Bem sei que a porta do gabinete do Presidente está sempre aberta, se calhar é pelo fluxo de pessoas ao longo das 16 horas que ninguém arranja tempo para esclarecer as duvidas que continuam na cabeça dos benfiquistas sobre alguns temas que andam na ordem do dia.
Continuo com duvidas sobre o contrato da Sagres, o tal que vinha patrocinar e potenciar as modalidades, que segundo o novo Relatório e Contas foi renegociado ao cabo de três anos (o anuncio inicial dizia que era ao fim de 6) e que alegadamente terá agora sido aumentado - mas não encontrei o valor nem as condições no RC (pode lá estar, mas eu não vi).
Passei a ter duvidas com a renegociação do naming da Coca-Cola. Não sei quanto valia, nem sei quanto passou a valer à luz do novo acordo. Será assim tão irrelevante que não se justifique esclarecer os sócios na 2a rubrica que mais vale nas receitas?
Continuo sem perceber o conteúdo do tal estudo de viabilidade das transmissões na BenficaTV. Está previsto que os benfiquistas venham a ter custos com o canal? Será em exclusivo ou também passará noutras plataformas? Temos pareceres da Autoridade da Concorrência e da ERC sobre a viabilidade de transmitirmos esse conteúdo? Qual a expectativa de receita prevista? Quais os custos adicionais para passar de TV de idolatração barato do Presidente conduzida pelo Pedro Guerra, para um canal temático de qualidade? Porque outros que têm melhores recursos financeiros, melhores canais... Nunca optaram por esta via? Também está isso no estudo?
... São questões que admito terem respostas altamente viáveis, mas como sócio do Clube, gostaria de conhecer os dados antes de avançarem para seja que solução for.
Tenho duvida de como vai actuar a "troika" no SLBenfica, dado que o Presidente disse em tempos que teremos que reduzir custos e ajustar (palavra que está na moda) as massas salariais - que voltaram a aumentar, eventualmente reduzindo competitividade. O passivo é neste momento maior que o activo do SLBenfica, que sempre foi a "bandeira" usada para justificar o passivo galopante. Não advogo que o passivo tenha que ser drasticamente reduzido, isso é absurdo, mas claro que terá que ser claramente reduzido, sendo que cerca de metade do passivo advém de empréstimos obtidos - o que olhando ao momento económico, é preocupante.
Com a dita redução da competitividade, como é expectável que consigamos conquistar três em quatro campeonatos, quando nestes seus mandatos não conseguiu conquistar mais de dois?
São apenas algumas duvidas que tenho, que não constituem critica, mas somente a vontade de ser esclarecido sobre o caminho dos próximos quatro anos, que desejo que seja repleto de sucessos, conjugado com uma comunhão efectiva na estratégia traçada... Mas era boa ideia que a estratégia que devemos apoiar, seja conhecida e explicada a quem pedem que apoiem (e paguem): aos sócios.
Também ainda não percebi para que servem as eleições do Clube se depois todas as questões do dia a dia do clube, SAD e restantes empresas, sao tratadas por profissionais não eleitos e que integram a SAD, como é o caso das modalidades na alçada de Miguel Moreira.
Ainda neste domínio, se a SAD tem menos de 50% da BenficaTV e se Moniz vem trazer sangue novo para o futuro projecto dos direitos televisivos, porque há-de integrar uma SAD que diz respeito a uma área que ele nada acrescenta: o futebol?
E porque teve que sair Rui Gomes da Silva?
Também ainda não percebi para que servem as eleições do Clube se depois todas as questões do dia a dia do clube, SAD e restantes empresas, sao tratadas por profissionais não eleitos e que integram a SAD, como é o caso das modalidades na alçada de Miguel Moreira.
Ainda neste domínio, se a SAD tem menos de 50% da BenficaTV e se Moniz vem trazer sangue novo para o futuro projecto dos direitos televisivos, porque há-de integrar uma SAD que diz respeito a uma área que ele nada acrescenta: o futebol?
E porque teve que sair Rui Gomes da Silva?
PS- já agora, não é um pedido de esclarecimento, mas apenas um pedido: que não volte a mandar os benfiquistas, os sócios, para o cara%#%$. Não fica bem... Nem sequer num momento de libertação.
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