Resumo dos meus trabalhos anteriores, “Os inimigos do Benfica” e “Porque não ganha o Benfica”:
Defendo a tese de que, o FCP é hoje uma organização de pendor eminentemente político económico, constituindo, juntamente com o seu atual Presidente, um instrumento de afirmação regional de entidades de relevância regional e nacional, que são a causa primordial de discriminação desportiva a que temos assistido nas últimas décadas, constituindo a vários níveis uma agressão à nossa lei fundamental.
Defendo ainda que, o aliado implícito político principal do FCP e, eventualmente, o mentor deste projeto é o Partido Socialista devido ao interesse comum da regionalização.
Defendo também que a fação que atualmente governa O Partido Social Democrata e o País, converge nessa estratégia, visto que defende a regionalização, constando-se que, alegadamente, está em curso, discretamente, o processo de constituição da região Porto, envolvendo várias
entidades ligadas ao FCP, o que, a ser verdade, viola os preceitos constitucionais que impõem a consulta popular através de referendo.
A estrutura acionista do FCPFSAD, revela como acionistas de referência, o FCP com 40%, a Somague, A Sportinvest e António Oliveira, sendo que, quer a Somague quer a Sportinvest são acionistas, a meu ver indesejáveis, na SLBFSAD.
A consulta dos currículos dos constituintes do Conselho de Administração da FCPFSAD, revelou um elevado nível de formação académica e complementaridade, bem como sinais de eventuais fortes ligação indireta a este nível com universo Américo Amorim.
Vejamos agora o que se passa relativamente aos membros do Conselho Fiscal:
Presidente: José Paulo Almeida; licenciado em Economia pela FEP, tem um currículo empresarial vastíssimo ligado aos têxteis, a associações empresariais- ACP, AEP e CIP, ANJE, AGAVI -, consultadoria, etc. Enfim, uma pessoa de grande competência e experiência, fortemente “vinculado” a setores relevantes da economia regional.
Vogal: Armando Luís Magalhães; licenciado em Economia pela FEP, MBA em Management, ROC, larga experiência em instituições de crédito, vogal de várias instituições do grupo SONAE - Sonae Industria, Sonae Capital, Sonaecom – vogal da Fundação Eça de Queiroz, etc. Ora cá temos mais uma entidade de grande relevo, a SONAE, na estrutura da FCPFSAD.
Vogal: Filipe Carlos Moreira; Vasto e sólido currículo em direito, com licenciatura na FDC, e pós-graduações em Itália - Direito Comercial - e na FDC - Estudos Europeus -, Direito Público - UCP, formador da AO e profunda experiência no setor, em várias organizações.
Suplente: José Manuel dos Santos; licenciado em Economia pela FEP e Estudos Europeus pela FDC. Teve fortíssima ligação à AEP, ao Conselho Empresarial do Norte, a múltiplas sociedades e entidades.
Conclusão: Mantém-se o padrão de elevada formação académica, vasta experiência profissional e fortíssimo vínculo á economia regional, surgindo outras entidades âncora: a SONAE, a AEP e a FEP.
Por hoje fico por aqui, mas, é para continuar.
AB
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