FPF: Uma razão para apoiar Fernando Gomes

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Saturday, December 10, 2011

FPF: Uma razão para apoiar Fernando Gomes

As eleições para a FPF estão a decorrer e, apesar de preferir que o Benfica tivesse ficado fora do processo, espero que ganhe Fernando Gomes. Reitero que não confio nele para a Presidência da FPF nem em Vitor Pereira para a Presidência do Conselho de Arbitragem. A recente nomeação de Jorge de Sousa para o Marítimo-Benfica é mais uma confirmação do seu alinhamento com os interesses do Porto; para os jogos de alto risco envolvendo o Porto nomeia os Árbitros que mais têm errado em seu benefício enquanto que, para aqueles que envolvem o Benfica escala os que mais têm errado em prejuízo do nosso clube, como neste caso. E é este um dos principais factores de diferenciação competitiva das equipas em confronto, contributo muitas vezes decisivo para o tão almejado título de Campeão, do qual o Porto tem sido sistematicamente beneficiado.

A alteração de ultima hora introduzida pela Comissão Eleitoral, segundo a qual, os candidatos derrotados às Presidências dos Conselhos de Arbitragem, de Justiça e de Disciplina, têm lugar nos respetivos órgãos (in CM de 11.12.10, pág. 36), demonstra, quanto a mim, a farsa deste processo eleitoral, o qual corre o risco de impugnação, como já ameaçou Lourenço Pinto. Apesar de constatarmos a tenebrosa realidade da impossibilidade de qualquer titular de qualquer órgão de qualquer entidade desportiva se manter no seu posto contra a vontade dos Dirigentes Portistas, exemplos recentes de Hermínio Loureiro e Ricardo Costa, convém, pelo menos por decoro, salvar as aparências.

Na generalidade, os projectos de Gomes e Marta não são muito diferentes, exceto, claro, no que concerne ao Conselho de Arbitragem. Enquanto Gomes apoia Vitor Pereira para o Conselho de arbitragem numa lista não independente, ou seja, negociada, presumo, pelos principais apoiantes da sua candidatura, o Marta apoia uma lista “independente” liderada por Luís Guilherme. Este, já deu mostras da sua total incompetência para o cargo quando desempenhou essas funções e, perante sucessivos e reiterados erros grosseiros de desempenho dos seus associados nos jogos da primeira liga, outra coisa não fez senão defendê-los despudoradamente, numa atitude de desafio permanente às vítimas, entre as quais se destaca o nosso Benfica.

E agora a questão central: É que, deixando o Conselho de Arbitragem a cargo da Associação dos Árbitros, entidade, quanto a mim, sem credibilidade para o efeito, como bem percebeu Dias da Cunha na sua passagem pelo Sporting, fica esvaziada a principal função da FPF, transferindo-se para os detentores do controle da APAF o controle do futebol nacional. E quem controla a APAF quem é? Naturalmente, as Associações que têm como filiados a maioria dos árbitros. E que Associações são essas quais são elas? As que têm sido o suporte do atual “sistema”!

Portanto meus amigos, nós já sabemos “de ginjeira” que, quando aparecem em qualquer área desportiva ou outra, “artistas” a afirmarem-se Benfiquistas, estamos tramados. É o caso de Pedro Proença, que já nos custou pelo menos dois campeonatos e, quanto a mim, é, também o caso do Marta.

Afinal, as aparências sempre iludem, Filipe Vieira não anda a dormir.

Um abraço a todos

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