Equipa de campeões

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الخميس، 26 أبريل 2012

Equipa de campeões


Portugal, 26 de Abril de 2012

A 2ª mão das meias-finais da Champions para além das conclusões que permitiram tirar acerca da valia das equipas e seus modelos de jogo, em particular no contrariar da lógica que apontava para uma final entre o Barcelona e o Real Madrid, mostrou – a quem esteve atento – que há diferenças muito significativas entre a arbitragem que se faz lá fora e a que se faz cá dentro. E se ainda há adeptos que não sabem como foi possível o Benfica fazer um conjunto de duas boas exibições contra o Chelsea, tem de tentar perceber melhor a influência das decisões dos árbitros no normal desenrolar dos jogos.

Em particular há 4 lances que devem ser guardados na memória, para poderem ser invocados a favor do Benfica nas competições nacionais. São eles: 1) o lance que originou a expulsão de Terry em Barcelona, provocado por um pequeno e intencional toque por trás do adversário, sem bola, 2) o desarme ilegal de Drogba, que rasteirou sem virilidade e originou o penalty falhado por Messi, 3) a intercepção com o braço de um remate a 4/5 metros de Ronaldo que originou o penalty do 1º golo do Real e 4) o desarme ilegal de Pepe, provocando o desequilíbrio do adversário, que originou o penalty e golo do Bayern de Munique. Todas estas decisões dos árbitros tiveram importâncias distintas no resultado final desses jogos, sendo a mais evidente a que origina o golo do Bayern decisivo para igualar a eliminatória e levar o jogo à lotaria dos penaltys.

Este tema vem a propósito do que assistimos durante praticamente toda esta temporada, em relação ao nosso Benfica, com uma ou duas excepções, por parte da arbitragem portuguesa comandada pelo homem de mão do FCP e sócio do SCP, Vítor Pereira.

Compare-se a 1ª destas 4 decisões da Champions com a tackle com virilidade excessiva sobre Witsel (Nacional, 1ª volta), agressão a Saviola na grande área (Luz, Académica), emparedamento de Bruno César na grande área (Paços de Ferreira, 2ª volta), pontapé nas pernas de Aimar na grande área (Académica, 2ª volta), pontapé em Rodrigo (Guimarães, 2ª volta), pontapé de Toy sobre Javi (Olhão, 2ª volta), tackle deslizante “leva tudo à frente” de Ínsua sobre Bruno César (SCP, 2ª volta), etc., onde os árbitros se “esqueceram” de mostrar o cartão amarelo, quando o adversário já tinha um, se esqueceram de mostrar cartão vermelho e/ou assinalar grande penalidade, se esqueceram de mostrar cartão amarelo sendo o primeiro ou até conseguiram marcar falta atacante contra o Benfica, no caso de Aimar. Venham de lá os árbitros estrangeiros...

Compare-se a 2ª e 4ª destas 4 decisões, com o carrinho “leva tudo à frente” do Polga sobre Gaitan (SCP, 2ª volta), desarme - pontapé sobe Gaitan (Taça da Liga), etc., onde se esqueceram de assinalar o penalty e num caso, pelo contrário, consideraram simulação e puniram com cartão amarelo o nosso jogador. Venham de lá os árbitros estrangeiros...

Compare-se a 3ª destas 4 decisões com o remate de Bruno César interceptado pelo braço do Cedric em Coimbra, o remate de Gaitan interceptado pelo braço de Alex (Guimarães na Luz), etc., onde com 0-0 não foram assinalados os respectivos penaltys e sancionados os jogadores faltosos com cartão amarelo. Venham de lá os árbitros estrangeiros...

Fica evidente que há formas bastante diferentes de analisar os lances por parte dos árbitros, nas competições europeias e cá em Portugal, sendo notório que cá obedecem a um padrão bem definido que se resume a prejudicar o Benfica e ajudar o FCP, pois os mesmos tipos de lances são decididos de forma diferente para cada um dos dois clubes.

O papel do Sr.º Vítor Pereira é alimentar este padrão. Quem o interpretar bem, na jornada seguinte tem jogo e 1100 euros, quem o interpretar mal, não tem e ganha zero. Os que se distinguirem pela excepcionalidade do objectivo alcançado poderão, como Soares Dias, ser nomeados para um jogo da Liga do Qatar em 22 de Abril último (quanto não terá ganho?), ou ser seleccionados para o Europeu de Futebol sub 21, nomeações que a comunicação social “estranhamente” não deu destaque. Ou não fosse esta uma prova de como os “media” promovem a trampice que existe no futebol português...

Com todos estes obstáculos programados para nos prejudicarem, é fantástico ver o Benfica a lutar (com dificuldade) pelo título a 3 jornadas do final. Só uma equipa de campeões conseguiria resistir tanto como a nossa ...

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