Os PC's, os Pedrotos, os Rodolfos, os Gomes e outros têm a quem sair.
Numa altura em que está tudo preparado para novos ataques ao Benfica até que chegue o jogo com os corruptos, devemos lembrar quem estamos a enfrentar.
Um exemplo de um passado recente:
Um clube onde tudo vale para conseguir os seus objectivos, em que o combustível é o ódio ao Benfica e o 'compadrio'(para não utilizar outra palavra) seja com quem fôr e onde fôr é permitido.
Num trabalho fantástico em Março de 2011, o Alberto Miguéns publicou não só um texto brilhante como documentos a suportar o que lá afirmou.
Um exemplo:
Da esquerda para a direita. Ângelo César (presidente do FC Porto entre 1938 e 1939), Oliveira Salazar (1889/1970), Óscar Carmona (1869/1951) e Urgel Horta (presidente do FC Porto em 1928/29 e de 1951 a 1953).
Esta 'amizade' valeria ao FC Porto em 1928 o estatuto de Utilidade Pública, algo único até à altura em clubes desportivos.
Algo curioso do Decreto em causa é a data de fundação do FC Porto. 1906 e não o 1800 e tal...mentirosos até na data de fundação.
Outro exemplo:
Durante anos o acesso ao campeonato nacional era feito pelas classificações nos campeonatos regionais, e a Associação de Futebol do Porto tinha direito a colocar dois clubes na I Divisão nacional, não havia descidas e subidas como se processa agora.
O Porto beneficiou DUAS VEZES de um alargamento, não foi só uma.
O Porto beneficiou DUAS VEZES de um alargamento, não foi só uma.
Em 37/38 participaram 8 clubes, da AFPorto vieram FC Porto e Académico do Porto
Em 38/39 participaram 8 clubes, da AFPorto vieram FC Porto e Académico do Porto
Em 39/40 participaram 10 clubes, da AFPorto vieram TRÊS Clubes, Leixões, FC Porto e Académico do Porto. Houve um alargamento porque o FC Porto tinha sido o 3.º classificado no campeonato regional.
Em 40/41 voltou-se aos 8 clubes, da AFPorto vieram Porto e Boavista
Em 41/42 houve novo alargamento, desta vez para DOZE clubes, a AF Porto teve novamente direito a três clubes: Leça, Académico e FCPorto (TERCEIRO CLASSIFICADO NO REGIONAL).
Em 42/43 passou-se para DEZ clubes, da AF Porto vieram FC Porto e Leixões. Mantiveram-se dez clubes até à época 44/45, passando para 12 em 45/46. O sistema de subidas e descidas directas, em resultado da classificação na época anterior, apenas nasceu na época 46/47, com 14 equipas.
Tudo vale para beneficiar o FC Porto.
Um exemplo mais recente da influência do FC Porto:
Mas isto vai mais longe. Reparem neste artigo do Independente de 1991:
O Centro de Estágio do Olival é uma prova mais recente do poder de influência que o FC Porto detém.
"Para «oferecer» ao FC Porto o seu Centro de Estágio, a Câmara de Gaia gastou mais de 16 milhões de euros e endividou-se até 2011. Resultado de uma investigação das Finanças já enviada para o Ministério Público." Miguel Carvalho / VISÃO nº 604 30 Set. 2004
Entre as várias irregularidades detectadas neste projecto estão:
- As fundações Portogaia e Gaia Cidade d´Ouro através das quais se canalizaram verbas para a construção do empreendimento, não deveriam sequer ter existido, por não terem cabimento legal.
- A IGF descobriu, entre outras coisas, que o avaliador dos terrenos não tinha estatuto para o fazer, incorrendo em responsabilidade criminal. E que não se justificava o interesse público ao abrigo do qual se efectuaram as expropriações urgentes. Como se não bastasse, a garantia do empréstimo contraído pela Portogaia foram os próprios terrenos cedidos ao clube. Outra ilegalidade.
- As próprias obras foram adjudicadas sem concurso público. De resto, a autarquia, apesar de representada na fundação, «prescindiu da capacidade de influenciar decisões importantes».
- Em todo o processo, o interesse público foi subordinado aos interesses do FC Porto. «Todos os riscos financeiros ficaram do lado público, especialmente o risco de expropriações, o risco de construção e o risco financeiro», lê-se. Mas os lucros da exploração do Centro de Estágio, se os houver, serão sempre para os cofres das Antas.
- A Câmara não criou sequer uma estrutura de acompanhamento e controlo da parceria com o FC Porto, SAD. Ou seja, aparentemente nunca se preocupou em fiscalizar a aplicação de dinheiros públicos.
O Sport Lisboa e Benfica felizmente não tem nada a ver com este tipo de escumalha.
Tudo tem que ser cuidadosamente planeado nas próximas semanas. Intervenções em público do treinador e dirigentes do Benfica, atenção às movimentações corruptas junto das estruturas do futebol e pressão em Vítor Pereira e em Fernando Gomes para que sejam obrigados a assegurar a imparcialidade das arbitragens, sob pena de uma guerra aberta com o Benfica.
Tudo tem que ser cuidadosamente planeado nas próximas semanas. Intervenções em público do treinador e dirigentes do Benfica, atenção às movimentações corruptas junto das estruturas do futebol e pressão em Vítor Pereira e em Fernando Gomes para que sejam obrigados a assegurar a imparcialidade das arbitragens, sob pena de uma guerra aberta com o Benfica.
O que se passou nos últimos 3 jogos do FC Porto não foi por acaso. Tudo vale para aquela gente. Um antro.
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