É ou não insustentável pedir que confiemos nesta gente?
É ou não insustentável pedir que continuemos a deixar andar a carruagem?
É ou não insustentável que o Sport Lisboa e Benfica não quebre, publicamente, quaisquer laços que tenha com esta gente?
É possível acreditar na não renovação dos contratos televisivos com a Olivedesportos?
É possível ou não o Sport Lisboa e Benfica liderar um caminho alternativo a estes pulhas que governam o futebol português?
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ADENDA,
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ADENDA,
António Barreto18 Agosto, 2012 13:34
Li à pouco esta caixa do CM, a cujos autores, Hugo Real e António Pereira, presto a minha homenagem bem como aos Chefes de Redação Paulo João Santos e Paulo Fonte, pela coragem que demontram com este trabalho, bem sabemos porquê.
Já todos conhecemos, em geral, a realidade tratada na referida crónica; a extrema dependência em que funciona a FPF relativamente ao grupo empresarial de Joaquim Oliveira, o mesmo é dizer do Futebol Clube do Porto, graças, precisamente, aos privilégios negociais que lhe tem proporcionado, nomeadamente, com o beneplácito do anterior presidente da FPF, mantido no cargo tantos anos, precisamente para este fim, ou seja, perpetuar o domínio do Porto no futebol nacional por interposta entidade; Joaquim Oliveira, adepto fervoroso do Porto e acionista de referência da sua SAD.
Eu mesmo denunciei esta situação, por a considerar um abuso de posição dominante, interdito constitucionalmente, à Entidade Reguladora da Concorrência, ao DCIAP e ao Ministério Público. Respondeu-me a ERC informando-me não ter encontrado indícios de violação das leis da concorrência, referindo ter enviado a minha denúncia para o Ministério Público. Até hoje, não recebi mais nenhuma resposta.
Demonstra este lamentável cenário, que vivemos numa oligarquia dos poderes de facto, neste caso o lobi do norte, que infiltraram os partidos políticos e através deles as administrações pública e local e outros organismos conexos, graças sobretudo ao tremendo poder económico de vários elementos dos seus órgãos, nomeadamente na órbita de Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Ludgero Marques, Ilídio Pinho e muitos outros.
Demonstra ainda a cumplicidade protecionista de que o lobi azul tem beneficiado junto de quem tem obrigação de defender os mais elementares Direitos Democráticos, apesar de constitucionalmente garantidos, a saber; garantia de igualdade de oportunidades a todos, proibição de discriminação social sob qualquer pretexto e defesa da dignidade de todos os cidadãos.
Desde logo é nessa mesma dignidade que me sinto prejudicado pelas circunstâncias referidas na crónica em causa, na medida em que, as condicionantes impostas às competições de futebol, não permitem que o meu clube, parte relevante da minha identidade social, as dispute em condições de igualdade com os seus adversários, nomeadamente, o Futebol Clube do Porto.
E é por esta razão que defendo desde há muito tempo que os Benfiquistas Têm que se organizar para fazerem ouvir a sua voz na arena política.
Mão à obra que se faz tarde!
Já todos conhecemos, em geral, a realidade tratada na referida crónica; a extrema dependência em que funciona a FPF relativamente ao grupo empresarial de Joaquim Oliveira, o mesmo é dizer do Futebol Clube do Porto, graças, precisamente, aos privilégios negociais que lhe tem proporcionado, nomeadamente, com o beneplácito do anterior presidente da FPF, mantido no cargo tantos anos, precisamente para este fim, ou seja, perpetuar o domínio do Porto no futebol nacional por interposta entidade; Joaquim Oliveira, adepto fervoroso do Porto e acionista de referência da sua SAD.
Eu mesmo denunciei esta situação, por a considerar um abuso de posição dominante, interdito constitucionalmente, à Entidade Reguladora da Concorrência, ao DCIAP e ao Ministério Público. Respondeu-me a ERC informando-me não ter encontrado indícios de violação das leis da concorrência, referindo ter enviado a minha denúncia para o Ministério Público. Até hoje, não recebi mais nenhuma resposta.
Demonstra este lamentável cenário, que vivemos numa oligarquia dos poderes de facto, neste caso o lobi do norte, que infiltraram os partidos políticos e através deles as administrações pública e local e outros organismos conexos, graças sobretudo ao tremendo poder económico de vários elementos dos seus órgãos, nomeadamente na órbita de Belmiro de Azevedo, Américo Amorim, Ludgero Marques, Ilídio Pinho e muitos outros.
Demonstra ainda a cumplicidade protecionista de que o lobi azul tem beneficiado junto de quem tem obrigação de defender os mais elementares Direitos Democráticos, apesar de constitucionalmente garantidos, a saber; garantia de igualdade de oportunidades a todos, proibição de discriminação social sob qualquer pretexto e defesa da dignidade de todos os cidadãos.
Desde logo é nessa mesma dignidade que me sinto prejudicado pelas circunstâncias referidas na crónica em causa, na medida em que, as condicionantes impostas às competições de futebol, não permitem que o meu clube, parte relevante da minha identidade social, as dispute em condições de igualdade com os seus adversários, nomeadamente, o Futebol Clube do Porto.
E é por esta razão que defendo desde há muito tempo que os Benfiquistas Têm que se organizar para fazerem ouvir a sua voz na arena política.
Mão à obra que se faz tarde!