Ainda vamos ver publicado um livro sobre o Beira-Mar-Benfica de 1976-77, a par do que vimos acontecer com Inocêncio Calabote, merecedor inclusive de uma cerimónia com pompa e circunstância aquando da sua publicação, contando com inúmeras figuras ilustres do universo portista.
Desenganem-os mais cépticos, factos como o Benfica se ter sagrado campeão com 9 pontos de avanço ou o King em 12 jogos ao serviço do Beira-Mar ter marcado apenas 3 golos, serão certamente questões de pormenor, atendendo tratarem-se de indivíduos que já conseguiram feitos como mudar a data de fundação para 1893, ou propalar a historieta do «clube do regime» cujos resquícios ainda por aí andam.
Além do mais a clientela dá-se bem com actos de má fé, sendo que entre os acéfalos que bebem o suco da demagogia, contextualizar o futebol de há 40 anos em pleno séxulo XXI será mais uma barreira perfeitamente ultrapassável. De facto os episódios são fugazes e há que se agarrarem ao que podem.
Diria mesmo que é capaz de ter sucesso, ao fim ao cabo os portistas gostam de obras de ficção – desde que não sejam da Carolina Salgado.
NDR: Se me derem a honra do prefácio, darei o melhor de mim a relatar quando em 1985 avançado Cadorin do Portimonense revelou à comunicação social como D'Onofrio lhe prometera 500 contos e uma transferência para o FC Porto ou um clube da Itália ou da Suíça, caso o jogador provocasse um penálti no início do jogo Portimonense-FC Porto.
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