derrota do FCP e quem sabe, o arranque vitorioso de Quique Flores para o título. Já lá vão quase 4 anos. Sintomático.

E assim se percebe que quem gere o futebol em Portugal, a FPF, goste tanto de Pedro Proença classificando-o regra geral, com melhor árbitro português, num ranking onde é frequente vermos Olegário Benquerença, Jorge Sousa ou Carlos Xistra. A FPF tal como Pinto da Costa, o “estúpido e parvo” que ontem veio defender Proença por omissão, ao tentar criar um facto para desviar as atenções de Proença, com a enésima referência à arbitragem do último clássico.

Proença devia mudar de nome para Portoença. Ficava-lhe melhor.

Ora que podemos dizer mais deste assunto? Podemos lembrar que sobre isto já ouvimos falar o presidente do Nacional da Madeira, o presidente da APAF, já ouvimos e lemos analistas desportivos, até já lemos e ouvimos que o Benfica vai contestar a expulsão de Matic, mas curiosamente, ou talvez não, ninguém ouviu o tal que diz passar 16 horas por dia no Benfica, o tal que passou a integrar o ranking dos milionários portugueses após vir para o Benfica, o tal que criticou a arbitragem do Chelsea – Benfica porque o presidente portista da FPF lhe sugeriu que o fizesse, o tal que supostamente é o presidente do Benfica. O tal que repetidamente tenho dito, só anda aqui a executar os interesses alheios ao clube e os que lhe interessam aos seus negócios. Esse tal da cassete da “credibilidade” e do “sabemos para onde vamos”.

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