O segundo pior presidente da história do Benfica, João Vale e Azevedo, regressou à base, a prisão de Campolide, pomposamente chamada de Estabelecimento Prisional de Lisboa.
Durante anos escapou às malhas das condenações em tribunal numa estada em Londres que muitos apelidaram de luxuosa.
João Vale e Azevedo, esse Judas com tantos querem ver executado no Rossio, é o mesmo que venceu as eleições com o apoio de mais de 50% dos votantes dessa eleição, à frente de benfiquistas já conhecidos e com alguma credibilidade como Luis Tadeu ou Abílio Rodrigues.
Ontem uma TV recordava o pavilhão cheio e os gritos de alegria quando JVA exultava com a sua vitória.
Desses milhares de benfiquistas penso que alguns ainda estarão vivos, mas mudos.
Mesmo apesar do mandato ruinoso que serve para justificar tanta coisa, 38% dos votantes ainda voltaram a entregar o seu voto a JVA aquando das eleições com Manuel Vilarinho.
Penso que esses também terão desaparecido da face da terra.
JVA, ao contrário do que falsamente se faz passar, não foi quem deixou o Benfica em pior estado.
Ele não passou de um vigarista, conforme decisões condenatórias, e que com maior ou menor dificuldade se poderá apurar os prejuízos que deu ao clube.
Mas a maior hipocrisia que vejo é branquear aquele que entregou de mão beijada nas mãos de Pinto da Costa e Valentim Loureiro o controle do futebol em Portugal: Manuel Damásio.
Os prejuízos causados por Damásio são incalculáveis.
Destruição de um plantel campeão, afastamento dos títulos, destruição da cultura e mística benfiquistas no clube.
Caos nas contas, negócios e comissões avultadas que nunca interessou investigar.
Por isso, desculpem lá se não exulto com a prisão de JVA. Seria o seu destino mais cedo ou mais tarde.
Damásio sempre andou por cá. E ainda figurou na comissão de Honra de LFV. Assim como Fernando Martins, o grande amigo de Pinto da Costa.
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