O que está a matar mais ainda o futebol português

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الخميس، 29 سبتمبر 2011

O que está a matar mais ainda o futebol português

O Redmoon escreveu ontem sobre os empréstimos desregulados que matavam o futebol que eu referi nuns mails que troco com alguns benfiquistas sobre a actualidade, entre eles o GB. Com a autorização dele publico um comentário do GB nesse email e que já tinha aqui colocado mas que não sei porque desapareceu, nem os administadores sabem.

«Claro que sim, mas é apenas uma gota num oceano gigantesco do que está realmente a dar cabo do futebol e a afastar-nos das elites do Mundo e a aproximar-nos dos campeonatos como o da Roménia, de onde vem o nosso adversário ridículo de hoje.
Olhemos ao video abaixo (invistam algum do vosso tempo a ver este video):





É fácil de ver que, como em muitas outras coisas, o futebol português não deixa nada a dever a colossos históricos com provas dadas na formação como Barcelona, Ajax ou Arsenal, no que toca a matéria de formação.

No entanto, infelizmente, e como muitas outras iniciativas do futebol português (90% delas inovadas pelo Benfica) as intenções acabam por cair por terra ao esbarrarem nos regulamentos e nos negócios obscuros dos empresários.

Este tema dos empresários então é algo que enoja qualquer adepto mais atento. Basta ver o exemplo mais recente destas «movimentações obscuras» que é a chamada de Kleber (FCP) para a selecção brasileira. O brasileiro é um jogador que ainda pouco ou nada mostrou e para se valorizar e para acabar com o "frisson" da imprensa sobre a substituição do Falcão, alguém arranjou uma ida deste tipo à selecção.

Já com David Luiz aconteceu o mesmo, ao ser um jogador regular na selecção para poder ser posicionado numa transferência para Inglaterra. Depois de consumada... eclipse.
São apenas dois exemplos mais recentes que mostram que, independentemente da qualidade do jogador, há muitos outros interesses a gravitar em torno do futebol

Em Portugal é preciso haver uma verdadeira revolução, um 25 de Abril como alguém já disse em tempos, para nos voltar a colocar no caminho certo. Houve quem dissesse que o apoio do Benfica ao Fernando Gomes era com a promessa de algumas destas revoluções, mas está à vista que isso não aconteceu, nem vai acontecer nos próximos anos.

Para não matarem o futebol português é preciso mexer em duas coisas fundamentais:
- Regulamento das Competições Profissionais (Liga)
- Regulamento Disciplinar da FPF

Nos regulamentos das competições entram todas as restrições necessárias a um pequeno país como Portugal: Limitação de extra-comunitários, limitação de número de empréstimos a clubes profissionais, regulamentação das equipas B, incentivo/imposição de iniciativas sobre a formação (% do orçamento para formação, jogadores formados em Portugal impostos nos planteis, etc.), limites à "importação" de jovens extra-comunitários, etc.
Nos regulamentos disciplinares entrarão todas as vergonhas à vista de todos no actual regulamento e que sucessivamente os clubes têm evitado interferir para não ferir as susceptibilidades do Papa Corrupto. Os regulamentos actuais são propositadamente dúbios para permitir diferentes interpretações e, consequentemente, cozinhados de bastidores que, quando não resultadam na CD da Liga... resultam depois no CJ da FPF.
Manter tudo isto como está não está a matar o futebol, está sim a arrastar-nos para um nivelamento com a "2ª Divisão" do futebol Europeu, afastando-nos da "1ª Divisão" onde sempre estivemos e nos notabilizámos.

O problema é que num país e num futebol que se tem apoiado sobretudo em manobras obscuras e corruptas, quanto mais formos de "2ª Divisão", mais fácil será de estes «patrões» manterem os seus esquemas corruptos, criando dependências (genericamente financeiras) que fazem dos mais pequenos, cada vez mais pequenos e dependentes dos maiores que os alimentam.

PS- No dia que a UEFA quiser ser arrojada nas decisões que transformam o futebol num espetáculo, deixem-se de tecnologias e um número anormal de árbitros, para mudarem regras básicas como as paragens de jogo para substituções (não faz sentido parar o jogo quando há um 4º árbitro que as pode controlar), passar a duração do jogo para duas partes de 30 minutos de tempo útil (cada vez que o árbitro apita... pára o relógio), etc...»

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