Ricardo Costa não cedeu a pressões no Apito Dourado, esteve no centro das atenções e foi alvo de todo o vilipêndio no mundialmente famoso Caso Hulk & Sapunaru - o tal que ainda recentemente o romeno ao serviço do FCPorto assumiu publicamente culpas no cartório -, e já recentemente não teve espaço na renovação da continuidade do futebol português, ficando em terra enquanto vimos alinhar figuras comprometidas com o Sistema, como por exemplo Carlos Coutada e, no seu domínio, Herculano Lima, mais domesticável, como aliás mandam as regras.
Hermínio Loureiro, que aparte fazer parte do novo modelo é o principal dos cinco (seis contando com Mário Figueiredo) vice-presidentes do elenco presidido por Fernando Gomes, conhece-o bem não tivesse sido Ricardo Costa a razão principal das pressões que o agora VP federativo sofreu enquanto presidente da Liga de Clubes, como viria o próprio a admitir ao semanário SOL de 22 de Maio de 2010, em que relatou um almoço-reunião que teve a 3 de Setembro de 2008 no Restaurante Lusíadas, em Matosinhos, com Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, no qual o mesmo lhe assegurou; «Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra».
Afigurando-se agora mais óbvio ainda que Hulk & Sapunaru agiram efectivamente mal, seria porventura pertinente recordar as habilidades do CJ, o qual aparte contradizer a decisão da CD da LPFP à luz dos habituais interesses e argumentos/Artigos para pategos comerem, resolveu cumulativamente informar o próprio presidente portista da decisão antes de a dar a conhecer a quem de direito – Hermínio Loureiro. Isto demonstra, sem sombra de dúvida, a teia de interesses obscuros que gravitam no futebol dos xitos, dos expedientes e da bajulação.
Remetido às suas crónicas semanais no Record, sem o poder executivo, auscultação, pedido de desculpas e reconhecimento que lhe seriam devidos, Ricardo Costa consegue ainda assim brindar-nos com regulares lufadas de ar fresco ao bafiento mundo do futebol indígena, com crónicas esclarecedoras atingindo os pontos certos, independentemente dos interesses envolvidos...
É o preço da verticalidade, algo que a pandilha das Antas nunca esteve habituada...
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