1. Caro Gandaia:
a. Não sei a quem se refere o teu comentário, mas, se é para mim, olha, nem respondo. Abraço
2. Caro Águia:
a. O congresso seria sem dúvida muito interessante, mas temático e organizado pelos sócios e acionistas. Não para dar lustro aos galões. É para mim clara a necessidade de se tratar em profundidade deste assunto, definindo o Benfiquismo e as suas fronteiras. Quanto a mim, um Benfiquista, não insulta nem em público nem em privado outros Benfiquistas; Dirigentes, Técnicos, atletas ou Adeptos. O Benfica não deve ser uma espécie de autocarro da Nazaré!
b. Também acho importante que se faça regularmente o balanço económico das transacções de atletas, no entanto, reconhecendo, como já referi antes, a necessidade de melhorar cada vez mais, o processo está correto, ou seja; apesar da necessidade de optimização dos níveis de competência na prospecção, a necessidade de comprar barato para obtenção de mais-valias com a valorização dos atletas, implica o alargamento da base de observação e recrutamento. Por outro lado, os atletas de qualidade intermédia servirão para aprofundar e consolidar alianças desportivas com outros clubes, compensando a nefasta influência azul neste domínio. Recordo uma relativamente recente entrevista do nosso Matine à BTV, na qual referiu que, à época, o Benfica tinha quatro equipas de futebol; os candidatos entravam por baixo e iam subindo conforme o mérito. Os que chegavam à equipa principal estavam prontos, não provocando oscilações no desempenho desportivo da equipa principal. Defendo algo semelhante, com o contributo de clubes satélites. Já viu que é precisamente isto que os azuis estão a fazer há anos, fornecendo Atletas e Técnicos aos clubes satélites?
c. Quanto ao gracejo; só os loucos riem e choram ao mesmo tempo. Decida-se pois. No entanto; quando se fazem comparações desta natureza têm que ter-se em conta as correspondentes épocas e demais circunstâncias. A conjuntura dos mandatos dos PB até FM, foi completamente diferente, não só na componente sóciopolítica, mas também entre os Adeptos, havendo muito mais união entre os estes, nessas épocas, que hoje, como se pode ver por aqui. Abraço.
3. Caro Ricardo:
a. Não faça como o outro que, vivendo em Soure disse, num momento de indignação: “fujo p’rá Figueira da Foz e não volto mais a Portugal”. Não se aborreça, volte e diga de sua justiça. Abraço.
4. Caro conde:
a. Excedeu-se na linguagem, nomeadamente no que me diz respeito. Não devia tê-lo feito, até porque não me conhece. Nem devia ter feito as insinuações que fez, nomeadamente quanto ao Presidente do seu clube! É o que Filipe Vieira é neste momento. Respeite-o. Se tem questões pessoais a tratar, faça-o pessoalmente; não descarregue aqui o fel do seu ressentimento. Em contrapartida, não apresentou contra-argumentos idóneos à minha crónica, que nada tem de lírico, apesar das minhas habilidades musicais. Estruture as suas ideias e apresente-as com coerência e cordialidade, que serão bem-vindas. Caso contrário descredibiliza-se e ninguém lhe dará ouvidos. Contudo, aceito as suas desculpas e desenvolverei algumas das suas referências.
b. Amigo comum deu-me a conhecer melhor a sua pessoa. Terei todo o prazer em conhecê-lo pessoalmente. Digo-lhe que tenho algo a dizer sobre Vale e Azevedo e sobre a candidatura e o mandato de Vilarinho, no entanto, são assuntos que não abordarei até final da época. Neste momento, o Presidente do Benfica até poderia ser o diabo que teria o meu apoio. Há algo acima da pessoa que exerce o cargo de PB que o justifica e que tem um nome: BENFICA.
c. Factos consistem em constatar que a capacidade de endividamento do Benfica foi adquirida graças à idoneidade de Filipe Vieira junto dos financiadores, o que não está ao alcance de qualquer um. Consistem ainda em constatar a ingratidão de alguns, a quem avalizou com o seu património, envolvendo a própria família, os financiamentos ao Benfica, que se arrastava pela lama do descrédito e da vergonha, o que também não está ao alcance de todos. Consistem também em constatar a extrema coragem, determinação e amor ao Benfica demonstrados por Filipe Vieira ao assumir todos os riscos do seu projeto no Benfica sujeitando-se ainda aos enxovalhos da ingratidão.
d. O estado económico de uma entidade avalia-se pelo respectivo balanço, que tem passivo e ativo, sendo positivo no caso do Benfica. Acresce que, uma avaliação correta, não dispensa a análise da respetiva fundamentação nem o correspondente suporte documental. De facto, há muitas maneiras de matar pulgas, nomeadamente neste domínio, mas, quando as contas são auditadas por entidade idónea, merecem credibilidade, como é o caso das do Benfica . O caso que refere, traduziu-se numa mera questão técnica relativa aos capitais próprios, os quais, salvo erro, têm que ser superiores a 25% do capital social. Tratou-se de uma manobra expedita para ultrapassar este requisito, sem recorrer a aumento de capital por parte dos acionistas, incluindo naturalmente o Benfica. Quando um carro fica atolado na lama necessita de energia adicional para sair dela. Numa Sociedade, energia diz-se “faz-me rir”, e não é nenhum lírico que tem capacidade para o obter e acreditar no sucesso do projeto. É necessário tê-los pretos! Mas, a análise do Balanço não dispensa a análise da demonstração de resultados, nomeadamente a capacidade de geração de cash-flow. O Benfica tem essa capacidade! Se bem me lembro, no início do 1º mandato de FV o orçamento da SAD era de €25M, na época passada foi de €102M e nesta época projecta-se a superação deste valor, apesar dos €8M da Olivedesportos. Neste momento, o Benfica, no médio-prazo, tem ao seu alcance a 15ª posição no ranking financeiro europeu de clubes de futebol. É o resultado da gestão de Filipe Vieira, que permitirá ao Benfica novo patamar competitivo. O resto, é música barroca.
e. Nada percebeu do Congresso que proponho; não se trata de um congresso das casas do Benfica (CB), onde, habitualmente, se puxa o lustro à Direção, mas sim de uma iniciativa dos sócios e acionistas, eventualmente com apoio do clube e/ou SAD e/ou CB, destinada a debater e aprofundar o conceito de Benfiquismo, se é que o há, afim de cada um se entender a si próprio, proporcionando a separação do trigo do joio.
f. As alusões que faz ao regime coreano são um insulto a todos os Benfiquistas e ao Benfica onde a democraticidade não pode ser posta em causa nem tão pouco a legitimidade dos atuais órgãos sociais do clube e da SAD. Nem tal se verificou nos tempos do Estado Novo nem da Primavera Marcelista.
g. A antecipação do ato eleitoral foi ratificada posteriormente pelos órgãos judiciais próprios e, quanto a mim, evitou o comprometimento da época desportiva subsequente bem como o aventureirismo de candidatos de idoneidade duvidosa.
h. Relativamente aos estatutos, quanto a mim, é matéria que deverá ser reanalisada e debatida em Assembleia Geral, mas, compreendo que o objetivo foi o de proteger o clube e SAD dos aventureirismos que se desenhavam à época. O projeto do Benfica necessita de estabilidade, coerência e continuidade. É difícil construir, mas a destruição é facílima. Acatar as decisões dos atos eleitorais e dos órgãos sociais do clube, mesmo discordando, é um imperativo democrático. Quem está em desacordo, manifesta-se nos termos que os estatutos do clube e da SAD prevêem. É assim em Democracia; não é possivel manter sempre toda a gente contente. Abraço.
i. Para sua reflexão deixo-lhe esta expressão de Moita Flores, no CM de hoje: “Deixámos de ver e ouvir. Passámos a ser um eco daquilo que se quis ouvir e desejou ver. Pouco interessa a realidade”.
j. O projeto de VA de renovação do velho estádio, efetivamente, tinha um custo bem inferior, 4M de contos; ter-se-ia evitado o empolamento do endividamento e evitaríamos este sentimento de perda que de vez em quando temos ( eu tenho). Mas…não conheço a análise económica do caso. Mas que tenho dúvidas, tenho.
k. A compra dos terrenos do Seixal foi um ato de grande visão de VA, mas foi o Benfica de FV que o pagou.
l. Não compare o passivo relativo imobilizado corpóreo com o custo das correspondentes obras, mas com o valor daqueles. Assim é que é correto. Não é gestor quem quer!
m. A BTV é uma extraordinária realização inovadora e liderante de FV- sim, liderante de líder e grande - e um extraordinário recurso do clube e da SAD! Ainda gatinha, mas logo, logo atingirá a adolescência. Veja só; ao 2º ano já deu lucro! É obra hem? Quanto aos jogos que refere; é uma questão de se gostar ou não de futebol, uma vez que a escola da América Latina é uma das melhores do planeta. O estimado conde gosta de futebol? Ou só não gosta de Filipe Vieira?
o. Cego é, não só o que não quer ver, mas também o que só vê o que quer!
p. Efetivamente, às vezes, as minorias têm razão, mas nem sempre! As Democracias evoluídas distinguem-se precisamente pela capacidade de ouvir e integrar as minorias, mas…nem todas.
q. Caro conde; o Benfica está sempre acima das circunstâncias e de qualquer pessoa. Seja quem for. Para mim, o importante é perceber como ajudar o Benfica hoje e…não tenho dúvidas, um grande contributo consistirá na promoção da união entre os Benfiquistas. A divisão só interessa aos nossos adversários.
r. Viva o Gloriose! É d’arrebimbómalho! Abraço.
5. Caro Nuno:
a. Viva o Gloriose! É d’arrebimbómalho! Mainada! Abraço.
6. Caro Bruxo:
a. Esqueceu-se do significado de subtil. Reveja o assunto e, já agora, verifique também o significado de frontalidade, cordialidade, pertinência e submarino. Depois, se tiver alguma ideia sobre o Benfica, o futebol nacional ou o futebol internacional, apareça que eu agradeço. Abraço.
7. Caro Fernando:
a. Nas respostas anteriores, encontrará algumas das principais razões da minha apreciação da gestão de FV no Benfica, nomeadamente, em 5 c.
b. Nem José Veiga nem Bruno Carvalho, quanto a mim, têm condições para exercer a presidência do Benfica. Não confio em Benfiquistas que admiram Pinto da Costa. Porém, considero de José Eduardo Moniz tem perfil para o cargo apesar do seu afastamento do planeta do pédibol.
c. Não me preocupa o Alverca mas, provavelmente, não teve continuadores à altura de FV.
d. O insulto que faz ao Vilarinho é torpe; impróprio de um Benfiquista que se preze. Manifeste e fundamente a sua discordância mas não insulte publicamente um ex-Presidente do seu clube.
e. Quanto à luta jurídica com a Olivedesportos, sei que a tese do Benfica tinha sustentação e conheço-a – ainda recentemente João Correia deixou no ar essa ideia, numa entrevista que deu à BTV. Preferia a continuidade do processo o qual, em caso de sucesso, destruiria “ a víbora” ainda no ovo. Porém, não posso avaliar esta probabilidade que, não se verificando poderia ter sido mortífero para o clube. A julgar por tudo o que aconteceu nessa época e depois no Apito Dourado, bem como noutros casos mediáticos, acredito que as sentenças judiciais resultem mais de factores exógenos aos processos do que aos méritos e deméritos dos mesmos. Ainda hoje não sei se essa foi uma boa decisão. E gostava de saber. Porém, lamento a falta de condições financeiras da candidatura de Vilarinho e acuso-o da dependência em que colocou o Benfica perante José Veiga e JO, comprometendo e condicionando a recuperação do clube. Foi, no mínimo, um ato de grande irresponsabilidade.
f. Tenho todo o interesse em conhecer as matérias que o conde refere na resposta, mas só depois da época terminar. Abraço
8. Caro Renato:
a. Essa é a forma correta de colocar o assunto, naturalmente com maior profundidade e amplitude.
b. Na resposta o conde refere o profundo fracasso da época anterior atribuindo, implicitamente, toda a responsabilidade à gestão do clube o que é totalmente injusto. Inúmeros factores exógenos exaustivamente identificados foram determinantes. O PB, fez a sua parte! Quem o ignora descredibiliza-se.
c. O estimado conde faz-me lembrar uma divertida figura de Walt Disney; um velho e engraçado campónio de alvaioses e chapéu às três pancadas que, de canhangulo na mão, passava a vida atrás do Bugs Bunny, por este lhe destruir a horta, onde encontrava alimento farto e variado, sem o conseguir apanhar.
d. Quer dizer o nosso conde que o imobilizado corpóreo de nada serve numa sociedade cujo corebusinss é o desporto! Errado; estes ativos podem servir de garantia aos financiamentos necessários ao desenvolvimento desportivo e económico, como é óbvio.
e. Porém, quando os encargos financeiros destes ativos são superiores à correspondente contrapartida financeira, é inevitável proceder à alienação dos mesmos.
f. Este é um tema relevantíssimo para a sustentabilidade económica dos clubes de futebol proprietários das infraestruturas, como é o caso do Benfica, Sporting e Porto, cujo serviço da divida alocada aos respetivos estádios é elevadíssimo, funcionando como travão ao desenvolvimento desportivo.
g. Santana Lopes propôs aos dirigentes do Benfica e Sporting a construção de um estádio municipal para serviço dos dois clubes, a qual foi rejeitada pelo Benfica (quanto ao Sporting não sei).
h. Paulo Abreu, membro do Conselho Leonino e Dirigente do SCP em mandatos anteriores, refere no CM de 2012.02.04 pág. 2 do Correio Sport, a propósito da atual condição financeira do SCP, entre outras coisas, ter sido um erro a construção do novo estádio, considerando que a construção do estádio municipal teria sido a solução ideal. Para ele, tal solução ainda é viável, municipalizando os estádios da Luz e Alvalade, ressarcindo os respetivos clubes pelos investimentos efetuados e integrando o Atlético, Olivais e Moscavide, Belenenses e Oriental, cujos estádios seriam alienados para construção, produzindo os recursos necessários à operação.
i. Esta solução permitiria ao SCP e SLB a amortização de grande parte da dívida, reduzindo substancialmente os respetivos encargos e libertando meios para o desenvolvimento da competitividade desportiva dos clubes.
j. Apesar de esta operação ter elevada racionalidade económica, mexe com factores emocionais que tornam a sua ponderação altamente arriscada, constituindo, apesar disso uma solução de último recurso.
k. Foi assim que o Real Madrid saldou a sua astronómica dívida; as suas infraestruturas foram municipalizadas, a sua dívida foi saldada e o clube arrancou para a fase em que se encontra, com um orçamento anual próximo dos €500M e a liderança mundial de clubes. No entanto, não partilha o estádio.
l. Estaríamos nós preparados para esta solução, caso fosse necessária? Estaria preparada a CML, enterrada em dívidas até às orelhas? O conde certamente está não é verdade?
m. Claro que é possivel vender a equipa toda desde que não seja ao mesmo tempo e os atletas tenham mercado. O passivo também não é exigido todo ao mesmo tempo, não é verdade?
n. Não é gestor quem quer. Abraço.
9. Amigo shadows:
a. Deste-me uma boa ideia; vou buscar a bengala do meu querido e saudoso pai, para fazer o mesmo! Xô, xô, xô, parasitas.
10. Caros Ricardo e Rui (são dois, não é?):
a. Pronto, já foi mais um lençol para lavar. Assim é que é falar. Abraço.
11. Caro Tomás:
a. Será familiar do nosso grande pianista Artur Pizarro? Um dos melhores da actualidade?
b. Obrigado, mas, não se deixe levar pelos comentários corrosivos de alguns participantes no blogue; eu sei que às vezes dá volta ao estômago, mas, amam o Benfica e essa é a forma de o expressarem. Estes debates servem para nos aproximarmos compreendendo-nos melhor. Abraço.
12. Caro José:
a. Que negócios fez FV com JO enquanto PB?
b. No mundo empresarial não há inimigos, há interesses; o que importa é defender adequadamente os interesses do Benfica, o que não se verificou por parte dos Dirigentes responsáveis pelas anteriores negociações com JO.
c. Veremos desta vez se FV quebra a tradição.
d. Compreendo a sua indignação, mas, peço-lhe que tente ver o outro lado; tudo o que FV tem feito pelo nosso clube. Não sei se o que insinua é verdade; de qualquer modo, são coisas do passado. Reflita no adágio popular: “ por um burro dar um coice não se lhe corta a pata”.
e. A minha ideia do Congresso Benfiquista, não é para promover uma caça às bruxas, mas apenas para debatermos entre nós em que consiste o Benfiquismo e cada um fazer a sua reflexão pessoal assumindo com integridade as consequências da mesma. Não advogo a invenção de nenhum benficómetro.
13. Amigo Bolandas:
a. Já arregacei as mangas e calcei as luvas; podem vir todos…quantos são, quantos são! Eh,eh,eh!
b. Enquadras muito bem a questão. Abraço
Todos pelo Benfica!
a. Não sei a quem se refere o teu comentário, mas, se é para mim, olha, nem respondo. Abraço
2. Caro Águia:
a. O congresso seria sem dúvida muito interessante, mas temático e organizado pelos sócios e acionistas. Não para dar lustro aos galões. É para mim clara a necessidade de se tratar em profundidade deste assunto, definindo o Benfiquismo e as suas fronteiras. Quanto a mim, um Benfiquista, não insulta nem em público nem em privado outros Benfiquistas; Dirigentes, Técnicos, atletas ou Adeptos. O Benfica não deve ser uma espécie de autocarro da Nazaré!
b. Também acho importante que se faça regularmente o balanço económico das transacções de atletas, no entanto, reconhecendo, como já referi antes, a necessidade de melhorar cada vez mais, o processo está correto, ou seja; apesar da necessidade de optimização dos níveis de competência na prospecção, a necessidade de comprar barato para obtenção de mais-valias com a valorização dos atletas, implica o alargamento da base de observação e recrutamento. Por outro lado, os atletas de qualidade intermédia servirão para aprofundar e consolidar alianças desportivas com outros clubes, compensando a nefasta influência azul neste domínio. Recordo uma relativamente recente entrevista do nosso Matine à BTV, na qual referiu que, à época, o Benfica tinha quatro equipas de futebol; os candidatos entravam por baixo e iam subindo conforme o mérito. Os que chegavam à equipa principal estavam prontos, não provocando oscilações no desempenho desportivo da equipa principal. Defendo algo semelhante, com o contributo de clubes satélites. Já viu que é precisamente isto que os azuis estão a fazer há anos, fornecendo Atletas e Técnicos aos clubes satélites?
c. Quanto ao gracejo; só os loucos riem e choram ao mesmo tempo. Decida-se pois. No entanto; quando se fazem comparações desta natureza têm que ter-se em conta as correspondentes épocas e demais circunstâncias. A conjuntura dos mandatos dos PB até FM, foi completamente diferente, não só na componente sóciopolítica, mas também entre os Adeptos, havendo muito mais união entre os estes, nessas épocas, que hoje, como se pode ver por aqui. Abraço.
3. Caro Ricardo:
a. Não faça como o outro que, vivendo em Soure disse, num momento de indignação: “fujo p’rá Figueira da Foz e não volto mais a Portugal”. Não se aborreça, volte e diga de sua justiça. Abraço.
4. Caro conde:
a. Excedeu-se na linguagem, nomeadamente no que me diz respeito. Não devia tê-lo feito, até porque não me conhece. Nem devia ter feito as insinuações que fez, nomeadamente quanto ao Presidente do seu clube! É o que Filipe Vieira é neste momento. Respeite-o. Se tem questões pessoais a tratar, faça-o pessoalmente; não descarregue aqui o fel do seu ressentimento. Em contrapartida, não apresentou contra-argumentos idóneos à minha crónica, que nada tem de lírico, apesar das minhas habilidades musicais. Estruture as suas ideias e apresente-as com coerência e cordialidade, que serão bem-vindas. Caso contrário descredibiliza-se e ninguém lhe dará ouvidos. Contudo, aceito as suas desculpas e desenvolverei algumas das suas referências.
b. Amigo comum deu-me a conhecer melhor a sua pessoa. Terei todo o prazer em conhecê-lo pessoalmente. Digo-lhe que tenho algo a dizer sobre Vale e Azevedo e sobre a candidatura e o mandato de Vilarinho, no entanto, são assuntos que não abordarei até final da época. Neste momento, o Presidente do Benfica até poderia ser o diabo que teria o meu apoio. Há algo acima da pessoa que exerce o cargo de PB que o justifica e que tem um nome: BENFICA.
c. Factos consistem em constatar que a capacidade de endividamento do Benfica foi adquirida graças à idoneidade de Filipe Vieira junto dos financiadores, o que não está ao alcance de qualquer um. Consistem ainda em constatar a ingratidão de alguns, a quem avalizou com o seu património, envolvendo a própria família, os financiamentos ao Benfica, que se arrastava pela lama do descrédito e da vergonha, o que também não está ao alcance de todos. Consistem também em constatar a extrema coragem, determinação e amor ao Benfica demonstrados por Filipe Vieira ao assumir todos os riscos do seu projeto no Benfica sujeitando-se ainda aos enxovalhos da ingratidão.
d. O estado económico de uma entidade avalia-se pelo respectivo balanço, que tem passivo e ativo, sendo positivo no caso do Benfica. Acresce que, uma avaliação correta, não dispensa a análise da respetiva fundamentação nem o correspondente suporte documental. De facto, há muitas maneiras de matar pulgas, nomeadamente neste domínio, mas, quando as contas são auditadas por entidade idónea, merecem credibilidade, como é o caso das do Benfica . O caso que refere, traduziu-se numa mera questão técnica relativa aos capitais próprios, os quais, salvo erro, têm que ser superiores a 25% do capital social. Tratou-se de uma manobra expedita para ultrapassar este requisito, sem recorrer a aumento de capital por parte dos acionistas, incluindo naturalmente o Benfica. Quando um carro fica atolado na lama necessita de energia adicional para sair dela. Numa Sociedade, energia diz-se “faz-me rir”, e não é nenhum lírico que tem capacidade para o obter e acreditar no sucesso do projeto. É necessário tê-los pretos! Mas, a análise do Balanço não dispensa a análise da demonstração de resultados, nomeadamente a capacidade de geração de cash-flow. O Benfica tem essa capacidade! Se bem me lembro, no início do 1º mandato de FV o orçamento da SAD era de €25M, na época passada foi de €102M e nesta época projecta-se a superação deste valor, apesar dos €8M da Olivedesportos. Neste momento, o Benfica, no médio-prazo, tem ao seu alcance a 15ª posição no ranking financeiro europeu de clubes de futebol. É o resultado da gestão de Filipe Vieira, que permitirá ao Benfica novo patamar competitivo. O resto, é música barroca.
e. Nada percebeu do Congresso que proponho; não se trata de um congresso das casas do Benfica (CB), onde, habitualmente, se puxa o lustro à Direção, mas sim de uma iniciativa dos sócios e acionistas, eventualmente com apoio do clube e/ou SAD e/ou CB, destinada a debater e aprofundar o conceito de Benfiquismo, se é que o há, afim de cada um se entender a si próprio, proporcionando a separação do trigo do joio.
f. As alusões que faz ao regime coreano são um insulto a todos os Benfiquistas e ao Benfica onde a democraticidade não pode ser posta em causa nem tão pouco a legitimidade dos atuais órgãos sociais do clube e da SAD. Nem tal se verificou nos tempos do Estado Novo nem da Primavera Marcelista.
g. A antecipação do ato eleitoral foi ratificada posteriormente pelos órgãos judiciais próprios e, quanto a mim, evitou o comprometimento da época desportiva subsequente bem como o aventureirismo de candidatos de idoneidade duvidosa.
h. Relativamente aos estatutos, quanto a mim, é matéria que deverá ser reanalisada e debatida em Assembleia Geral, mas, compreendo que o objetivo foi o de proteger o clube e SAD dos aventureirismos que se desenhavam à época. O projeto do Benfica necessita de estabilidade, coerência e continuidade. É difícil construir, mas a destruição é facílima. Acatar as decisões dos atos eleitorais e dos órgãos sociais do clube, mesmo discordando, é um imperativo democrático. Quem está em desacordo, manifesta-se nos termos que os estatutos do clube e da SAD prevêem. É assim em Democracia; não é possivel manter sempre toda a gente contente. Abraço.
i. Para sua reflexão deixo-lhe esta expressão de Moita Flores, no CM de hoje: “Deixámos de ver e ouvir. Passámos a ser um eco daquilo que se quis ouvir e desejou ver. Pouco interessa a realidade”.
j. O projeto de VA de renovação do velho estádio, efetivamente, tinha um custo bem inferior, 4M de contos; ter-se-ia evitado o empolamento do endividamento e evitaríamos este sentimento de perda que de vez em quando temos ( eu tenho). Mas…não conheço a análise económica do caso. Mas que tenho dúvidas, tenho.
k. A compra dos terrenos do Seixal foi um ato de grande visão de VA, mas foi o Benfica de FV que o pagou.
l. Não compare o passivo relativo imobilizado corpóreo com o custo das correspondentes obras, mas com o valor daqueles. Assim é que é correto. Não é gestor quem quer!
m. A BTV é uma extraordinária realização inovadora e liderante de FV- sim, liderante de líder e grande - e um extraordinário recurso do clube e da SAD! Ainda gatinha, mas logo, logo atingirá a adolescência. Veja só; ao 2º ano já deu lucro! É obra hem? Quanto aos jogos que refere; é uma questão de se gostar ou não de futebol, uma vez que a escola da América Latina é uma das melhores do planeta. O estimado conde gosta de futebol? Ou só não gosta de Filipe Vieira?
o. Cego é, não só o que não quer ver, mas também o que só vê o que quer!
p. Efetivamente, às vezes, as minorias têm razão, mas nem sempre! As Democracias evoluídas distinguem-se precisamente pela capacidade de ouvir e integrar as minorias, mas…nem todas.
q. Caro conde; o Benfica está sempre acima das circunstâncias e de qualquer pessoa. Seja quem for. Para mim, o importante é perceber como ajudar o Benfica hoje e…não tenho dúvidas, um grande contributo consistirá na promoção da união entre os Benfiquistas. A divisão só interessa aos nossos adversários.
r. Viva o Gloriose! É d’arrebimbómalho! Abraço.
5. Caro Nuno:
a. Viva o Gloriose! É d’arrebimbómalho! Mainada! Abraço.
6. Caro Bruxo:
a. Esqueceu-se do significado de subtil. Reveja o assunto e, já agora, verifique também o significado de frontalidade, cordialidade, pertinência e submarino. Depois, se tiver alguma ideia sobre o Benfica, o futebol nacional ou o futebol internacional, apareça que eu agradeço. Abraço.
7. Caro Fernando:
a. Nas respostas anteriores, encontrará algumas das principais razões da minha apreciação da gestão de FV no Benfica, nomeadamente, em 5 c.
b. Nem José Veiga nem Bruno Carvalho, quanto a mim, têm condições para exercer a presidência do Benfica. Não confio em Benfiquistas que admiram Pinto da Costa. Porém, considero de José Eduardo Moniz tem perfil para o cargo apesar do seu afastamento do planeta do pédibol.
c. Não me preocupa o Alverca mas, provavelmente, não teve continuadores à altura de FV.
d. O insulto que faz ao Vilarinho é torpe; impróprio de um Benfiquista que se preze. Manifeste e fundamente a sua discordância mas não insulte publicamente um ex-Presidente do seu clube.
e. Quanto à luta jurídica com a Olivedesportos, sei que a tese do Benfica tinha sustentação e conheço-a – ainda recentemente João Correia deixou no ar essa ideia, numa entrevista que deu à BTV. Preferia a continuidade do processo o qual, em caso de sucesso, destruiria “ a víbora” ainda no ovo. Porém, não posso avaliar esta probabilidade que, não se verificando poderia ter sido mortífero para o clube. A julgar por tudo o que aconteceu nessa época e depois no Apito Dourado, bem como noutros casos mediáticos, acredito que as sentenças judiciais resultem mais de factores exógenos aos processos do que aos méritos e deméritos dos mesmos. Ainda hoje não sei se essa foi uma boa decisão. E gostava de saber. Porém, lamento a falta de condições financeiras da candidatura de Vilarinho e acuso-o da dependência em que colocou o Benfica perante José Veiga e JO, comprometendo e condicionando a recuperação do clube. Foi, no mínimo, um ato de grande irresponsabilidade.
f. Tenho todo o interesse em conhecer as matérias que o conde refere na resposta, mas só depois da época terminar. Abraço
8. Caro Renato:
a. Essa é a forma correta de colocar o assunto, naturalmente com maior profundidade e amplitude.
b. Na resposta o conde refere o profundo fracasso da época anterior atribuindo, implicitamente, toda a responsabilidade à gestão do clube o que é totalmente injusto. Inúmeros factores exógenos exaustivamente identificados foram determinantes. O PB, fez a sua parte! Quem o ignora descredibiliza-se.
c. O estimado conde faz-me lembrar uma divertida figura de Walt Disney; um velho e engraçado campónio de alvaioses e chapéu às três pancadas que, de canhangulo na mão, passava a vida atrás do Bugs Bunny, por este lhe destruir a horta, onde encontrava alimento farto e variado, sem o conseguir apanhar.
d. Quer dizer o nosso conde que o imobilizado corpóreo de nada serve numa sociedade cujo corebusinss é o desporto! Errado; estes ativos podem servir de garantia aos financiamentos necessários ao desenvolvimento desportivo e económico, como é óbvio.
e. Porém, quando os encargos financeiros destes ativos são superiores à correspondente contrapartida financeira, é inevitável proceder à alienação dos mesmos.
f. Este é um tema relevantíssimo para a sustentabilidade económica dos clubes de futebol proprietários das infraestruturas, como é o caso do Benfica, Sporting e Porto, cujo serviço da divida alocada aos respetivos estádios é elevadíssimo, funcionando como travão ao desenvolvimento desportivo.
g. Santana Lopes propôs aos dirigentes do Benfica e Sporting a construção de um estádio municipal para serviço dos dois clubes, a qual foi rejeitada pelo Benfica (quanto ao Sporting não sei).
h. Paulo Abreu, membro do Conselho Leonino e Dirigente do SCP em mandatos anteriores, refere no CM de 2012.02.04 pág. 2 do Correio Sport, a propósito da atual condição financeira do SCP, entre outras coisas, ter sido um erro a construção do novo estádio, considerando que a construção do estádio municipal teria sido a solução ideal. Para ele, tal solução ainda é viável, municipalizando os estádios da Luz e Alvalade, ressarcindo os respetivos clubes pelos investimentos efetuados e integrando o Atlético, Olivais e Moscavide, Belenenses e Oriental, cujos estádios seriam alienados para construção, produzindo os recursos necessários à operação.
i. Esta solução permitiria ao SCP e SLB a amortização de grande parte da dívida, reduzindo substancialmente os respetivos encargos e libertando meios para o desenvolvimento da competitividade desportiva dos clubes.
j. Apesar de esta operação ter elevada racionalidade económica, mexe com factores emocionais que tornam a sua ponderação altamente arriscada, constituindo, apesar disso uma solução de último recurso.
k. Foi assim que o Real Madrid saldou a sua astronómica dívida; as suas infraestruturas foram municipalizadas, a sua dívida foi saldada e o clube arrancou para a fase em que se encontra, com um orçamento anual próximo dos €500M e a liderança mundial de clubes. No entanto, não partilha o estádio.
l. Estaríamos nós preparados para esta solução, caso fosse necessária? Estaria preparada a CML, enterrada em dívidas até às orelhas? O conde certamente está não é verdade?
m. Claro que é possivel vender a equipa toda desde que não seja ao mesmo tempo e os atletas tenham mercado. O passivo também não é exigido todo ao mesmo tempo, não é verdade?
n. Não é gestor quem quer. Abraço.
9. Amigo shadows:
a. Deste-me uma boa ideia; vou buscar a bengala do meu querido e saudoso pai, para fazer o mesmo! Xô, xô, xô, parasitas.
10. Caros Ricardo e Rui (são dois, não é?):
a. Pronto, já foi mais um lençol para lavar. Assim é que é falar. Abraço.
11. Caro Tomás:
a. Será familiar do nosso grande pianista Artur Pizarro? Um dos melhores da actualidade?
b. Obrigado, mas, não se deixe levar pelos comentários corrosivos de alguns participantes no blogue; eu sei que às vezes dá volta ao estômago, mas, amam o Benfica e essa é a forma de o expressarem. Estes debates servem para nos aproximarmos compreendendo-nos melhor. Abraço.
12. Caro José:
a. Que negócios fez FV com JO enquanto PB?
b. No mundo empresarial não há inimigos, há interesses; o que importa é defender adequadamente os interesses do Benfica, o que não se verificou por parte dos Dirigentes responsáveis pelas anteriores negociações com JO.
c. Veremos desta vez se FV quebra a tradição.
d. Compreendo a sua indignação, mas, peço-lhe que tente ver o outro lado; tudo o que FV tem feito pelo nosso clube. Não sei se o que insinua é verdade; de qualquer modo, são coisas do passado. Reflita no adágio popular: “ por um burro dar um coice não se lhe corta a pata”.
e. A minha ideia do Congresso Benfiquista, não é para promover uma caça às bruxas, mas apenas para debatermos entre nós em que consiste o Benfiquismo e cada um fazer a sua reflexão pessoal assumindo com integridade as consequências da mesma. Não advogo a invenção de nenhum benficómetro.
13. Amigo Bolandas:
a. Já arregacei as mangas e calcei as luvas; podem vir todos…quantos são, quantos são! Eh,eh,eh!
b. Enquadras muito bem a questão. Abraço
Todos pelo Benfica!
إرسال تعليق