Fiquei muito desiludido com a qualidade da entrevista feita a um dos mais marcantes jogadores do passado mais recente do Benfica.
A jornalista que conduziu a conversa tem mostrado capacidade e qualidade habitualmente na BTV, mas esta não era tarefa para si.
Um inglês pavoroso, cheio de erros gramaticais e nas expressões utilizadas(fazendo uma tradução literal do português para o inglês, um erro básico que qualquer professor de inglês recrimina).
Mas mais que isso. Demonstrou um desconhecimento muito grande de quem foi Manniche e do que significou e significa para os benfiquistas que o viram jogar.
Muitas perguntas cheias de lugares-comuns, por vezes roçando o ridículo, como quando insiste que Manniche diga quais são as suas principais qualidades e defeitos como homem, quando ele de forma elegante tinha respondido que a esse tipo de perguntas outros devem responder, e não o próprio.
Mesmo ao falar no que trouxe Manniche a Portugal, uma acção sobre a Diabetes(doença que afecta a sua filha), com o patrocínio entre outros da Novo Nordisk, multinacional dinamarquesa líder mundial no tratamento desta doença, a jornalista demonstrou pouca habilidade para abordar este tipo de assuntos com a cautela e reserva que merecem.
Aprecio o trabalho da jornalista, mas não neste registo. Já chega a Claúdia Lopes na TVI.
Manniche merecia um entrevistador com outra bagagem, e a BTV tem que rapidamente subir de nível qualitativo. Tem a palavra(segundo dizem) José Eduardo Moniz.
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