Os comunicados de imprensa dos últimos dias, em especial o do ultimato ao presidente da FPB feito pelo FCP ainda dão que falar.
Os 'escritores de comunicados' do FCP parecem muito preocupados com a integridade alheia, seja a do 'leitor' ou a do presidente da FPB.
O que esses tão iluminados 'escritores de comunicados' esquecem é que o resto do mundo não vive no 'mundo do Baltazar'. E ao contrário deles, não ignora aquilo que as palas que têm nos olhos os impede de ver.
Os 'escritores de comunicados' portistas mostram-se muito preocupados com a vida pessoal do 'leitor' e os supostos ataques à justiça portuguesa.
Estranho não se mostrarem igualmente preocupados com outras coisas que se passam bem mais perto de si.
Estranho não se preocuparem com os guardas pretorianos que passeiam no Dragão, que não se lhe conhecendo qualquer actividade profissional, conduzem automóveis de alta cilindrada e vivem em condomínios de luxo ou vivendas com piscina. As suas actividades nocturnas em estabelecimentos de diversão, noutro país(por exemplo a mafiosa Itália), seriam mais que suficientes para originar investigações e prisões.
Curioso também não fazer confusão aos 'escritores de comunicados' que donos de estabelecimentos que são conhecidos pelas senhoras 'angariadoras de compradores de bebidas' e actividades lúdicas posteriores à 'compra das bebidas' exerçam cargos em sociedades de cor azul. Que falta de moral!
Mais interessante é que tão indignados com camiões e pneus, não mostrem essa mesma indignação com marfim retirado a animais em extinção. Com notas de 500 depositadas não em bancos, mas em gavetas e envelopes.
Com inocentes que são retirados dos seus automóveis e espancados por deterem algo encarnado.
Por autocarros atingidos com pedras, de forma cobarde e encapotada.
De facto, os 'escritores de comunicados' apenas querem é a batidazinha do dono no pescoço.
'Good boy. Sit!' - quais Bobbys e Tarecos.
Uma porção de comida seca, água fresca todos os dias, um passeio para as necessidades ou uma caixa com areia basta-lhes desde que o dono lhes dê a tal pancadinha de aprovação.
Que triste existência essa.
Post a Comment