Chito, Xistro, Xistra, Xistrados?

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الاثنين، 20 فبراير 2012

Chito, Xistro, Xistra, Xistrados?


Portugal, 20 de Fevereiro de 2012

Nos últimos tempos temos lido diversas coisas bastante favoráveis ao nosso Glorioso clube. Ora são os mais de 230 mil sócios que constitui recorde mundial de afecto clubístico, ora são os mais de 1 milhão de adeptos ligados no Facebook ao clube, ora são as receitas que nos colocam no 21º lugar mundial (e melhor clube português), ora é o Sr.º Vieira que tem excelente capacidade negocial, ora é a nossa equipa que pratica o melhor futebol da Liga, enfim, são tantas coisas boas que não sei bem porque estou com medo à arbitragem de Carlos Xistra no jogo de mais logo.

Este medo, compartilhado com tantos e tantos benfiquistas, é bem o sinal que a “bota” da grandeza não bate com a “perdigota” do respeito que nos é devido por toda a máquina que organiza as competições futebolísticas. Como é que um só homem pode por tudo isto em causa, como já pôs noutros jogos?

Uma equipa de arbitragem pode de facto dar pontos (e títulos), como os pode tirar, dependendo da habilidade para aplicar o manual de arbitragem em conjugação com a valia do adversário do Benfica. Eu diria que há uma equação matemática em cada jogo do Benfica, de expressão simples: Benfica> (Adversário + Árbitro).

Infelizmente nem sempre o Benfica consegue ser superior a estes dois adversários, o que é lógico, pois todas as equipas do Mundo têm os seus momentos menos bons (veja-se o Barcelona) e nesses jogos menos bons, se o árbitro der um “empurrão” ao adversário, este pode tirar-nos pontos. Dependendo da valia do adversário, nem será preciso um momento menos bom do Benfica para perdermos pontos, porque o árbitro poderá empurrar o adversário para cima do Benfica, e conseguir ter “sorte”.

Em matéria de interpretação das leis de jogo, Xistra tal como Benquerença, está ao nível dos famigerados, António Costa, Francisco Silva, José Guímaro e mais recentemente Paulo Costa, Jorge Sousa, Soares Dias, etc. Ou seja, a um péssimo nível no que respeita ao Benfica.

Como é que um árbitro, neste caso Carlos Xistra, pode alterar a verdade desportiva de um jogo? Socorro-me do Benfica 
3 – Estrela da Amadora 1, época 2006/2007. Num lance em que é mal assinalado fora de jogo a Nuno Gomes, este dá para Miccoli que acto contínuo remata para o golo. O árbitro mostra-lhe amarelo por conduta anti desportiva (2 benefícios para o adversário, numa só jogada). Depois, quando Miccoli é “atropelado” por um adversário, o simples facto de Miccoli ter “crescido” para o adversário, pela brutalidade da entrada, foi o suficiente para lhe mostrar o 2º amarelo e expulsão, o que permitiu que não jogasse contra o FCP na jornada seguinte (derrota por 3-2 aos 92 mn).

Se atentarmos no Braga 2 – Benfica 1 da época passada, que interrompeu um conjunto de 18 vitórias consecutivas (entre as quais na Alemanha e em casa do FCP na 1ª mão das meias finais da Taça de Portugal), Xistra conseguiu expulsar Javi Garcia num lance em que ele é que sofre falta de Alan (cotovelo à frente) e que Xistra pela posição dos 2 jogadores, não viu (nem ele nem o árbitro assistente que assinalou a falta). Teve tanta “sorte” com esta decisão, que do livre inexistente resultou o empate do Braga, que a comunicação social preferiu atribuir a erro do Roberto (que sofreu golo igual a Quim no ano anterior). Durante o jogo não teve igual critério disciplinar igual com as duas equipas com prejuízo para o Benfica, que estava a jogar com 10. Mais tarde não viu Airton ser carregado pelas costas, projectado para fora das 4 linhas, e deu lançamento de linha lateral ao Braga (percebendo o adiantamento da nossa equipa)). Desse lançamento nasce o 2º golo do Braga, um golão por acaso. Mas que resulta de mais um erro de Xistra contra nós.

Como o Benfica tem um Presidente que preferiu acusar a Câmara de Braga de sermos mal recebidos, apesar do estádio do Braga ter gestão da SAD do Braga, e preferiu fazer de conta que o árbitro não teve influência no resultado (tal como não falara para proteger Miccoli anos antes), o sistema fez o habitual cozinhado de nomeações de modo a que só estivessem disponíveis Benquerença e Xistra para o jogo da 2ª mão da Taça com o FCP.

Mais uma vez, a inépcia da Direcção não conseguiu perceber o que se estava a preparar. E o Benfica foi eliminado da Taça, com tantos erros de decisão sempre em desfavor do Benfica (excepto o penalty duvidoso quando perdíamos 3-0 e faltavam 5 mn para terminar o jogo), dos quais saliento o primeiro: Sapunaru agarra Saviola que estava isolado, fora da área, mas enquadrado com a baliza: livre directo e expulsão. Pois Xistra nada assinalou e com 0-0 foi o momento de viragem do jogo. Os jogadores do FCP perceberam até onde podiam ir ...

É neste contexto que uma vez mais, num campo difícil, temos Xistra a “arbitrar”. A nossa equipa tem 89% de pontos conquistados e é normal que um dia venha a perder pontos. Se o árbitro quiser, pode ser já hoje ...


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