Pobre desporto Tuga

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الأحد، 11 ديسمبر 2011

Pobre desporto Tuga

Haverá país na Europa onde o Desporto sirva de albergue a tantos parasitas como em Portugal? Dos dirigentes aos árbitros, do Hoquei ao Basket, passando pelo Futsal e, claro, o futebol... este país de incultos vira-se ao desporto para enriquecer gente que parece multiplicar-se todos os dias.

A qualidade do desporto praticado roça o sofrível. Ainda ontem vi dois candidatos ao título de futebol a jogar e, por amor de Deus, que mediocridade. Em Espanha talvez desse para lutarem pelo 5 ao 8º lugares com o Sevilha, o Osasuna e o Atlético Madrid.

No dirigismo, já tivemos de tudo. De escutas óbvias onde fica demonstrada a forma como se compram e influenciam desde resultados, até ao «assassinato desportivo» de jogadores, árbitros e dirigentes. Mas a justiça desportiva é controlada por esses mesmos corruptos... e a justiça civil é um emaranhado de interesses onde os mais fortes acabam sempre por escapar.

Pelo caminho, isto parece que não é estranho para ninguém... e lá vai o poder da Liga para a FPF... com os mesmos actores a transitarem de um sítio para outro. Inacreditável.

Mas o mal não vai só no futebol, olhamos ao futsal e o mediatismo desta modalidade já leva a voz dos treinadores, principalmente, a manifestações vergonhosas de «choradinhos» ao ponto que os erros de arbitragem começam a ser o que mais influencia os jogos entre Benfica e Sporting. Ainda ontem, mais dois erros CLAMOROSOS da arbitragem, ditaram um empate que manteve o Sporting perto do Benfica. O Sporting tenta fazer valer a presença histórica para ganhar ascendente nas decisões fora de campo... tentam ser o "Porto do Futsal".

No Hoquei... bom, no hóquei não valerá a pena descrever. Possivelmente será dos poucos desportos em Portugal que consegue bater a vergonha do futebol, em matéria de corrupção dos árbitros e da FPP. Inacreditáveis decisões, chocantes favorecimentos e... claro, as equipas vão desaparecendo e as que aparecem vão «virando a norte»... o título vai sempre para os mesmos há mais de 10 anos.

O Basket vai ficando a meio caminho entre as movimentações obscuras e os momentos de verdade desportiva. Isto porque a precisão do desporto em causa, muitas vezes faz cair por terra muitas das estratégias de bastidores.

A par do Futsal, o Andebol tem vindo também a ver a intervenção cada vez maior de factores externos ao desporto... e, como em todos os casos, começa a perder o interesse dos adeptos, com cada vez os pavilhões mais vazios. Naturalmente, o caminho é o mesmo do Hoquei... começam a desaparecer equipas e a sobreviver as do Norte.

O Volei, curiosamente naquela onde o Futebol Clube do Porto não está, ainda vai dando gosto ver os jogos dos históricos Espinho, Castelo da Maia, Guimarães e Benfica, sempre desafiados por emergentes como o Fonte Bastardo.

E podiamos continuar. Mas o panorama é cada vez mais triste e vergonhoso. Os adeptos estão cada vez mais distanciados do desporto, mas curiosamente há cada vez mais gente e viver dele e a enriquecer de forma crescente.

Longe vão os tempos dos Domingos de Desporto com idas aos Estádios e Pavilhões durante a tarde, com mulher e filhos para uma tarde em família com diversão. Agora, o melhor que conseguimos num miserável jogo de futsal é ver chegar à Luz 10 carrinhas do corpo de intervenção para o que devia ser «apenas» um jogo de futsal entre duas grandes equipas... mas não, é um «jogo de alto risco» e por isso vetado a uma tarde em família ou à companhia das crianças.

Este é o resultado de um dia alguém ter achado relevante entregar o desporto aos tais «profissionais», um slogan tão usado pelo Fernando Gomes (ex funcionário de Joaquim Oliveira e ex dirigente do Porto), mas também pelo Luis Filipe Vieira.

Os tais profissionais, os fabulosos gestores, transformaram isto no negócio de alguém que não é o nosso. São milhões que circulam de mão em mão num momento economico onde as famílias vêem governantes pedir cada vez mais austeridade e as economias estão cada vez mais recessivas. Mas que parece que nada disso interessa para o desporto nacional que parece viver numa economia paralela onde os adeptos são apenas meios para atingir um fim: O ENRIQUECIMENTO.

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