Enquanto lemos na imprensa que o Benfica «perdeu» dois pontos em Braga e «falhou» o assalto à liderança, já o FC Porto parece ter efectivamente conquistado um empate aceitável em Olhão. Da mesma forma, no entretanto das acesas discussões em torno do «racismo» de Javí e das «opções discutíveis» de Jorge Jesus, ao que se acrescenta a óbvia contestação em torno de LFV, assiste-se à relativização de coisas de somenos como são cortes de energia cirúrgicos num Estádio pós-Euro 2004, ou os «problemas nas caldeiras» que não aquecem água em 60 minutos, isto tudo aparte mais uma arbitragem inquinada de Pedro Proença.
Desde os profissionais da Comunicação Social que tentam a todo o custo não ferir as sensíveis susceptibilidades dos acéfalos que diariamente se embevecem com as demagogias de Pinto da Costa e António Salvador, aos vassalos que subservientemente de cócoras obedecem às encomendas dos donos, fica-nos mais uma semana de branqueamento.
Valha-nos o desespero manifesto pela emissão de comunicados à velocidade da luz e que acabam por ser o nosso único motivo de regozijo num país sem princípios. Com o argumento gasto do «centralismo», lá serviu de justificação a pobre Confederação do Desporto (por entregar prémios a Benfica e Sporting) para ficar provado que «a melhor defesa é o ataque».
Assim, amesquinhando-se Benfica e Sporting em comunicado quanto às suas longínquas conquistas europeias entre um outro conjunto de verborreias que não importa, parece que chegámos ao apogeu - FCP e SCB já falam sem reservas a uma só voz.
E convém-lhes de facto, manter os mirones a Sul é meio caminho andado para que o que se passou no Axa passe despercebido, isso e a celeuma em torno do técnico Vitor Pereira, que porventura já não está «dentro das expectativas».
É tudo próprio de clubes de alto prestígio...
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