Bem ou mal tenho o hábito de, na impossibilidade de ver o jogo no estádio, sintonizar a Antena 1 para ouvir o relato do meu Benfica. Se acrescentar a esse pormenor que vejo o jogo na televisão em simultâneo, compreenderão portanto que sou daqueles doentes que não se preocupa com o som chegar primeiro do que a imagem, adicionando as desnecessárias palpitações contíguas ao sempre emotivo relato radiofónico. Talvez fruto destes tempos marcados pela clubite aguda no pior sentido do termo, vimos assistindo a alguns episódios degradantes que, mais do que a exclusividade do órgão de comunicação A, B ou C, parecem evidenciar um problema transversal da nossa comunicação social. Recordo a este propósito os comentários jocosos e despropositados (em off) dos jornalistas e do comentador da SportTV para com Jorge Jesus e Roberto, ou o noticiário da TSF de 29 de Agosto de 2010 com a inovadora «Roberto, que se tem dedicado nos últimos jogos à criação de aves de capoeira(...)», o qual derivando ou não de uma parte «alheia» aos quadros da estação não me permitem que desde então a sintonize.
Já hoje, para que compreendamos a degradação moral a que chegámos, os comentários monocórdicos do portista Manuel Queirós na Antena 1 deram previsivelmente lugar ao júbilo quando o SC Braga inaugurou o marcador, enquanto que por sua vez os seus colegas de emissão debatiam a decisão de Proença de uma forma tão “isenta” que até foi possível uma analogia disparatada com o Benfica «ter sido beneficiado num lance idêntico ante o Vitória de Guimarães». Isto sem que o “insuspeito” Manuel Queirós perdesse a oportunidade para dizer que o seu FCP foi espoliado este fim-de-semana num lance bem mais evidente, algo só comparável à sua auto-comiseração no Benfica-Académica como forma de justificar a sua clubite manifestada na tal expulsão de James Rodriguez no Feirense-FCP. Por muito que puxem dos galões da hipocrisia, deviam as doutas personalidades compreender de uma vez por todas que os ouvintes e os telespectadores sabem ouvir, e analisar, pelo que merecem melhor. E se se afigura como evidente que os genuínos Jorge Perestrelo e Artur Agostinho eram sportinguistas, certo é que nunca me fizeram sentir que o Benfica era uma equipa estrangeira. É a diferença entre a classe e a isenção, e o seguidismo dos mentecaptos...
Já hoje, para que compreendamos a degradação moral a que chegámos, os comentários monocórdicos do portista Manuel Queirós na Antena 1 deram previsivelmente lugar ao júbilo quando o SC Braga inaugurou o marcador, enquanto que por sua vez os seus colegas de emissão debatiam a decisão de Proença de uma forma tão “isenta” que até foi possível uma analogia disparatada com o Benfica «ter sido beneficiado num lance idêntico ante o Vitória de Guimarães». Isto sem que o “insuspeito” Manuel Queirós perdesse a oportunidade para dizer que o seu FCP foi espoliado este fim-de-semana num lance bem mais evidente, algo só comparável à sua auto-comiseração no Benfica-Académica como forma de justificar a sua clubite manifestada na tal expulsão de James Rodriguez no Feirense-FCP. Por muito que puxem dos galões da hipocrisia, deviam as doutas personalidades compreender de uma vez por todas que os ouvintes e os telespectadores sabem ouvir, e analisar, pelo que merecem melhor. E se se afigura como evidente que os genuínos Jorge Perestrelo e Artur Agostinho eram sportinguistas, certo é que nunca me fizeram sentir que o Benfica era uma equipa estrangeira. É a diferença entre a classe e a isenção, e o seguidismo dos mentecaptos...
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