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الأربعاء، 28 ديسمبر 2011

Egos

A reincidência do aparentemente «rancoroso» Rúben Amorim é no mínimo lamentável. Depois do episódio protagonizado na selecção em que achincalhou publicamente Jorge Jesus a troco de nada, o técnico encarnado que nos querem vender como mau condutor de homens respondeu com elevação, teve uma conversa de homem para homem com Rúben Amorim, assumiu publicamente que a lesão do atleta em 2010/2011 complicou-lhe muito as contas e ainda lhe concedeu a titularidade ao mesmo tempo que dizia publicamente que era uma forma do Rúben Amorim compreender a sua importância no plantel. Quanto à pouca objectividade das declarações de Rúben Amorim ao serviço da selecção - onde Paulo Bento «felizmente pensava de forma tão diferente» que Amorim também não calçou - não abona muito a sua tese. Agora chega-nos insubordinação e indisciplina. Não há poção mágica e o discurso curandeiro de Jorge Jesus ou de outros elementos da estrutura esbarram na intransigência da falta de senso comum de Amorim, como pressupõe a cadência de dois episódios pouco dignos da causa benfiquista. Ainda por cima de alguém que se diz benfiquista desde pequenino. O regresso de André Almeida faz pressupôr que desta feita não teremos fugas para a frente e, sendo um jogador muito diferente de Rúben Amorim, trará decerto mais vontade de estar. Quem viu Rúben Amorim com Carlos Gonçalves e quem o vê com Jorge Mendes...

Não fosse o mediatismo do Benfica o maior veículo para que o presidente do Sindicato dos Jogadores se possa pavonear, Joaquim Evangelista já manifestou disponibilidade para apoiar Rúben Amorim. Decerto – a par do que fez com Fábio Coentrão – os pseudo-argumentos nascerão como cogumelos e a hipocrisia estará omnipresente.

Enzo Pérez - «reforço de Inverno» segundo Jorge Jesus - é outro imbróglio que testará a capacidade da estrutura, obrigada que está a novo golpe de rins para colmatar a mais séria aposta para a posição de extremo direito em 2011/2012.

Em novelas que dificilmente terão finais felizes, faço votos para que haja mão-pesada e se vença o princípio da abertura de precedentes. Os tempos dispensam oportunismos de agentes FIFA, birras e egocentrismos. Tal como a máxima benfiquista.

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