Adeptos à Benfica

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Thursday, August 9, 2012

Adeptos à Benfica

“Os jogadores necessitam do apoio dos adeptos para terem mais força e motivação em campo.”, Melgarejo.
MELGA(REJO) tocou numa questão fundamental, não só para o sucesso da equipa, mas sobretudo para cada jogador em concreto. Sempre tive a noção da importância do apoio dos adeptos, a cada (pequena) conquista, até nos “jogos a feijões”. Havendo o carinho do público é meio caminho andado para a auto-confiança e, consequentemente, para o crescimento de um jogador. 

Bem sei que vestir uma camisola como a do nosso Benfica pode misturar uma série de emoções e sentimentos que são contraditórios. Por um lado, é uma felicidade, é um orgulho, e até um privilégio que não está ao alcance de todos, poder vesti-la. Por outro lado, trata-se de uma enorme responsabilidade, o que implica uma pressão (ainda) maior. Tudo se agrava quando os recém chegados conhecem (ou ficam a conhecer, ainda que vagamente) o nosso passado glorioso (e não, não vivemos da nossa História, como um determinado grupo de pessoas – que não passam disso: de um «grupo», que por vezes de civilizado não tem nada – teima em afirmar, quiçá por inveja de anos dourados que nenhuma equipa portuguesa terá num futuro próximo, ou até mesmo pelo simples prazer de mal-dizer e desvalorizar). Há toda uma mística que estará sempre presente, inevitavelmente, para o bem e para o mal. Portanto, não é à toa que nós, adeptos benfiquistas, gostamos de ter no plantel “jogadores à benfica”, que tenham “raça, querer e ambição” de muitos heróis do passado. Não é de todo fácil chegar, ver e vencer. Admito, somos adeptos exigentes (embora ache que não somos os mais exigentes que se vê por aí), mas tudo tem limites. 

A partir do momento em que se compra um bilhete, neste caso, para assistir a um espectáculo de futebol, penso que é moralmente exigível que os Benquistas têm de nele participar de forma positiva. Isto é, não acho que seja correcto estar a despender de alguns euros com o bilhete quando em algum momento do jogo se assobia, por exemplo. Será que ainda não perceberam as consequências que essa atitude pode ter?! Será que ainda não perceberam que os jogadores – sobretudo – precisam de ser acarinhados pelo público, para ganharem confiança e para que o seu trabalho possa ter sucesso, que, no fundo, é o sucesso de todos nós?! Será que esses adeptos ficam, depois de uma acção do género, de consciência tranquila?! Sinceramente, não consigo perceber... não será a primeira nem a última vez que me “chateio” com tais atitudes nos jogos de futebol do Enorme. Não consigo ficar indiferente, confesso que me deixa enfurecida.

Quantas vezes apoiei um jogador que não gostava de ver no “meu Benfica”? Quantas vezes o denfendi publicamente, embora tendo a plena consciência que até tinham alguma razão no que estavam a dizer? Podem ter a certeza que, independentemente de gostar ou não, sou a primeira a apoiá-los.

Já “engoli vários sapos”, com algumas aquisições do clube, sendo que uma delas foi, por exemplo, a contratação de Jorge Jesus. Todos nós conhecemos um pouco daquilo que é a sua personalidade. Nessa altura ainda estavam na nossa memória algumas declarações suas feitas quando estava ao comando do Braga. Mas a partir do momento em que ele vestiu a nossa camisola, passou a ser um dos NOSSOS. Passei a apoiá-lo, que era a minha orbigação, passando a ser, para mim, “o melhor do mundo”, assim como a minha equipa “é o melhor do mundo”.

Condordando-se ou não, em qualquer circunstância, temos de respeitar as opções feitas por quem de direito, sem nunca deixar para trás, contudo, a crítica construtiva. Isto não quer dizer que não tenha a minha opinião formada. Obviamente que a tenho e, claramente, há opções que não concordo, mas respeito-as. Não sei se é a melhor opção, se é o mais correcto, mas tenho a certeza que é aquilo que conforta a equipa e que lhe dá força para ultrapassar qualquer percalço. Para criticar já nos bastam os adeptos das outras equipas. Quanto a nós, nada faz mais sentido que a UNIÃO. Todos juntos, a remar para um só lado, somos mais fortes. Fazendo mais um parêntesis, como acham que se sente a equipa aquando de uma deslocação à Invicta, sabendo de antemão que provavelmente passarão por alguns momentos de «terror» (se não for de terror, andará lá perto)? Passam-se situações inimagináveis. Por outro lado, como se sentirá a equipa, nessa mesma deslocação ou noutra semelhante, se contar com o nosso APOIO? Nós somos muitos em qualquer lado, seja no nosso país ou noutro lado do mundo! 

Há que reflectir um pouco mais sobre esta questão que vos trouxe aqui, e pensar duas vezes antes de se tomar certas atitudes para com a equipa que muitas vezes só envergonham. Situações como a que aconteceu na época passada com o Emerson – só para nomear um dos inúmeros jogadores que passaram recentemente no nosso clube e que foram literalmente mal tratados pelos adeptos – é de lamentar! Seja qual for a sua qualidade enquanto jogador, houve atitudes que jamais se deveriam ter. 

É por essas e por outras que adoro casos como o de Cardozo. É, é meu ver, mais um dos mal-amados no nosso Glorioso, é assobiado inúmeras vezes durante a época, mas é verdade é que marca e que na época passada foi novamente o melhor marcador da Liga. São... estilos... ou gostos, e estes não se discutem (dizem)!

Para terminar, lembrem-se que a UNIÃO e o APOIO fazem parte da chave para o SUCESSO. Nós temos um papel decisivo nesse aspecto. Assim, tal como desejamos “jogadores à Benfica”, exige-se “ADEPTOS À BENFICA”.

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